61141516171819segurança; esticadores; alavancas; forjas; machados;martelos; almotolias; mandris; cadinhos de soldar.Serviços e administraçãoMáquinas de escrever; calculadoras; outros objectos que,não sendo específicos para a temática comunicações, ajudama complementar contextos e/ou cenários expositivos.Sinalização logótipos outros distintivosPedras «Cabo do Tejo 27 Abril 1871»; placas e indicadoresdo serviço de telecomunicações; objectos com logótipos;placas comemorativas de centrais e outros serviços.TransportesViaturas; atrelados; bobinas para cabos; guin<strong>das</strong>tes,tractores; dumpers.MobiliárioEspecífico - cabinas telefónicas; locutórios; mesas;cadeiras. Mobiliário comum: usado nas telecomunicaçõese com interesse para contexto de exposições.TelecartofiliaCartões telefónicos com leitura por banda magnética;por chip; nacionais e internacionais.Fardamentos e manequins de profissionaisVigias do mar; oficiais e praças do corpo telegráfico;guarda-fios; outros profissionais relacionados com astelecomunicações.Nos anos 80, abriu uma galeria no Largo da Trindade como exposiçãode carácter provisório até se instalar um novo museu pensado para aRua da Palma, que não chegou a concretizar-se. Outra exposição de referênciaesteve no Fórum Picoas, «Comunicações: Uma Aventura SemFim». Os serviços e o património museológico continuaram pulverizadospela galeria no Largo da Trindade, a secretaria e administraçãoandaram primeiro pela Rua Casal Ribeiro, depois pela Rua Tomás Ribeiroe Rua Castilho. Houve entretanto exposições temporárias em Lisboae algumas itinerantes por diversas localidades do País. O património eoficinas ficaram instalados nas ruas de D. Estefânia, D. Luís, Moeda, Viscondede Santarém, Av. Casal Ribeiro e Campo Grande. Esta dispersão<strong>das</strong> várias áreas de serviços, depósitos de peças e exposição, bem comoas sucessivas mudanças e reinstalações provocaram sérios atrasos narecolha, restauro, investigação, estudos e documentação de peças.1.4 Evolução do sector de correios etelecomunicações e novas políticasmuseológicasAinda nos 80 e primeira metade de 90, surgiu um grupo denominadoGRRMIM - Grupo de Recolha, Recuperação e Manutenção de Objectosde Interesse Museológico para o sector <strong>das</strong> telecomunicações, comafectação de pessoal: um engenheiro electrotécnico, um electrotécnicoassistente, um fiel de armazém com conhecimento na área demanutenção de materiais, um técnico oficinal e uma agente de limpeza.Foram atribuídos espaços para os trabalhos de instalação emanutenção de peças na Praça de D. Luís I, edifício onde funcionavamos serviços de telecomunicações, central telefónica e telegramas telefonados.Dado o desconhecimento do GRRMIM no seio do Museu dos CTT, nãopôde este grupo beneficiar dos meios ao alcance do museu, nomea-
62Edifício do Museu e Fundação <strong>Portuguesa</strong> <strong>das</strong> Comunicações.damente de um corpo de cerca de 60 pessoas e uma oficina de conservaçãoe restauro, de modo que a criação de uma segunda equipapara tratar do património denotou uma mudança táctica na políticaempresarial e, por arrastamento, na política museológica.Em 1992, deu-se a separação entre Correios e Telecomunicações, e comesta separação começou o processo de privatização e de reestruturaçõessucessivas que vieram a ter consequências na política museológica.Tendência para a «mercantilização» do museuAtente-se na seguinte citação: «Justifica-se amplamente o facto dese ter associado a função Marketing à área do Património Cultural <strong>das</strong>Empresas, pois que, através dela e muito particularmente do Museudos Correios e <strong>das</strong> Telecomunicações, sairá de certo modo reforçadaa acção envolvente desta actividade» (CTT: 1987) 16 . Noutro texto deintrodução ao plano de actividades do Museu dos CTT, de 1987 foi abordadaa definição e orientação dos museus do seguinte modo: «Osmuseus são instituições públicas e existem para benefício público,quer sejam administrados por instituições públicas ou priva<strong>das</strong>.A incorporação, a conservação, a documentação e a pesquisa sãotão importantes para o seu objectivo «público» como a educação ea promoção. A pressão do mercado tende a privilegiar só os aspectosvisíveis, mas ignorar os outros aspectos pode provocar sérios desequilíbriosna função do Museu» (LOPES: 1986) 17 .Tudo parece indicar nos textos citados que no museu foi abordada umacerta política comercialista da cultura. É o que se infere também dapublicação em ficha de legislação n o 84-87 em que figura a estruturada DMCCA – Direcção de Marketing e do Património Cultural doConselho de Administração 18 , que aliava expressamente a Direcção deMarketing ao Património Cultural e ao Museu dos CTT e TLP.Desenvolvimento de uma imagemUma nova ordem de serviço emitida pelo Conselho de Administraçãode 21 de Julho de 1988 incluiu o museu numa outra direcção: o Gabinetede Imagem e Acção Cultural Institucional do Conselho de Administração(CTT: 1988) 19 . Reportando-nos ainda à ordem de serviço de21 de Julho de 1988 na alínea c), o n o 5 define para o GIACICA, onde seenquadrava o museu, as seguintes funções: «Elaborar um programade acções tendentes a uma boa aceitação pública <strong>das</strong> valências <strong>das</strong>Empresas, nomeadamente do seu património histórico-cultural»(CTT: 1988) 20 .A alteração que consideramos <strong>mais</strong> evidente em termos legislativospara o recuo no projecto de «mercantilização» é a que resulta da alínead) do mesmo número e que se refere a: «Reintrepretar em termosde MKT [Marketing] social os planos estratégicos [...]». Repare-seque o termo social não entra na anterior organização da Direcção deMarketing e do Património Cultural do Conselho de Administração, antesporém se referia ao «êxito dos negócios» e à «satisfação dos clientes».E no que respeita às funções específicas do GIACICA, a alíneac) do n o 6 reforçava o conceito de função social, referindo-se a: «Implementarprogressivamente a função da contribuição social nos CTT eTLP, como quarto meio de comunicação social ao serviço da gestão global<strong>das</strong> empresas e <strong>das</strong> estratégias específicas dos produtos» (CTT:1988) 21 .O papel do Estado, a concorrência no sector<strong>das</strong> comunicações e a ideia da criação de umafundaçãoEm 1989, o administrador Dr. Ferreira de Lemos pronunciou-se nosentido dos patrimónios museológicos virem a constituir-se em fundação:«Uma entidade autónoma tipo fundação comparticipada por
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