33turalidade a diversidade e inclusão social, as técnicas e tecnológicas– economia do conhecimento para o (des)envolvimento;porque no nosso entender não há desenvolvimento sustentávelsem envolvimento comunicacional, pelo menos aceitável;Sempre, na procura da melhor promoção social da cultura científica.Uma outra linha de acção educativa é trabalhar a cibercultura, a culturacibernética na interacção humano-computador, com a devidaapreensão e compreensão em interacção com o público destinatário,em matérias como a inteligência artificial, tanto nas funções ético-estéticascomo deontológicas, da e na comunicação, sejam estas atravésda arte da ciência e/ou da (nano)tecnologia, assim como nas suasdimensões simbólicas e representativas do real vs virtual, do espaçocomunicacional verbal presencial ao ciberespaço de uma sociedade emrede:> da semântica construtiva da palavra falada e/ou escrita à semiologiada mensagem, seus signos e significados> da semiótica da imagem à universalidade comunicacional dos pictogramas> da comunicação marketing, seus sinais de poder e sedução, à imagemde marca de uma Instituição, produto e/ou serviço> dos (pré)conceitos de belo aos mitos, ritos e ritmos socioculturaiscomunicacionais de educabilidade do e no nosso tempo> da cibercomunicação da ciberjuventude ao cibercafé e ciberwebjogosinteractivos> da cibersaúde sénior aos cibercuidados continuados> do ciberturismo científico-cultural e da natureza ao ciberempreendedorismo> dos cibercentros aos novos CRIE – Centros de Recursos InfotecnológicosEducativo-Empresariais> da comunicação e media, numa perspectiva ética, estética edeontológica e educacional: educação com os media (enquantorecurso (in)formativo); educação para os media (distanciamentocrítico-analítico <strong>das</strong> notícias mediáticas, enquanto recurso éticoestético<strong>das</strong>/nas mensagens); educação dos media (<strong>das</strong> necessidadescontemporâneas da deontologia dos media, enquantorecurso de credibilidade e confiança da/na difusão criteriosa<strong>das</strong> mensagens)Uma outra grande inquietação contemporânea, fruto da inovação tecnológicae constante modernidade/facilidade nas e <strong>das</strong> comunicaçõesactuais, é a integração de uma deontologia ético-estética no usufrutoda/na comunicação interactiva em rede.Comunicação em linha, no seu todo funcional e operativo, seja estacomunicação pessoal, colectiva, empresarial, política, social, educacional,informativa, formativa, cientifico-tecnológica e/ou artística,pelo questionar da sua usabilidade educativa e de tipo de comunicabilidade.Com isto, podemos reflectir para analisar/avaliar da importância e qualificaçãopessoal/social da nossa maneira de fazer comunicação, ouseja, até que ponto e a que nível o usufruto <strong>das</strong> novas infotecnologiasinteractivas nos permitem o acesso com sucesso a uma (in)formaçãocredível, a uma aprendizagem significativa, a um conhecimentopertinente, capaz de nos fazer questionar como poderemoscomunicar melhor, com essas novas infotecnologias interactivas dacomunicação multimédia, no sentido da melhoria da qualidade de vidada era <strong>digital</strong>.Hoje, a comunicação moderna distingue-se pelo saber projectar de novasideias, experimentar ultrapassar barreiras, atravessar fronteiras, descobrirnovas estruturas de comunicabilidade, para novas maneiras dever, ouvir, sentir, fazer comunicação, promover, divulgar, articular.
34Exposição «Telecomunicações Militares», actividade no âmbito do projecto educativo do Museu <strong>das</strong> ComunicaçõesA arte, a ciência e a tecnologia, como benssociaisTrabalhar a transversalidade da comunicação interactiva como pontoinfinito de união convergente entre arte, ciência, tecnologia e sociedade(ACT/S). A sociedade como centro de triangulação equilátera dacomunicabilidade/educabilidade/usabilidade educativa, que concentraem si o social/educacional, desde o paradigma de Laswell àcibercultura.A importância <strong>das</strong> novas infotetecnologias interactivas da comunicaçãoeducacional multimédia (CEM), enquanto agentes facilitadores decomunicabilidade, enquanto palco, encenador, actor e espectador, dae na intervenção educativa, formal, não formal/informal no que concerneàs três vertentes primordiais que enformam a da construção autónomaparticipada/compartilhada dos «saberes complementares relacionados»:> <strong>Saber</strong> «saber» – conhecer/compreender> <strong>Saber</strong> fazer – experimentar/descobrir> <strong>Saber</strong> ser/estar – reconhecer, conviver/incluirNeste contexto, não podemos deixar de evidenciar a postura sócio-culturale educativa da mui digna Dr. a Maria da Glória Pires Firmino 7 , explicitadana sua comunicação:«O Museu dos CTT e a colaboração que poderia prestar às escolas». 8«O resultado satisfatório <strong>das</strong> visitas feitas ao Museu dos CTT por gruposescolares, quer do ensino pré-primário, quer primário ou secundário,anima-me a esperar que se reconheça a vantagem da colaboração aprestar por este Museu, uma vez integra<strong>das</strong> nos programas as visitase aulas a realizar nos locais onde a lição poderá ser ilustrada e exemplificadade molde a tornar o ensino activo e dinâmico.» 9Realçamos a importância <strong>das</strong> visitas de estudo ao Museu, tanto no quese refere ao reconhecimento da vantagem colaborativa da interacçãoescola / museu, como às consequências positivas, activas e dinâmicaspara o ensino:« Não há dúvida de que, no ensino pré-primário, o aspecto primacialé a educação dos sentidos, o contacto com as coisas. No primário,temos o alargamento deste princípio, e o carácter formativo e informativodeste grau do ensino passa ao seguinte, o secundário, ondeprevalece, com excepção dos últimos anos quanto ao ensino liceal, emque uma certa especialização se introduz com vista à entrada nasescolas superiores, e quanto às escolas técnicas, em que naturalmente,na totalidade dos cursos, predomina a especialização, emborase tente dar ainda uma certa cultura geral.» 10É notória a clarividência pedagógica e a modernidade demonstradapela Dr. a Maria da Glória Pires Firmino. As suas evidências; preocupaçõesdidácticas em função do público-alvo escolar, meta-construções,pedagogias diferencia<strong>das</strong>, e em situações diferencia<strong>das</strong>, continuamactuais e actuantes:«Assim, de acordo com o grau de ensino, o adiantamento dos cursos(primeiros ou últimos anos), finalidade da visita (lição de cultura geralou lição especializada sobre os transportes ou meios de comunicaçãoa distância, aplicações da electricidade, etc.), poder-se-á chamar aatenção apenas para os objectos expostos, dar uma explicação <strong>mais</strong>ou menos sumária, salientar a a evolução <strong>das</strong> comunicações entre oshomens, no sentido <strong>mais</strong> amplo, ou descer ao pormenor e focar o progressotécnico dos meios empregados nessas mesmas comunicações.» 11A componente humanístico-histórica do Museu, está sempre presenteno seu discurso expositivo:«O Museu dos CTT é essencialmente destinado a mostrar a evoluçãodo serviço dos correios, telégrafos e telefones em Portugal, mas, assimcomo o homem isolado não tem sentido, assim a obra humana não secompreende sem uma perspectiva histórica.» 12
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