DiscosCom “Overcoat Heat” aquilo queeram indícios e ecos remotos adquire<strong>um</strong>a forma sensível e comunicante,capaz <strong>de</strong> ultrapassar resistências.Magnífico. Vítor BelancianoMenomenaMinesCity Slang; distri. PopstockmmmmnFalar <strong>de</strong> indie-rock apropósito dosMenomena é comochamar arvoredo a<strong>um</strong>a floresta cheia<strong>de</strong> árvores <strong>de</strong>genealogia <strong>de</strong>sconhecida, espinhos,lianas, pequenos animais e cascatassecretas que criam constantesencruzilhadas. Tal como a capa <strong>de</strong>“Mines” ostenta, a beleza <strong>de</strong>stamúsica resi<strong>de</strong> no encontro entremateriais opostos, no quebrado doapolíneo: guitarras que surgem e<strong>de</strong>saparecem, linhas <strong>de</strong> baixosibilantes que logo se enleiam como<strong>um</strong>a serpente ao redor da presa, <strong>um</strong>apercussão que recusa o simplesmarcar passo e impõe a suapresença. Experimentemoscomparar “Taos” com “Five littlerooms”. A primeira vive <strong>de</strong> <strong>um</strong> rifftal como oMenomena: <strong>um</strong> pequeno puzzleSenhor Jimmy Page nosensinou, bateria pujante e músculo.Isto antes da paragem – <strong>de</strong>pois vêmcordas em fundo, <strong>um</strong>a espécie <strong>de</strong>guitarra esquizói<strong>de</strong> sufocante, <strong>um</strong>aparte só ao piano, coros e aindametais, em cinco minutos quelembram uns Spiritualized sem Deusnem droga (pensando bem, estaúltima <strong>de</strong>scrição não soa bem). “Fivelittle rooms” tem como âncoracentral espasmos <strong>de</strong> saxofone, <strong>um</strong>baixo obsessivo, percussões quepingam e pingam, antes <strong>de</strong> cadainstr<strong>um</strong>ento resolver esquecer a suafunção e – como dizia a velha piada– tocar cada <strong>um</strong> para seu lado à modado jazz (n<strong>um</strong> magnífico momento).Tudo se torna mais complicado sereferirmos que em “Queen blackacid” a voz lembra Damon Albarn. OsMenomena conseguem ser sinfónicossem serem pomposos, fragmentadossem parecerem <strong>um</strong>a manta <strong>de</strong>retalhos, melódicos sem seremchoninhas e rockam sem seremgrunhos. É <strong>um</strong> pequeno puzzle queusa vez após vez as mesmas peças(coros, riffs, pianos martelados,metais, cordas, linhas <strong>de</strong> baixocomplexas, paragens, muito trabalho<strong>de</strong> timbalões) mas nunca na mesmaor<strong>de</strong>m. No fim nada encaixa, masninguém se importa. João BonifácioMaxim<strong>um</strong> BalloonMaxim<strong>um</strong> BalloonDGC, distri. Nuevos MediosmmmnnO disco <strong>de</strong> estreia <strong>de</strong>Dave Sitek – músiconos TV On TheRadio e produtorrequisitado (ScarlettJohansson, YeahYeah Yeahs, etc.) – a solo é <strong>um</strong>objecto que não se enquadra notípico álb<strong>um</strong> em nome próprio. Sitekjá experimentou cantar, mas nestascanções preferiu entregar omicrofone a vozes que vão do“rapper” Theophilus London aomonstro sagradoDavid Byrne, passandopelos companheiros <strong>de</strong>banda. O método temméritos e <strong>de</strong>svantagens.Sem este espírito<strong>de</strong>scomprometido,seria difícil ter nomesmo disco Byrne,n<strong>um</strong>a “funkalhada”esguia a lembrar osseus (extintos)Talking Heads n<strong>um</strong>a“jam” com TomJones (“ApartmentWrestling”), KarenO, dos Yeah YeahYeahs, doce,docíssima, em“Communion”,canção paraaninhar nainvernia, e o festimrítmico <strong>de</strong> “Groove me”.Estes são os méritos,mas há <strong>de</strong>svantagens. Adiversida<strong>de</strong> resulta n<strong>um</strong>objecto algo incoerente, oque se perdoar-se-ia se ascanções estivessem todasao nível das já citadas.Não estão: Kyp Malone,dos TV On The Radio,entra no funk emimplosão (e com alg<strong>um</strong>do negr<strong>um</strong>e da banda <strong>de</strong>origem) <strong>de</strong> “Shakedown”,mas não impressiona, eas canções com HollyMiranda e AmbrosiaParsley são inofensivas o<strong>um</strong>esmo soporíferas (paraalém <strong>de</strong> não encaixaremna toada festiva doálb<strong>um</strong>). Com estesConcertosMaxim<strong>um</strong> BalloonJazzDowntownno PortoJazz intenso, exploratório,aberto e espiritual.Rodrigo AmadoDaniel Carter + William Parker+ Fe<strong>de</strong>rico UghiCom Daniel Carter (saxofonee piano), William Parker(contrabaixo), Fe<strong>de</strong>rico Ughi(bateria).Porto. Culturgest. Avenida dos Aliados, 104 - Edifícioda CGD. 6ª às 22h00. Tel.: 222098116. 5€.Comissariado pelos imparáveis FilhoÚnico, este espectáculo junta trêsdas mais genuínas e <strong>de</strong>stacadasfiguras do downtown nova-iorquino;o saxofonista Daniel Carter, ocontrabaixista William Parker e obaterista Fe<strong>de</strong>rico Ughi. DanielCarter (saxofone alto e piano) é <strong>um</strong>daqueles raros músicos que sedistancia <strong>de</strong> tudo o que não tenharealmente a ver com a música. Paraele só isso interessa – tocar, partilharo momento com outros músicos ecomunicar através da música. É <strong>um</strong>saxofonista extraordinário, capaz <strong>de</strong>comunicar a mais extrema e puraemoção, e as suas participaçõesalargam-se a projectos tão variadoscomo Anti-Pop Consorti<strong>um</strong> ou Yo LaTengo.William Parker (contrabaixo)quase dispensa apresentações,sendo <strong>um</strong> dos mais po<strong>de</strong>rosos eversáteis improvisadores emactivida<strong>de</strong>. Fe<strong>de</strong>rico Ughi, o mais<strong>novo</strong> dos três, divi<strong>de</strong>-se entre aactivida<strong>de</strong> da sua editora, a 577records, e <strong>um</strong>a série <strong>de</strong> interessantesprojectos em que participa comobaterista. Juntos, gravaram em 2006“The Dream”, registo que nos dá aspistas para o que iremos ouvir noauditório da Culturgest – jazzintenso, exploratório, aberto eespiritual.Três das mais <strong>de</strong>stacadas figurasdo downtown nova-iorquino; o saxofonista DanielCarter, o contrabaixista William Parkere o baterista Fe<strong>de</strong>rico UghiClássicaConcertocoreográficonaGulbenkianEm “Quatro Elementos-Quatro Estações”, commúsica <strong>de</strong> Rebel e Vivaldi,os instr<strong>um</strong>entistas daAka<strong>de</strong>mie für Alte MusikBerlin são parte activa dacoreografia <strong>de</strong> Juan <strong>de</strong>Garaio Esnaola.Cristina Fernan<strong>de</strong>sQuatro Elementos-QuatroEstaçõesAka<strong>de</strong>mie für Alte Musik BerlinAdriadne Daskalakis (violino)Juan Kruz Diaz <strong>de</strong> Garaio Esnaola(coreógrafo, bailarino)Lisboa, Gran<strong>de</strong> Auditório Gulbenkian, dia 21, às 21h.N<strong>um</strong> dos seus discos recentes aAka<strong>de</strong>mie für Alte Musik Berlin, <strong>um</strong>adas orquestras barrocas <strong>de</strong> topo doactual panorama internacional, e aexímia violinista Midori Seilercombinam as “Quatro Estações”, <strong>de</strong>Vivaldi, com a música <strong>de</strong> “OsElementos”, bailado composto porJean-Féry Rebel em 1737. A gravaçãosurgiu na sequência <strong>de</strong> <strong>um</strong>a série <strong>de</strong>concertos com coreografia einterpretação do bailarino Juan Kruz44 • Sexta-feira 17 Dezembro 2010 • Ípsilon
NicholasKraemerdirige oMessias,<strong>de</strong> Han<strong>de</strong>lFrancisca aCortesão, o,acompanhada adas fieis isTroutsMariana aRicardoe ManuelDordioVERA MARMELODiaz <strong>de</strong> Garaio Esnaola produzidospelo Radialsistem Berlim (espaçocriativo para as artes aberto em2006) e registados pela HarmoniaMundi n<strong>um</strong> DVD <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> sucesso.No dia 21, às 21h, este espectáculofora do com<strong>um</strong>, intitulado “QuatroElementos-Quatro Estações”,po<strong>de</strong>rá ser visto na Gulbenkian,contando com a participação daviolinista grega Adriadne Daskalakis,que substitui a anteriormenteanunciada Midori Seiler. Estarecriação musical da Natureza e dosseus ciclos inicia-se com a criação domundo evocada pelo “Caos”retratado com ousadia no primeiroandamento da obra <strong>de</strong> Rebel etermina com a sua <strong>de</strong>cadência. Osinstr<strong>um</strong>entistas da orquestra sãoparte activa da coreografia e daconstrução do espaço cénico e arelação entre o movimento e amúsica e entre o bailarino e osinstr<strong>um</strong>entistas culmina n<strong>um</strong>a forteinteracção teatral entre Esnaola e aviolinista solista.Nascido em 1966 em Legazpi(Espanha), Juan Garaio <strong>de</strong> Esnaola émembro da companhia Sasha Waltzand Guests, na qual colabora comobailarino, assistente, ensaiador,coreógrafo e director musical <strong>de</strong>vários projectos. A sua formaçãoparalela na área da dança e damúsica (estudou no ConservatórioSuperior <strong>de</strong> San Sebastián e naAca<strong>de</strong>mia <strong>de</strong> Música Antiga <strong>de</strong>Amesterdão, tendo também <strong>um</strong>acarreira como contratenor ecompositor) tem conduzido adiversas experiências que combinama voz, o movimento e a criaçãomusical como suce<strong>de</strong> em “ArsMelancholiae”, espectáculo estreadoem Berlim em 2008, no qual dirige ecoreografa cinco bailarinos quecantam ao vivo canções compostaspelo próprio Esnaola a partir <strong>de</strong>textos <strong>de</strong> Shakespeare, Bau<strong>de</strong>laire,Rilke, Pessoa e Cioran, entre outros.O regressodo MessiasMessias, <strong>de</strong> Han<strong>de</strong>lOrquestra Metropolitana <strong>de</strong> LisboaCoro Sinfónico Lisboa CantatJoana Seara, Martin Oro, ThomasWalker, Hugo Oliveira (cantoressolistas), Nicholas Kraemer(direcção musical)Lisboa, Centro Cultural <strong>de</strong> Belém, dia 19, às 17h.Pela sua temática e por tradição, aoratória “Messias”, <strong>de</strong> Han<strong>de</strong>l, é<strong>um</strong>a obra recorrente em concertosalusivos ao Natal e à Páscoa. No dia19, no Centro Cultural <strong>de</strong> Belém, aOrquestra Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa(OML) e o Coro Sinfónico LisboaCantat apresentam a sua versão<strong>de</strong>sta partitura em colaboração com<strong>um</strong> criterioso conjunto <strong>de</strong> solistas,que inclui dois jovens cantoresportugueses actualmente a fazercarreira internacional (a sopranoJoana Seara e o barítono HugoOliveira) e os conceituados MartínOro (contratenor) e Thomas Walker(tenor). Com direcção <strong>de</strong> NicholasKraemer, o concerto dá seguimentoao projecto <strong>de</strong> apresentação <strong>de</strong> trêsobras maiores do século XVIII pelaOML e pelo Coro Lisboa Cantat,iniciado com “A Criação” <strong>de</strong> Haydnno ano passado. Em Março <strong>de</strong> 2011prosseguirá com “As Estações”,também <strong>de</strong> Haydn.Quando o Han<strong>de</strong>l morreu, o“Messias” já tinha sido interpretadopelo menos 56 vezes e a obra nuncasaiu do repertório <strong>de</strong>s<strong>de</strong> então. Foi aoratória que mais contribuiu para afama do seu autor ainda que a suaherança interpretativa nos séculosXIX e na primeira meta<strong>de</strong> do séculoXX não coincida com as visões quetemos hoje graças às práticashistóricas da música antiga. O“Messias” era sobretudo conhecidoatravés da orquestração <strong>de</strong> Mozart eassociado a <strong>um</strong> estilo pomposo quefazia uso <strong>de</strong> opacas massas vocais einstr<strong>um</strong>entais. Antes das abordagenshistoricamente informadas não teriatalvez sido possível a afirmação domaestro Paul McCreesh, que<strong>de</strong>fen<strong>de</strong> que “o Top 10 das oratórias<strong>de</strong> Han<strong>de</strong>l é tão grandioso e variadocomo as nove sinfonias <strong>de</strong>Beethoven.” A OML usará,obviamente, instr<strong>um</strong>entosmo<strong>de</strong>rnos, e o Coro Lisboa Cantatapresenta-se na sua dimensãosinfónica (com <strong>um</strong> tamanhocomparável aos gran<strong>de</strong>s coros quecantavam a obra no século XIX e nãoàs formações mais reduzidas dotempo <strong>de</strong> Han<strong>de</strong>l), mas oconhecimento estilístico da músicabarroca da parte do maestroNicholas Kraemer, cuja formaçãoinicial foi a <strong>de</strong> cravista, promete <strong>um</strong>asolução <strong>de</strong> compromisso. C.F.PopA aventura<strong>de</strong> Tim no circoTim & Companheiros<strong>de</strong> AventuraLisboa. Coliseu dos Recreios. R. Portas St. Antão, 96.6ª às 22h00 (portas abrem às 21h). Tel.:213240580.22,5€ a 30€. Camarotes: 100€ a 150€.M/3.Primeiro foi no Coliseu do Porto,hoje chegam ao <strong>de</strong> Lisboa. Tim, dosXutos, e os seus Companheiros <strong>de</strong>Aventura (Rui Veloso, Vitorino eCeleste Rodrigues, essa mesma, afadista, que é irmã <strong>de</strong> Amália)fecham com <strong>um</strong> gran<strong>de</strong> concerto nacapital a primeira fase <strong>de</strong> <strong>um</strong>aaventura que começou há três anos,que foi preciso “remontar a banda. Etambém havia <strong>de</strong> a i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> que eutivesse <strong>um</strong> espectáculo mais pertodo público.” Para isso, Tim quisfazer “<strong>um</strong> estágio”. Arranjaram <strong>um</strong>sítio, que foi o Braço <strong>de</strong> Prata. “Nãoqueria <strong>um</strong> solo completo, queriatocar com <strong>um</strong> músico ou outro,<strong>de</strong>pois logo se via o que acontecia. Eaí aparecem os vários músicos quese vão juntando e que <strong>de</strong> há trêsanos para cá fazem a banda”, vindos<strong>de</strong> grupos como os Sétima Legião,Madre<strong>de</strong>us, Trovante e outros. Umano <strong>de</strong>pois, quando se juntaram <strong>de</strong><strong>novo</strong> no Braço <strong>de</strong> Prata para festejar,viram que faltava qualquer coisa. “Oque faltava era o nervoso, porque acoisa estava feita.” Lembrou-seentão <strong>de</strong> <strong>de</strong>safiar Rui Veloso, <strong>de</strong>poiso Mário Laginha (“temo-nos cruzadovárias vezes e a sala tem <strong>um</strong> pianobom”) e o grupo acabou porcompor-se com Vitorino e comCeleste Rodrigues (“o baterista, queé o filho do Kalú, cost<strong>um</strong>a dizer queela é a mais punk <strong>de</strong> todos”). Quatronomes mais a juntar a <strong>um</strong> grupo <strong>de</strong>músicos que já ganhara coesão notempo. “Companheiros <strong>de</strong>Aventura”, o nome, veio da canção“A<strong>de</strong>us ó Serra da Lapa”, <strong>de</strong> JoséAfonso. E assim gravaram <strong>um</strong> disco,<strong>de</strong> nome homónimo, e fizeram-se àestrada. “Em si”, diz Tim, “isto po<strong>de</strong>não ter <strong>um</strong> objectivo estético muitomarcado, mas tem <strong>um</strong> objectivoconcreto que é usufruir do facto <strong>de</strong>estarmos vivos, tocarmos juntos,gostarmos uns dos outros,po<strong>de</strong>rmos tocar músicas que não as<strong>nossa</strong>s <strong>de</strong> todos os dias, po<strong>de</strong>rmostrocar <strong>de</strong> lugar no palco.” Essa trocajá começou a alargar-se e po<strong>de</strong> vir aAgendaSexta 17Mísia + Guilla<strong>um</strong>e & The CoutuD<strong>um</strong>onts + Rui Vargas & AndréCascais + Leonaldo <strong>de</strong> Almeida +Mário Valente & Zé Pedro MouraLisboa. Lux Frágil. Av. Infante D. Henrique -Armazém A (Cais da Pedra a Santa Apolónia). 6ª às22h00. Tel.: 218820890. 15€.Inicialmente previsto para 5Novembro.Orquestra Sinfónica do PortoCasa da MúsicaDirecção Musical: Neil Thomson.Porto. Casa da Música. Pç. Mouzinho <strong>de</strong>Albuquerque. 6ª às 21h00.Sáb. às 18h00. Tel.:220120220. 17€. Jantar-concerto: 30€.Na Sala Suggia. Fantasia <strong>de</strong> Natal.Paint MeDe Stephen Plaice (libreto).Encenação: Rui Horta.Coreografia: Rui Horta. DirecçãoMusical: Joana Carneiro. ComRaquel Camarinha, EduardaMelo, João Rodrigues, Job Tomé,Patricia Quinta, Hugo Oliveira.Com Orquestra SinfónicaPortuguesa. Compositor:Luís Tinoco.Lisboa. Culturgest. Rua Arco do Cego - Edifício daCGD. 6ª e Sáb. às 21h30. Tel.: 217905155. 25€(sujeito a <strong>de</strong>sconto).No Gran<strong>de</strong> Auditório. M/12.Ver texto págs. 28 e segsDead Combo & Royal Orquestradas CaveirasLisboa. MusicBox. R. Nova do Carvalho, 24 - Cais doSodré. 6ª às 00h00. Tel.: 213430107. 10€.Apresentação <strong>de</strong> “LusitâniaPlayboys”.ENRIC VIVES-RUBIOter mais nomes e mais discos. Parajá, juntou-se ao grupo TeresaSalgueiro, que esteve no Porto eestará hoje em Lisboa, n<strong>um</strong> palcoon<strong>de</strong> cada <strong>um</strong> tem direito a quatrotemas, alguns partilhados. “Aqui vaiser quase único porque o coliseu jáestá preparado para o circo e nósvamos estar no meio da arena. Porisso acho que este espectáculo aindavai ser mais compartilhado pelopúblico.” Nuno PachecoMinta & The Brook Trout19 <strong>de</strong> Dezembro, 18h Teatro da Luz, Largo da Luz,Carni<strong>de</strong>; tel.: 217 120 600. Bilhetes a 7 euros (vendaantecipada, nas lojas Flur e Matéria Prima) e 10euros no próprio dia.Minta & The Brook Trout, ou seja,Francisca Cortesão, acompanhadadas fieis Trouts Mariana Ricardo eManuel Dordio. Ou seja, a autoraem2009 <strong>de</strong> “Minta & The BrookTrout”, álb<strong>um</strong> <strong>de</strong> melodiasoutonais, coração quente eatenção tão terna quantoobsessiva àquilo que marca a<strong>nossa</strong> vidaSábado 18MGMTLisboa. Praça <strong>de</strong> Touros do Campo Pequeno. CampoPequeno. Sáb. às 21h00 (portas abrem às 20h). Tel.:217820575. 30€ a 33€.Apresentação <strong>de</strong> “Congratulations”. ns”.Ver texto págs. 22 e segsJean-Guihen QueyrasLisboa. Fundação e Museu Calouste Gulbenkian.Avenida <strong>de</strong> Berna, 45A. Sáb. às 19h00. Tel.:217823700.15€ a 25€.No Gran<strong>de</strong> Auditório.The Legendary TigermanGuarda. Teatro <strong>Municipal</strong> da Guarda. Rua BatalhaReis, 12. Sáb. às 21h30. Tel.: 271205241. 10€.No Gran<strong>de</strong> Auditório. Apresentação<strong>de</strong> “Femina”.Mão Morta + Talamasca + TechTwist + TamirisPorto. Hard Club. Praça do Infante, 95 - MercadoFerreira Borges. Sáb. às 22h00. 15€.Na Sala 1. Apresentação <strong>de</strong> “Pesa<strong>de</strong>lo<strong>de</strong> Peluche”.MazganiMaia. Tertúlia Castelense. R. Augusto Nogueira daSilva, 779. Sáb. às 23h30. Tel.: 229829425. 6€.Apresentação <strong>de</strong> “Song of Distance”.Bernardo SassettiLisboa. Trem Azul Jazz Store. R. do Alecrim 21 A. Sáb.às 21h30. Tel.: 213423141. 10€.Ébano e Marfim Piano Festival.Domingo 19Coro e Orquestra Barroca Casa daMúsicaDirecção Musical: Paul Hillier.Porto. Casa da Música. Pç. Mouzinho <strong>de</strong>reflectida na vida do outro (questão<strong>de</strong> sempre, esta das glórias e dasdores do amor).Domingo, no Teatro da Luz, emCarni<strong>de</strong>, Lisboa, a Minta que vivero<strong>de</strong>ada <strong>de</strong> Laura Viers, GillianWelch ou Tom Waits mostrarácanções do álb<strong>um</strong> <strong>de</strong> estreia ecanções <strong>de</strong> álbuns futuros. Mostraráa sua música em ambientenecessariamente diferente.Chamam-lhe <strong>um</strong> concerto especial etêm fundadas razões para isso. Minta& The Brook Trout não estarãosozinhos. Com eles, chegarão obaterista Nuno Pessoa e <strong>um</strong>a rodaviva<strong>de</strong> companheiros em estúdio eestética como Márcia Santos,Noiserv, João Cabrita, WalterBenjamin e BlackBambi. Umamatiné (o início está marcadopara as 18h) que não seesgotará na memóriados presentes: oconcerto serágravado paraposterior edição nasérie OptimusDiscos. M.L.A primeiraópera <strong>de</strong>Tinoco naCulturgestAlbuquerque.ue Dom. às 18h00. Tel.: 220120220. 11€.Na Sala Suggia. Concerto <strong>de</strong> Natal- obras <strong>de</strong> Monteverdi, Buxtehu<strong>de</strong>,Corelli e Mozart.Mafalda ArnauthAlmada. Fnac (Almada Fór<strong>um</strong>). Caminho<strong>Municipal</strong> 1101 - Vale <strong>de</strong> Mourelos. Dom. às 17h00.Tel.: 707313435. Entrada livre.Apresentação <strong>de</strong> “Fadas”.Segunda 20Harlem Gospel ChoirLisboa. Coliseu dos Recreios. R. Portas St. Antão,96. Sáb. às 21h30 (portas abrem às 20h30). Tel.:213240580. 18€ a 35€. Camarotes: 180€ a 198€.M/6.Já cantaram com Paul McCartney,Gorillaz, Diana Ross. Já cantarampara Barack Obama. E jáencantaram Portugal, que no anopassado esgotou salas para os ver. Aespiritualida<strong>de</strong> das vozes do HarlemGospel Choir abre alas para aquadra que aí vem, com concertosem Ílhavo (18 <strong>de</strong> Dezembro), Lisboa(20) e Porto (21).David FonsecaLisboa. Teatro <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> S. Luiz. R. Antº MariaCardoso, 38-58. 2ª, 3ª, 4ª e 5ª às 18h30. Tel.:213257650. 15€.No Jardim <strong>de</strong> Inverno. “U KnowWho I Am - one man, a thousandinstr<strong>um</strong>ents and a Polaroid”.Terça 21Harlem Gospel ChoirPorto. Coliseu do Porto. R. Passos Manuel, 137. 3ªàs 21h30. Tel.: 223394947.25€ a 28€.M/6.Ípsilon • Sexta-feira 17 Dezembro 2010 • 45