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Saber mais - versão digital - Fundação Portuguesa das ...

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65D > Valor de Peças que associando algum ou alguns dos interesses(A;B;C) estão operacionais ou sejam facil-conservaçãomente recuperáveis e documenta<strong>das</strong> ou documentáveis.E > ValorPeças que associando algum ou alguns dos interesses(A;B;C;D) estão suficientemente docu-documentalmenta<strong>das</strong> ou são facilmente documentáveis.F > ValorPeças que, não sendo específicas <strong>das</strong> comunicações,ajudam a completar contextos e/ou cená-de contexto ede cenário rios expositivos de época.Com esta metodologia foi avaliado o património inventariado e classificadocomo reservado. A aplicação dos critérios não dispensou naprática o conhecimento dos acervos técnicos e museológicos de telecomunicações.ConclusãoEm 1878, surgiu um despacho do ministro da tutela que deu início aoMuseu dos Correios Telégrafos e Telefones, tendo sido, no primeiromomento da criação, reservado um pequeno núcleo de peças, sendoque de então até 1934 o museu terá, quase de certeza, reunido <strong>mais</strong>objectos, não se sabendo exactamente quantos nem exactamentequais.Possivelmente, as duas déca<strong>das</strong> finais do regime monárquico e asduas primeiras do regime republicano não eram favoráveis ao desabrocharde um museu de ciência, técnica e sociedade. Assim, só em 1934,já no período do Estado Novo, foi repensada a ideia de criar um Museudos CTT (na realidade, tratou-se de uma refundação).Em termos de património cultural, documental e museológico, a figura<strong>mais</strong> destacável dos anos 1930 foi a do célebre funcionário dosCTT Godofredo Ferreira, autor e compilador incansável de documentoshistóricos nas áreas postal e de telecomunicações. O museu foi entãorepensado como memória da organização estatal que eram os CTT –Correios, Telégrafos e Telefones.Contudo, a política museológica do Estado Novo privilegiava os museusetnográficos, artísticos e arqueológicos, em detrimento <strong>das</strong> áreas deciência e técnica, e da memória institucional <strong>das</strong> organizações.O acervo de telecomunicações reunido e inventariado até finais de 1947rondou as 800 peças.O primeiro curador do Museu dos CTT foi o Dr. Mário Gonçalves Vianaque deu seguimento ao plano de inventariação e pensou o museu cominteresse para vários públicos. Viana foi um curador e museólogoexemplar. A sua ciência nas áreas de museus, bibliotecas e arquivosera muito prática, de modo que, já nessa altura, fez alusão a uma políticade contenção e eliminação do acervo sem viabilidade de recuperaçãoou o que não se enquadrasse nas colecções. Embora tal não tenhasido então posto em prática, esta acção veio a verificar-se nos anos90, quando a par de variada incorporação, foram excluí<strong>das</strong> criteriosamentemilhares de peças considera<strong>das</strong> irrecuperáveis ou em excesso.De finais de 1947 até finais de 1982, o acervo de telecomunicações inventariadoandava na ordem <strong>das</strong> 2400 peças e o não inventariado, peçase componentes, já era superior àquele número. Na segunda metadede 80 e inícios de 90, foram criados dois Grupos de recolha de peças,tudo indicando que sem o conhecimento do Museu dos CTT. Um destesgrupos tinha uma sigla própria – o GRRMIM – Grupo de Recolha,Recuperação e Manutenção de Objectos de Interesse Museológico,com instalações na Praça de D. Luís I, em Lisboa. O outro grupo tinha

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