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saúde<br />
• nlevantamento<br />
Mais de 70% dos diabéticos<br />
não sabem que têm a doença<br />
Uma pesquisa da SulAmérica sobre<br />
os comportamentos de saúde dos brasileiros<br />
nas diferentes gerações descobriu<br />
que mais de 70% das pessoas impactadas<br />
por diabetes mellitus desconhecem<br />
possuir a doença. O levantamento<br />
analisou mais de 40 mil segurados e<br />
encontrou índices significativos de<br />
diferença entre os respondentes que<br />
reportaram hiperglicemia (587 pessoas)<br />
e os que apresentaram a condição em<br />
testes realizados (1.960 pessoas).<br />
De acordo com o estudo, as gerações<br />
Y (24 a 37 anos) e Z (até 23 anos)<br />
apresentam o maior índice de desconhecimento<br />
da doença, com percentuais,<br />
respectivamente, de 0,5% de casos<br />
relatados versus 3,3% encontrados, e<br />
de 0,3% relatados versus 2% encontrados.<br />
Na geração X (38 a 49 anos), essa<br />
diferença também é alta, já que apenas<br />
2% relataram ter a doença, embora<br />
6,3% tenham apresentado sintomas<br />
da patologia. A geração Baby Boomers<br />
(50 a 68 anos) também apresenta um<br />
índice significativo de desconhecimento<br />
da doença: somente 8,2% declararam<br />
possuir a disfunção crônica, enquanto<br />
12,9% apresentaram índices de glicemia<br />
acima do tolerado nos testes.<br />
“Os resultados reforçam a importância<br />
da realização dos exames de rotina<br />
em todas as faixas etárias. O diabetes<br />
pode atingir alto nível de cronicidade<br />
em pouco tempo, acarretando riscos<br />
graves para a saúde do indivíduo, se não<br />
for identificado e monitorado a tempo.<br />
Uma atitude preventiva, que inclui bons<br />
hábitos de saúde e acompanhamento<br />
médico, sempre é o melhor caminho<br />
para a qualidade de vida”, explica o<br />
médico e superintendente de Gestão<br />
de Saúde Populacional da companhia,<br />
Gentil Alves.<br />
n • ouvidoria<br />
As principais<br />
reclamações<br />
dos usuários<br />
A Ouvidoria da ANS divulgou o Relatório<br />
Estatístico e Analítico do Atendimento<br />
das Ouvidorias das operadoras de<br />
planos de saúde relativo a 2015. O estudo<br />
apresenta os principais temas reclamados<br />
pelos beneficiários do setor, bem como<br />
suas principais manifestações sobre rede<br />
credenciada e cobertura assistencial,<br />
entre outros temas.<br />
Entre as reclamações recebidas<br />
pelas ouvidorias, 39% referem-se à rede<br />
prestadora, 25% à cobertura assistencial,<br />
14% a questões administrativas, 13% a<br />
assuntos financeiros e 9% ao Serviço de<br />
Atendimento ao Cliente (SAC). Apesar de<br />
rede prestadora ser o tema mais frequente<br />
das reclamações, entre as operadoras das<br />
modalidades Administradora, Cooperativa<br />
Médica e Seguradora predominaram<br />
temas administrativos (57,2%), cobertura<br />
assistencial (36,4%) e financeiros<br />
(38,9%), respectivamente.<br />
Já o tema mais frequente entre as manifestações<br />
de beneficiários de planos de<br />
saúde no período foi a prestação do SAC,<br />
com aproximadamente 24% das demandas;<br />
seguido de rede prestadora (22,9%),<br />
cobertura assistencial (17,1%), administrativo<br />
(19,5%) e financeiro (16,1%).<br />
• nzika<br />
Coberturas para detecção do vírus entram em vigor<br />
Três exames para detecção de vírus<br />
Zika passam a ter cobertura obrigatória<br />
pelos planos de saúde. Os exames estabelecidos<br />
pela Agência Nacional de Saúde Suplementar<br />
(ANS) são o PCR (Polymerase<br />
Chain Reaction), indicado para a detecção<br />
do vírus nos primeiros dias da doença; o<br />
teste sorológico IgM, que identifica anticorpos<br />
na corrente sanguínea; e o IgG para<br />
verificar se a pessoa já teve contato com<br />
Zika em algum momento da vida.<br />
Os exames deverão ser assegurados<br />
para gestantes, bebês filhos de mães<br />
40<br />
com diagnóstico de infecção pelo vírus,<br />
e também aos recém-nascidos com<br />
malformação congênita sugestivas de<br />
infecção pelo Zika. Esses são os grupos<br />
considerados prioritários para detecção<br />
da doença devido à sua associação com<br />
o risco de microcefalia nas crianças,<br />
quando o cérebro delas não se desenvolve<br />
de maneira adequada.<br />
“É importante ressaltar que diversos<br />
procedimentos destinados ao acompanhamento<br />
de gestantes e bebês já têm<br />
cobertura assegurada nos planos de<br />
saúde. Portanto, essa medida assegura<br />
o diagnóstico mais preciso, melhorando<br />
a qualidade na atenção às mães e seus<br />
bebês”, afirma a diretora de Normas e<br />
Habilitação de Produtos (Dipro) da ANS,<br />
Karla Santa Cruz Coelho, destacando que<br />
a incorporação dos testes laboratoriais<br />
ocorreu de forma extraordinária, com<br />
a revisão pela ANS do Rol de Procedimentos<br />
e Eventos em Saúde, por se tratar<br />
de uma emergência em saúde pública<br />
decretada pela Organização Mundial da<br />
Saúde (OMS).