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13. O conceito de “sociedade civil” envolve especial
complexidade, mas é aqui utilizado como o espaço
natural da liberdade e da participação corresponsável
dos próprios cidadãos.
14. Compromisso Primitivo da Misericórdia de Lisboa (1498),
cf. cópia manuscrita, datada de 1500, para uso da
Misericórdia de Coimbra, transcrição do Prof. Joaquim
Veríssimo Serrão, ob. cit., págs. 573 a 583.
15. É com imensurável alegria que se conclui, por se mostrar
comprovado, que as Misericórdias Portuguesas sempre
foram fiéis e dignas da sua génese, como parte relevante
do projeto divino para a humanidade. Por esse ângulo
factual, escreveu o P. Dr. Vítor Melícias no proémio
do vol. I da magnífica obra Portugaliae Monumenta
Misericordiarum – Fazer a História das Misericórdias
(Centro de Estudos de História Religiosa da Universidade
Católica Portuguesa, Lisboa 2002): “Se, como terá dito
Alexandre Herculano, não é possível escrever a história
de Portugal sem as Misericórdias, tão-pouco é possível
compreender e preservar a identidade e potenciar as
capacidades destas ímpares instituições sem recurso à
sua própria história, escrínio da rica cultura institucional
e do acervo de valores que lhes está subjacente e se foi
caldeando com o decurso dos tempos e a sucessão de
múltiplas gerações e vivências”.
16. Dos que se associam, ou seja, na iniciativa dos chamados
leigos, na aceção eclesial de “crentes” ou “escolhidos”.
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