13.07.2015 Views

/u~aluIrn Manuel de Macedo - rio.rj.gov.br

/u~aluIrn Manuel de Macedo - rio.rj.gov.br

/u~aluIrn Manuel de Macedo - rio.rj.gov.br

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

cantou o mais engrapado dos lundus.- Se a - modinha - fora ma1 cabida, o lundu era inteiramentefora <strong>de</strong> prop6sito.Jeranimo Ll<strong>rio</strong> arrependia-se do estouvamento da sua vaida<strong>de</strong><strong>de</strong> pai e olhava severo para a menina In&, que s6 via Isidoro.Mas a inoc&ncia, a grap e a beleza <strong>de</strong> uma jovem t&m privil4giosquase ilimitados.0 lundu cantado por ln&s foi revolta feliz contra a etiqueta.0 vice-rei pas-se a rir, a assembldia a aplaudir, e a cantora animadapelos aplausos, redo<strong>br</strong>ou <strong>de</strong> grapa e <strong>de</strong> sainete, e <strong>de</strong>ixou o cravo no meio<strong>de</strong> uma revolupb <strong>de</strong> alegria, em que o Con<strong>de</strong> da Cunha nk era o menosrevoltoso.Mas nesse momento o sino <strong>de</strong> Sb Bento anunciou meii-noite.- Meia-noite! disse o vice-rei com uoz forte e severa.Toda a socieda<strong>de</strong> se conteve e guardou silancio respeitoso.0 Con<strong>de</strong> da Cunha em p6 no meig da sala. continuou, falandograve e solenemente:- Come~a o novo dia; o <strong>de</strong> ontem toi <strong>de</strong> festa e <strong>de</strong>vopb ao san-to do s6u, e ao nome abenpoado <strong>de</strong> El-Rei rneu senhor; o <strong>de</strong> hoje, que principiaagora, na"o 6 mais <strong>de</strong> festas, nem <strong>de</strong> folguedos; 4 <strong>de</strong> justiqa, e <strong>de</strong> castigoaos culpados.A companhia enregelara-se e tremia diante do <strong>de</strong>sp6tico vice-reique falava assim.- Senhor Tenente-Coronel do regimento novo! <strong>br</strong>adou sinistroo Con<strong>de</strong> da Cunha, chamando.0 tenente-coronel confuso e perturbado aproximou-se do vicereique Ihe falou em voz baixa, e quando acabou <strong>de</strong> ouvi-lo, avantpu triste ecompungidamente para o ajudante oficial-<strong>de</strong>-sala, e diante <strong>de</strong> toda a assembl6iasurpresa, disse-lhe:- Senhor Tenente-Coronel Alexandre Cardoso <strong>de</strong> Meneses, entregue-mea sua espadat Estd preso por or<strong>de</strong>m do Senhor Vice-Rei Con<strong>de</strong> daCunha.Alexandre Cardoso tramulo e Ilvido <strong>de</strong>sembainhou a espada, entregou-aao tenente-coronel do regimento novo, e perguntou:- Posso saber para on<strong>de</strong> vou ser conduzido?. . .- Para a fortaleza <strong>de</strong> Santa Cruz e incomunic6vel at4 segundaor<strong>de</strong>m.- E o meu crime?. . .0 vice-rei <strong>de</strong>u um passo para aquele que <strong>de</strong>s<strong>de</strong> esse momento<strong>de</strong>ixava <strong>de</strong> ser o seu ajudante oficial-<strong>de</strong>-sala, e disse:- 6 um acervo <strong>de</strong> crimes.0 preso nb respon<strong>de</strong>u; mas simulando forpa <strong>de</strong> lnimo que real-

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!