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maior da felicidade cristã, traduzido na fé e na vivência
do Evangelho pelo compromisso pessoal de cumprir os
mandamentos divinos. Desde logo o maior mandamento:
“Amarás a Deus, com todo o teu coração, com toda a tua
alma e com toda a tua mente”; E o segundo, que lhe é
semelhante: “Amarás ao teu próximo como a ti mesmo”
(vide Mt 22, 34-40). Nessa linha, e com o seu talento para
nos referenciar as verdades mais importantes, Blaise
Pascal (in Pensamentos, 465) escreveu: “A felicidade não
está nem fora de nós nem dentro nós: está em Deus e
fora e dentro de nós”.
79. Admirável pensamento de Santo Agostinho. A citação
completa é: “Ama e faz o que quiseres. Se calares, calarás
com amor; se gritares, gritarás com amor; se corrigires,
corrigirás com amor; se perdoares, perdoarás com amor.
Se tiveres o amor enraizado em ti, nenhuma coisa senão
o amor serão os teus frutos” (in Comentário a 1 Jo, VII,
8). Amar na realização plena do bem comum, pelo e
em prol do outro, a bem do próximo. O que vem ao
encontro do que é advogado no Novo Testamento, para
que a extensão e pureza do programa de Jesus demande
um incessante compromisso de ação pelo amor do
próximo. Diante disso, já São Paulo, esse fiel intérprete
da mensagem de Jesus, que enunciou o programa de
intervenção evangélica sem fazer distinção ou exclusão
de ninguém (“ … todos vós sois um só em Cristo” – Gal
3, 28), propôs um princípio moral de ação e de apelo à
verdadeira liberdade: o de cada um de nós fazer-se livre
para prestar “serviço uns dos outros pela caridade, pois
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