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110. Temática que o ora autor desenvolveu em publicações
comemorativas dos 500 Anos de Misericórdias. Como
ocorreu em 2009 no livro da Santa Casa da Misericórdia
de Penafiel (Olhares Convergentes), com o escrito
intitulado “A Magnífica Aventura das Santas Casas”.
Ou em março de 2010, na Revista da Santa Casa da
Misericórdia de Vila do Conde, com o artigo intitulado
“O Génio Bem-aventurado das Misericórdias”. Com
outra profundidade e na perspetiva da “Missão das
Misericórdias perante a Comunidade e o Estado”, o
autor também abordou esta temática no IX Congresso
Nacional das Misericórdias Portuguesas – Modernização
e Inovação, realizado no Funchal em 7 de junho de 2009
(cf. ob. cit., págs. 222 a 233).
111. Na fabulosa História do Futuro – utopia inacabada do
Padre António Vieira, que faleceu em 1697 e não chegou
a ver a publicação desta obra, ocorrida pela primeira vez
em 1718 – fala-se da medida do futuro sob “a coroa de
Cristo de duas coroas, ambas supremas, uma espiritual
e outra temporal”, bem como do “sonho de um mundo
de justiça e paz” pela “benignidade de Deus” para com
Portugal e a nossa civilização. É nesses textos que o
grande orador faz observações sobre a complexidade
existencial e como o futuro pode ser arriscado pelo
“perigo presente”, mas glorioso na “esperança futura”.
Fica aqui o desafio para agarrar essa História e amodernála
aos ciclos que vivemos e viveremos no universo das
Misericórdias. Vejamos este delicioso trecho retirado do
seu Livro Anteprimeiro: “O tempo (como o mundo) tem
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