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1 O INÍCIO DO SÉCULO - Feevale

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54Mesmo limitando a 75 o número de modelos apresentados nos desfiles, reduzindo anoite, abreviando o dia e recorrendo a todas as possibilidades, a alta-costuraparisiense irá sobreviver. Atrás dela, encontra-se todo um setor profissional quejamais, em tempo algum, deu tamanha prova de sua capacidade de adaptação(BAU<strong>DO</strong>T, 2002, p. 109).O Conselho do Comércio controlava o fornecimento de vestuário e reduziam-se osestoques de tecidos nos varejos através de ordens de restrição por categoria de produto. Desdeo início passa a ser incentivada a reciclagem de vestidos antigos. Mulheres criativasreutilizavam roupas antigas para criar novos modelos, surgindo assim novos estilos, como oRobe à Mille Morceaux 39 , que era um vestido feito de varias partes tiradas de trajes velhos,fazendo uma composição multicolorida (MENDES; HAYE, 2003).Fonte: MENDES; HAYE, 2003.Figura 22: Campanha da época indicando três formas de combinar dois vestidos velhosEm 1943, o governo organiza uma campanha chamada de Make Do and Mend, ouseja, aproveite o que tem e conserte para servir. De acordo com Jones (2005), esta campanhaincentivava a reciclagem das roupas para que pudessem ser usadas por mais tempo e assimconseguir enfrentar o racionamento durante a Guerra. A imprensa apoiava a campanha e aindadava dicas de como, com o mínimo de recursos, manter a boa aparência. Inclusive a Vogue,que sempre dedicava suas edições à moda de luxo, incentivava a campanha do governo.39 Do francês: vestido de mil cortes.

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