67NOATS1BARROS, Guilhermino Augusto de, in O Museu dos CTT Português, Ed. CTT, 1973, p. 9.2Em telecomunicações incluem-se os serviços de telegrafia visual e a telegrafia eléctrica.A telefonia, a radiodifusão e a teledifusão não existiam ainda naquela época. Na sinalizaçãocosteira da altura compreende-se o sistema de faróis, fachos e bandeiras para informaçãoda actividade marítima. Este sector de sinalização esteve integrado na organizaçãode Correios Telégrafos e Faróis.3DIRECÇÃO GERAL DOS CORREIOS, Relatório. Relatório Postal do Anno Económicode 1877-1878, p. 154.4Godofredo Ferreira ficou célebre nos CTT como autor de várias obras e como exímio compiladorde documentos históricos que trouxeram ao museu uma <strong>das</strong> maiores contribuiçõespara a divulgação da memória da empresa.5CTT – SEP. O Museu dos CTT: Pequena história desde a sua fundação até à actualidades,p. 5.6António Ferro foi o homem que criou e geriu a «máquina de propaganda» do regime doEstado Novo entre 1933 e 1949.7CTT: Organização do Museu dos CTT, Nov. 1947.8CTT OS Nº 5505, 1. Ed. Dos Serviços Culturais dos CTT, Março, 1955, p. 3.9RAMOS, António Mora, O Valor Psico-pedagógico de um Museu Profissional, pp. 5-6.10 RAMOS, António Mora. Id., pp. 9-11.11 MINISTÉRIO DAS COMUNICAÇÕES: Administração Geral dos Correios Telégrafos eTelefones. Ficheiro – Catálogo do Material Museográfico, 1947 ca.12 RAMOS, António Mora, O Valor Psico-Pedagógico de um Museu Profissional, pp. 5-6.13 BRANDÃO, Pinho Domingues in APOM: Actas do Colóquio APOM/76.14 FIRMINO, Maria da Glória Pires in APOM: Actas do Colóquio APOM/76.15 ANCIÃES, Alfredo Ramos, Tabela versão de 2002 para classificação do patrimóniomuseológico de telecomunicações seguida de exemplos <strong>das</strong> peças <strong>mais</strong> conheci<strong>das</strong>.16 CTT, OS nº 33, 87.17 LOPES, Paula Ferreira. Texto de introdução ao plano de actividades do Museu dos CTT,1986.18 CTT: OS nº 33,87 FL 84-87.19 CTT: OS 42,88 FL 194-88.20CTT: OS 42,88 FL 194-88.BIBLIOGRAFIAANCIÃES, Alfredo Ramos, Ensaio de investigação e organização da telegrafia do Museu dosCTT. Lisboa: Arquivo UAL, 1987.ANCIÃES, Alfredo Ramos, O Museu dos CTT. Lisboa: Arquivo UNL, 1988/1989. Disponíveltambém em Arquivo do Grupo dos Amigos do Museu <strong>das</strong> Comunicações.ANCIÃES, Alfredo Ramos, Sugestões para a inventariação, classificação, conferência, acondicionamentoe transferência do acervo. Versão de 2004. Este documento encontra-se nosarquivos técnicos dos patrimónios museológicos de telecomunicações da FPC e da FPT.ANCIÃES, Alfredo Ramos. Tabela de categorias do património museológico de telecomunicações,versão de 1998. Encontra-se no arquivo técnico do património museológico de telecomunicações.ANCIÃES, Alfredo Ramos. Quadro auxiliar de avaliação <strong>das</strong> peças museológicas de telecomunicações,versão de 1998.ANCIÃES, Alfredo Ramos, Tabela para classificação do património museológico de telecomunicaçõesseguida de exemplos <strong>das</strong> peças <strong>mais</strong> representativas, versão de 2002. Esta tabelatambém se encontra no arquivo técnico do património museológico de telecomunicações.APOM: Actas do Colóquio APOM/76: Panorama museológico português – carências e potencialidades.CTT: CDI. O Museu dos CTT: Pequena história desde a sua fundação até à actualidade. Lisboa:SEP – CTT, 1975.CTT: Jornal dos CTT e TLP, nº 13, Abril, 1989.CTT: O Museu dos CTT Português. Lisboa: Serviços Culturais dos CTT, 1973.CTT: Museu. Plano de Actividades, 1986.CTT: Ordem de serviço Nº 33, 87, ficha legislativa Nº 84-87, 1987.CTT: Ordem de serviço Nº 33, 87, ficha legislativa Nº 84-87, 1987.CTT: OS 42,88 FL 194-88. Estrutura do Gabinete de Imagem e Acção Cultural Institucionaldo Conselho de Administração (GIACICA).FIRMINO, Maria da Glória Pires, in Actas do Colóquio APOM/76: Panorama museológicoportuguês – carências e potencialidades.FPC; FPT. Metodologia para a conferência do património museológico de telecomunicações,versão 2006.LOPES, Paula Ferreira. Texto de introdução ao plano de actividades do Museu dos CTT, 1986.MINISTÉRIO DAS COMUNICAÇÕES. Administração Geral dos Correios, Telégrafos eTelefones. Ficheiro – catálogo do material museográfico, 1947, ca.21CTT: OS 42,88 FL 194-88.22 CTT: Jornal dos CTT e TLP, nº 13, Abril, 1989.23 ANCIÃES, Alfredo Ramos, Tabela de categorias do património museológico de telecomunicações.Versão de 1998. Esta tabela encontra-se no arquivo técnico do patrimóniomuseológico de telecomunicações da FPC.RAMOS, António Mora. O valor psico-pedagógico de um museu profissional, 1954. PalestraProfissional Nº 129. Lisboa: Serviços Culturais dos CTT, 1955.VIANA, Mário Gonçalves. Um Museu dos CTT - objectivos - organização - realização e funcionamento.Lisboa: Serviços Culturais dos CTT, 1949. (palestra profissional, Nº 61). Editadoem primeira mão nas colecções de palestras e depois em livros.24 ANCIÃES, Alfredo Ramos. O original deste quadro auxiliar de avaliação <strong>das</strong> peçasmuseológicas de telecomunicações, versão de 1998 encontra-se no arquivo técnico do patrimóniomuseológico de telecomunicações da FPC.25ANCIÃES, Alfredo Ramos. Sugestões para a inventariação classificação conferência acondicionamentoe transferência do acervo, versão de 2004.FPC e FPT. Tabela de metodologia para a conferência do património museológico de telecomunicações,versão de 2006. Estes documentos encontram-se nos arquivos técnicos dospatrimónios museológicos de telecomunicações da FPC e da FPT.
68Antero de Sousa | Antigo Conservador do Museu dos CTTO Museu dos CTTPalestra profissional, acervo do arquivo histórico da FPC.Em palestra proferida em Outubro de 1949, o primeiro conservadordo Museu dos CTT, Dr. Mário Gonçalves Viana, dirigiu-se ao correio--mor Eng. Couto dos Santos nestes termos: «Foi por proposta de V. Exa.que S. Exa. o Ministro <strong>das</strong> Comunicações se dignou criar o Museu dosCorreios, Telégrafos e Telefones, velha aspiração deste organismo,mas aspiração que, há longos anos, não passava de um vago sonho,(...)»Esta palestra, a n. 0 61 <strong>das</strong> Palestras Profissionais que periodicamentereuniam o pessoal dirigente superior dos CTT, quase sem excepções,para darem comum testemunho <strong>das</strong> várias áreas de actividade cometi<strong>das</strong>à Administração-Geral, serviu para o conferencista apresentara sua visão do Museu em geral e daquilo que o Museu dos CTT deveriavir a ser. Consciente <strong>das</strong> dificuldades que iria encontrar, diz <strong>mais</strong> àfrente que «um museu que se organize traz consigo um número infinitode assuntos a resolver, que pouca gente estará em condições deavaliar, com justeza, à primeira vista. (...) com muito <strong>mais</strong> razão podefazer-se tal afirmativa acerca de um Museu dos Correios, Telégrafose Telefones. Com efeito, ele não é um museu de arte, não é um museuindustrial, não é um museu etnográfico, não é um museu técnico,não é um gabinete de estampas, não é um gabinete de fotografias,não é um gabinete de moe<strong>das</strong>, não é um museu de mobiliário, não éum museu histórico, mas participa de to<strong>das</strong> estas modalidades e temde obedecer, em cada uma delas, às técnicas respectivas. Nisto residea sua dificuldade.»A fazermos fé nestas afirmações, pesando tudo o que um Museu dosCorreios, Telégrafos e Telefones não era, o que viria a ser um tal museu?Estava-se nesse momento em fase de arranque da instituição, os primeirospassos destinavam-se a juntar as peças que tinham sido guarda<strong>das</strong>desde o célebre relatório de Guilhermino de Barros, peças desencanta<strong>das</strong>por Godofredo Ferreira e base que lhe serviu para propor aoadministrador-geral a concretização do museu que Guilhermino deBarros congeminara no século XIX, quando os Correios passaram a Direcção-Geraldos Correios, Telégrafos e Faróis.O palestrante, ao fazer uma ronda pelos museus congéneres já em funcionamento,apresenta a experiência do museu dinamarquês, quechegou à conclusão de que «era necessário percorrer as estações dopaís, à procura de objectos de interesse para o Museu. (...) É que só osConservadores sabem o que lhes interessa (...)».E, considerando a selecção do material para o Museu dos CTT, interroga-sese «deverá um museu postal recolher «em espécime» todosos objectos que lhe digam respeito? A admitir resposta afirmativapara esta pergunta, qualquer museu da categoria do nosso se transformarianuma ... Babilónia! Não haveria espaço que chegasse para«recolher» to<strong>das</strong> as coisas utiliza<strong>das</strong> nos Correios, Telégrafos e Telefones:ambulâncias postais, barcos postais, mobiliário, postos emissores,furgonetas, etc.»Afinal, parece que tudo seria muito <strong>mais</strong> simples. Embora a uma distânciaconsiderável em tempo, em Março de 1955, os Serviços Culturaisdos CTT editam, sob o título «Museu dos CTT» e subtítulos ordemde serviço N. o 5501,1, Regulamento do Museu dos CTT, o que iria ser oMuseu dos CTT, quais seriam os seus sectores (o que implica que acervoteria), quais os serviços que comportaria, com que pessoal funcionariae quais as respectivas funções, que horário praticaria ...Indicando-se aqui serviços como os de Secretaria, Inventariação, Técnicose de Conservação, apenas o pessoal da Secretaria é especificado,pois «Os Serviços de Secretaria são desempenhados por pessoaldo quadro administrativo (...)».Nada é esclarecido quanto a classificação, inventariação e registo, serviçostécnicos, serviços de conservação (para utilizar a terminologia doRegulamento citado).
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