/u~aluIrn Manuel de Macedo - rio.rj.gov.br

Em sua afli~Zo pela perda dos importantes documentos Cleliohias contava com o auxiiio energico e com as provid6ncias do ajudanteoficial-de-sala, por certo muito interessado em reaver papeis que podiamcompromet6-lo gravemente.Afrontando pois certas convenibncias o velho usurarid foi bater Aporta da casa da bela cortesa", e deu o seu nome ao escravo que Iha abriu, declarandoque procurava o senhor Tenente-Coronel Alexandre Cardoso paraneg6cio urgentissirno, e da maior delicadeza.Dai a breves instantes recebeu ordem para subir e esperar na sala;mas pouco esperou; porque Maria apareceu-lhe com todo o esplendor de suavoluptuosa formosura, trazendo soltos os longos e anelados cabelos e umsimples vestido branco, apertado ao pescoqo, mas amplo e sem prisdes, COmofraca e dnue nuvem a cobrir corn urn v6u provocador os encantos deuma fada.Cl6lio hias apesar de velho estremeceu 5 apariqlo daquele prod@iode beleza.A voz de Maria de. . . era suave e encantadora, como era belo oseu rosto e se adivinhava admirhvel de perfeiqa"~ o seu corpo.Sorrindo-lhe meigaflente, ela disse a Clelio bias:- Alexandre Cardoso esqueceu-se hoje de mim; eu porbm nbo esqueqo nunca, e velo sempre pelos seus interesses; chegari daqui a pouco,ou viri amanha" despertar-me para almoqar comigo. . .Clelio frias mostrou-se contrariado, e levantava-se para sair.- Por que se incomoda? perguntou-lhe a cortesl.- Eu precisava falar-lhe jd.- Jh 6 impossivel; se Ihe apraz espero-o aqui, que ele hB de virainda esta noite, ou amanha" pela manha", pois nunca me falta; se isso o constrange,incumba-me do seu recado: eu sei dos neg6cios de Alexandre. . . faltou-lhehoje, e a mim tambbm, algum dinheiro. . . na'o ignoro o que se pas-