17BIBLIOGRAFIAANCIÃES, Alfredo Ramos, O Museu dos CTT, Lisboa: Arquivo UNL, 1988/1989. Disponíveltambém em Arquivo do Grupo dos Amigos do Museu <strong>das</strong> Comunicações.ANCIÃES, Alfredo Ramos.FIRMINO, Maria Glória, Testemunhos Orais.FIRMINO, Maria Glória, António Mora Ramos, 2º Conservador – Chefe do Museu dos CTT,( 1952-1958).FIRMINO, Maria Glória, Luís Trindade.SANTOS, Alva, «O museu da Génese à Fundação», in revista Códice , ano X, série II, 2007,anual, número quatro.CTT, CDI. O Museu dos CTT, Pequena história desde a sua fundação até à actualidade, Lisboa,SEP – CTT, 1975.CTT, Jornal dos CTT e TLP, nº 13, Abril 1989.CTT, O Museu dos CTT Português, Lisboa, Serviços Culturais dos CTT, 1973.Exposição temporária de folhas ilumina<strong>das</strong> de Francisco Sá Nogueira, no Museu dos CTT, na Rua D. Estefânia, Lisboa, acervo iconográfico da FPC.No Sector Postal, destaca-se o trabalho de D. Maria da Guia,no registode fichas e no inventário do material.No Sector Filatélico e Artístico, tanto a dedicação, o empenho e acientifícidade do trabalho da D. Filomena Ferrão, evidenciadoscom a montagem de selos para exposição, como o perfeccionismodo Sr. Daniel Almeida, no que respeita a registo e arquivo de selos,constituiram-se em correntes de átomos transformadores do devir.O contributo do arquitecto Luz Correia, que introduziu uma novaimagem e uma nova política na vertente artística, constituíu <strong>mais</strong>um pilar <strong>das</strong> pontes culturais a partir <strong>das</strong> quais o Museu se vem prolongando.Tendo ingressado no Museu dos CTT em 1974, consciente<strong>das</strong> escassas possibilidades económicas do Museu e mesmocondicionado pelas instalações, acreditou nos objectivos pedagógicosdo Museu e apostou na dinâmica de projectos inovadores,fazendo com fosse visível a dinâmica do Museu dos CTT, nessaépoca convidado a fazer parte da APOM – Associação <strong>Portuguesa</strong>de Museus. A convite de Luz Correia, vários artistas gráficoscolaboraram na elaboração de cartazes, vinhetas e edições depublicações, cujo sucesso se estendeu à Direcção da Filatelia dosCTT.Com saberes e aptidões multifaceta<strong>das</strong>, colaborou empenhadamentenas diversas áreas do Museu, instalações para restauros,arranjos e beneficiação de peças diversas, telefones, telégrafo eaté nas próprias diligências. A ele se deve o calcetamento do logótipodos Correios, no passeio da rua onde se situava o Museu.Sem fazer crónica ou história, mas no propósito de laurear aquelescujo mérito deveria ter sido coroado, relembramos que tambémao Sr. Luís Trindade se deve a concepção do equipamento e montagemda exposição permanente, bem como a ilustração de pagelase decoração de selos. Regista-se a colaboração eficiente do pessoalda Secretaria, em especial da D. Ilda Franco. E entre os várioscolaboradores, não colocados no Museu, destacamos o trabalhodo arquitecto Martins Barata, com publicações e quadros a óleoe a contribuição do Sr. Rosário Silva, sobretudo com os azulejos dafachada do Pavilhão da Mala-Posta. Acácio Santos e Vasco Lapa ficarãopara sempre connosco na concepção e edição de publicaçõese montagem de exposições.«Quando nos detemos nesta matéria, confrontados com a históriade vida do nosso Museu e dos intervenientes que nos legaramnão só um património de objectos, mas toda uma escola de condutae aprendizagem, damo-nos conta de como as pessoas envolvi<strong>das</strong>nesse projecto, estavam atentas e em consonância com o evoluirdos conceitos e <strong>das</strong> aplicações práticas.» (Maria da Glória Firmino)Para compreendermos o presente e prepararmos o futuro é precisoconhecermos o passado. O verdadeiro valor histórico está nosfactos e nas pessoas que transcenderam a sua época, ou seja, aquelesque se projectaram no tempo e, materializando-se ou não,não entram no vaso do esquecimento.Se é inegável a acção dos presidentes, directores, chefes, já referenciadose dos quais a história já fez história, também ja<strong>mais</strong>será possível olvidar os actos, as vozes e os rostos daqueles que,com alma, esforço e dedicação, tudo fizeram para sermos a Casaque hoje somos.Ao ouvirmos a Dr. a Maria da Glória Firmino, narradora e protagonistadesta aventura, ora nos tornámos figurantes, ora protagonistas,ora espectadores atentos. Com ela desvendamos o passado,conhecemos as memórias daqueles que, de mãos da<strong>das</strong> consigoe com a história, contruíram o Museu dos CTT e alicerçaram oMuseu <strong>das</strong> Comunicações.
18Joel de Almeida | Licenciado em Comunicação Multimédia, Doutorando em Ciências da Educação, Santiago de CompostelaA usabilidade educativados museus de empresa,enquanto centros de ciênciae tecnologiaNovas perspectivas didácticasAlgumas paragens nas paisagens percorri<strong>das</strong> pela intervenção pedagógica doServiço Educativo do Museu <strong>das</strong> Comunicações.Sala de exposição permanente do Museu dos CTT, na Rua D. Estefânia, Lisboa, acervo iconográfico da FPC.Pontos de vistauma visão heurística construtivista,hermenêutica positivista da cultura científicaVisão heurística, enquanto ciência que tem por objecto a descobertade factos; o ramo da história voltado para a pesquisa de fontes documentais;um método de investigação baseado na aproximação progressivaa um dado problema com vista à sua (re)solução; uma metodologiaeducacional que consiste em fazer descobrir pelo educandoo que se lhe quer ensinar.Visão construtivista, enquanto teoria sobre a produção social doconhecimento; entende que o ser humano aprende motivado poruma necessidade real, por meio de interacções com os vários objectosdo conhecimento; contrapõe-se radicalmente ao ensino pela repetiçãoexaustiva. O aluno deve ser o protagonista do próprio processo cognitivo;perante estímulos externos, deve agir sobre eles para construire organizar o seu próprio conhecimento, de forma cada vez <strong>mais</strong>elaborada e experimentada.Visão hermenêutica, segundo a mitologia grega: Hermes era o deusmensageiro, o arauto intérprete da vontade dos deuses; deus dacomunicação, <strong>das</strong> notícias, daí o termo hermenêutica como a arte, aciência e técnica volta<strong>das</strong> para a interpretação do sentido <strong>das</strong> mensagens,<strong>das</strong> palavras, dos signos e do seu valor simbólico; enquantométodo de comunicação, o esclarecimento <strong>das</strong> coisas no seu contexto;assim, também relacionamos a hermenêutica com a semiologia e/oua semiótica. Neste âmbito, relevamos a importância da cognição, dabusca do apreender a essência e compreensão <strong>das</strong> coisas; a necessidadede percepcionar a (in)formação da ciência com e/ou a tecnologiade uma forma esclarecedora e amigável.Visão positivista enquadrada em duas perspectivas: por um lado, o métodogeral do positivismo de Auguste Comte, que consiste na observaçãodos fenómenos, subordinando a imaginação à observação; Comtedefiniu a palavra «positivo» com sete acepções: real, útil, certo, preciso,relativo, orgânico e simpático; o conceito de «simpático» implicaafirmar que as concepções e acções humanas são modifica<strong>das</strong>pelos afectos <strong>das</strong> pessoas (individuais e colectivos); Comte indicou asubjectividade como um traço característico e fundamental do serhumano, que deve ser respeitado e desenvolvido. Comte explicitou aindaque um espírito positivo é maior e <strong>mais</strong> importante que a mera cien-
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