13.07.2015 Views

/u~aluIrn Manuel de Macedo - rio.rj.gov.br

/u~aluIrn Manuel de Macedo - rio.rj.gov.br

/u~aluIrn Manuel de Macedo - rio.rj.gov.br

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

- Responda, quern pergunta.- Posso eu adivinhar?- Como fada que 6.Maria sorriu:- Pois bern, disse ela; ensaiarei urn sortilegio. . .E <strong>de</strong>itando no dice algurnas gotas <strong>de</strong> vinho, fingiu que rnurmuravapalavras cabalisticas, <strong>de</strong>pois tocou corn os IAbios no vinho, e exclarnou:- Vejo longe daqui, e B a v6s que eu vejo, senhores oficiaisrec6rn-chegados!- E entb?- Jogastes a banca at6 as <strong>de</strong>z horas da noite; o senhor tenentecoronelAlexandre Cardoso ganhou rnais <strong>de</strong> mil cruzados; rnau sinal; feliz nojogo, infeliz no arnor.- Sinistro egouro!- Saistes a correr a cida<strong>de</strong> e a visitar os presepes; tenente Gon-qalo Pereira, nb foi <strong>de</strong>cente nem digno que na la<strong>de</strong>ira <strong>de</strong> Santo Antbnioa<strong>br</strong>apsses forp urna rnulher <strong>de</strong> rnantilha: recebeste justo castigo nas risa-das dos teus arnigos, quando <strong>de</strong>sco<strong>br</strong>indo o rosto da vitirna, encontraste emvez <strong>de</strong> urn fresco sernblante <strong>de</strong> mop, a cara enrugada <strong>de</strong> urna velha.- Ah! urn espigo nos seguiu!. . .- Poupo-vos a rnuito rnais que estou vendo e que pu<strong>de</strong>ra dizer, eagora vos observo na vossa ultima estaqb. . .- On<strong>de</strong>?- HA apenas urna hora, no pAtio do convent0 da Ajuda.0s oficiais comecavarn a perturbar-se.- Ali Alexandre Cardoso estava ernbevecido a contemplar urndos dois li<strong>rio</strong>s. . . feliz no jogo, infeliz no arnor. . . o li<strong>rio</strong> indiferente n bpendia para ele, que perdido e cego na"o viu, nb soube ver, se bern perto paraalgu6rn a furto pendia o li<strong>rio</strong>. . . eu tarnb6m nk sei se houve pendor.. .mas e tb natural. . .Alexandre Cardoso f ingiu sorrir; mas estava confundido.- E saber rnuito e at6 <strong>de</strong>mais! disse o tenente Gonwlo Pereira.- Se eu sou fada! respon<strong>de</strong>u sern olhar o interruptor a soberbarnoqa.Depois continuou:- As freiras davarn motes, e os poetas glosavarn. . .- Basta. . . basta. . .- N k; agora hei <strong>de</strong> ir at6 o firn, e hei <strong>de</strong> dizer-vos o que na"o sabeis,ernbora estivesseis IA, e eu n50 saisse daqui.- Ouqamo-la, disse Alexandre Cardoso, seriarnente.Maria cornpreen<strong>de</strong>u a serieda<strong>de</strong> do oficial-<strong>de</strong>-sala, e sern cons-

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!