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35. Citando o Santo Padre João Paulo II na Mensagem<br />

dirigida em Roma às Misericórdias de todo o Mundo, de<br />

14 de novembro de 1993, em cuja consideração permite-<br />

-se implorar às Misericórdias para “nunca separarem, na<br />

sua ação, a Verdade da Caridade, e ao mesmo tempo<br />

viverem a Caridade na Verdade”. Dessa belíssima e<br />

significante comunicação enviada aos representantes<br />

das Misericórdias que se encontravam reunidas no<br />

Convénio Internacional de Florença, citamos ainda a<br />

seguinte passagem: “Bem se pode dizer que em todos<br />

os Continentes as Misericórdias constituem um exército<br />

pacífico de promotores e fautores da ‘Civilização do<br />

Amor’, testemunhas incansáveis da cultura da caridade<br />

mediante a gestão de dispensários e de casas de<br />

repouso; mediante a assistência aos anciãos, aos presos,<br />

aos toxicodependentes, aos deficientes; mediante a<br />

presença nos consultórios familiares, na assistência<br />

domiciliária e em muitas outras atividades caritativas”.<br />

36. Acerca das verdadeiras raízes históricas cristãs das<br />

Misericórdias, vale a pena ler a distinta Nota Pastoral do<br />

Episcopado sobre as Misericórdias Portuguesas em Ano<br />

Jubilar, de 31 de maio de 1998, destacando-se o seguinte<br />

excerto: “No respeito da sua identidade, vocação e<br />

missão eclesiais, elas devem considerar-se expressão<br />

organizadas do exercício da caridade pelo Povo de<br />

Deus em favor dos irmãos necessitados. (…) Sendo<br />

tradicionalmente de implantação local ou regional, as<br />

Misericórdias vivem em geral profundamente enraizadas<br />

nas comunidades cristãs que lhes deram origem. Que<br />

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