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Saber mais - versão digital - Fundação Portuguesa das ...

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26Exposição permanente do Museu <strong>das</strong> Comunicações, «Vencer a distância — Cinco séculos de comunicação em Portugal»Patrimónios esses de acontecimentos, cumplicidades tangíveis que interrelacionampessoas/objectos/factos, agora <strong>mais</strong> abrangentes e muito<strong>mais</strong> enriquecidos.Deste modo, ao contrário do habitual, os museus de empresa podemconstituir-se como museus vivos, interessantes e atractivos, comouma <strong>mais</strong>-valia inovadora para a empresa, como uma forma de capitalizarmelhor o seu passado, pelo seu respeito, preservação, estudoe divulgação patrimonial, para um melhor posicionamento na compreensãodo seu presente e, quiçá, no prospectar um futuro melhorda e para a própria empresa, pela compreensão e (re)conhecimentodo seu passado presente.Consideramos que é neste contexto e conjuntura que se enquadra eposiciona o actual Museu <strong>das</strong> Comunicações, inaugurado a 10 deOutubro de 1997, não só como instrumento de divulgação do espólio<strong>das</strong> comunicações, mas porque integrado na Fundação <strong>Portuguesa</strong> <strong>das</strong>Comunicações, à qual, pela natureza dos seus estatutos, cabe promovero estudo e a investigação do património histórico <strong>das</strong> comunicações.«O projecto da Fundação remonta a 1990, quando se começou a preparara cisão da empresa CTT, que deu origem à Portugal Telecom e aosCorreios tal como actualmente são. Por questões que tinham a ver coma separação <strong>das</strong> empresas, em que se punha a possibilidade de oacervo histórico e cultural se dividir por arrastamento, e perante anecessidade de se manter a unidade de todo um passado histórico queno final de contas faz parte da história do País e <strong>das</strong> empresas (haveriasempre alguma perda ao dividir esse espólio), foi decidida a constituiçãoda Fundação <strong>Portuguesa</strong> <strong>das</strong> Comunicações. Esta soluçãonão foi inteiramente nova, visto já se ter colocado noutros paísesquando se fizeram cisões idênticas. A Fundação France Telecom nasceuna sequência da cisão da empresa, e na Alemanha ou na Holandatambém existem fundações do mesmo tipo. Há, portanto, váriospaíses que asseguram a permanência de todo um espólio ligado ao sector<strong>das</strong> comunicações através de fundações. Manteve-se, porém,noutros casos, os museus de empresa, que são visões <strong>mais</strong> restritivase <strong>mais</strong> orienta<strong>das</strong> para a lógica empresarial. A opção portuguesa permitemanter indiviso um espólio que, tendo a ver com o passado históricodos CTT, diz respeito, no final de contas, a toda a história <strong>das</strong> comunicaçõesem Portugal. Numa primeira fase, foi nomeada uma ComissãoInstaladora que deu origem à Fundação <strong>Portuguesa</strong> <strong>das</strong> Comunicações,onde só estavam representados os Correios e a PortugalTelecom. Entendeu-se, posteriormente, que a Fundação ficaria <strong>mais</strong>apetrechada se o Instituto <strong>das</strong> Comunicações de Portugal tambémpudesse estar representado, e isso fez com que o projecto evoluíssepara a actual Fundação <strong>Portuguesa</strong> <strong>das</strong> Comunicações. Este institutotraz, igualmente, um espólio valioso, o dos selos do ex-Ultramar, pertencenteao Estado, para além <strong>das</strong> tecnologias liga<strong>das</strong> à fiscalizaçãodo espectro radioeléctrico.» 4A partir de 1998 (Junho) foi editada a revista Códice propriedade daFundação <strong>Portuguesa</strong> <strong>das</strong> Comunicações, que logo no seu primeironúmero se torna:«…um veículo divulgador do Museu <strong>das</strong> Comunicações e da sua actividade.O vasto património museológico e cultural acumulado ao longo de<strong>mais</strong> de um século terá, nesta publicação, uma oportunidade acrescidade ser conhecido e apreciado. Procurando não ser só um repositóriode memórias a revista será, também, por contraponto, um veículoonde se poderá visionar o futuro <strong>das</strong> comunicações bem como oseu contributo para a evolução sócio-económica da sociedade.» 5Assim, desde 1998 o Museu <strong>das</strong> Comunicações passou a dispor deuma ferramenta de comunicação institucional imprescindível para apublicitação e promoção <strong>das</strong> suas exposições e respectivas activida-

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