agências Ogilvy aproveita saída <strong>de</strong> diversos profissionais e renova a criação O VP nacional do <strong>de</strong>partamento, Claudio Lima, apresenta as novida<strong>de</strong>s e afirma que o aumento <strong>de</strong> turnover é um <strong>de</strong>safio e também oportunida<strong>de</strong> Claudia Penteado Depois <strong>de</strong> lidar com a saída <strong>de</strong> diversos profissionais ao longo dos últimos meses, a área <strong>de</strong> criação da Ogilvy conta com a chegada <strong>de</strong> pelo menos 15 novos nomes, entre contratações e adições do escritório do Rio <strong>de</strong> Janeiro, que foi reduzido recentemente. Claudio Lima, vice-presi<strong>de</strong>nte nacional <strong>de</strong> criação da agência, fez quatro promoções e acrescentou mais seis profissionais para sua equipe. O diretor <strong>de</strong> arte Teco Cipriano e Fre<strong>de</strong>rico Gasparian, que está na Ogilvy há seis anos, foram promovidos a diretores <strong>de</strong> criação associados. Já os assistentes Stefano Chianbrando e Jessica Mantovani se tornaram diretores <strong>de</strong> arte júnior. Entre as contratações estão ainda o diretor <strong>de</strong> arte Leonardo Zardo (ex-FCB), o redator Rafael Campeão (ex-Havas, W3Haus e Mestiça), o diretor <strong>de</strong> arte El<strong>de</strong>r Cal<strong>de</strong>ira (ex-AlmapBBDO e DM9DDB), o redator Fernando Junqueira (ex-Alma <strong>de</strong> Miami e Moma) e as assistentes <strong>de</strong> arte Gabriela Barreto (ex-Havas) e Amanda Peccini (ex-Casa <strong>de</strong> Criação e Ogilvy Rio). “Perdi algumas pessoas da minha equipe para outras agências no Brasil e no exterior, e com a chegada da BMW, entre outros clientes, abrimos algumas vagas”, diz Lima, que voltou para a Ogilvy há dois anos, sendo esta a sua terceira passagem pela agência. Ele trabalhou em diversos países e hoje comanda a criação da agência ao lado <strong>de</strong> Félix Del Valle, que veio da Espanha. Lima chama a atenção para o perfil dos profissionais contratados: a maioria com forte experiência em digital. “Estamos buscando pessoas com o perfil chamado ‘nativo digital’”. Em criação, mudanças são sempre <strong>de</strong>safiadoras, pois uma equipe azeitada, que conhece Claudio Lima: “Perdi algumas pessoas da minha equipe para outras agências no Brasil e no exterior” bem os clientes e trabalha bem, é sempre uma vantagem. Por outro lado, o turnover sempre fez parte do jogo criativo e se torna uma oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> renovação. Lima conta que a perda <strong>de</strong> criativos numa agência premiada faz parte da rotina, especialmente alguns meses <strong>de</strong>pois do Cannes Lions, quando começam as propostas para diversos cantos do mundo, <strong>de</strong> Los Angeles a Cingapura. “Sempre procuramos profissionais com esse perfil, que busca fazer um excelente trabalho, ganhar prêmios, que tenham ambição. Perdê-los, lá na frente, faz parte do jogo. Prefiro ter por dois anos um profissional cheio <strong>de</strong> entusiasmo, do que por muitos e muitos anos pessoas sem ambição”. No entanto, há algumas mudanças no cenário e as novida<strong>de</strong>s na criação da Ogilvy também simbolizam, <strong>de</strong> certa forma, movimentos novos que vêm ocorrendo no mercado. “Estamos buscando pEssoas com o pErfil chamado ‘nativo digital’” Divulgação Recentemente, Lima “per<strong>de</strong>u” um assistente <strong>de</strong> arte para uma agência em Dubai, o que era pouco comum no passado, quando apenas os profissionais sênior recebiam propostas internacionais interessantes. “Pessoas mais jovens estão sendo contratadas fora. Os brasileiros estão se tornando diretores <strong>de</strong> criação e comandando cada vez mais equipes fora, e querem contratar pessoas para trabalhar com eles, porque eles conhecem a entrega dos profissionais brasileiros. E o fato é que ninguém gosta <strong>de</strong> publicida<strong>de</strong> como o brasileiro. Quando se chega numa agência no exterior, fazemos mesmo diferente. É um pouco como no futebol, os caras começam a buscar pessoas cada vez mais jovens”, comenta Lima. A tecnologia também reduziu distâncias e, se trabalhar em Dubai até alguns anos atrás parecia algo remoto, hoje é bem mais simples. 6 <strong>12</strong> <strong>de</strong> <strong>fevereiro</strong> <strong>de</strong> <strong>2018</strong> - jornal propmark
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