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TRIBUNAL CONTAS PORTUGAL.: Projeto Ferroviário Português de Alta Velocidades

24. Continuação da linha convencional de mercadorias 91 Com o cancelamento do projeto de alta velocidade, a linha ferroviária convencional de mercadorias, incluída no objeto do contrato de concessão Poceirão-Caia, passou a ser desenvolvida diretamente pela REFER, após a recusa de visto ao contrato. 92 Prevê-se que esta linha venha a ter tráfego misto (mercadorias e passageiros). 93 Um dos objetivos da linha Évora-Elvas/Fronteira é melhorar as ligações ao porto de Sines.

24. Continuação da linha convencional de mercadorias
91 Com o cancelamento do projeto de alta velocidade, a linha ferroviária convencional de mercadorias, incluída no objeto do contrato de concessão Poceirão-Caia, passou a ser desenvolvida diretamente pela REFER, após a recusa de visto ao contrato.
92 Prevê-se que esta linha venha a ter tráfego misto (mercadorias e passageiros).
93 Um dos objetivos da linha Évora-Elvas/Fronteira é melhorar as ligações ao porto de Sines.

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Tribunal <strong>de</strong> Contas<br />

AUDITORIA AO PROJETO FERROVIÁRIO PORTUGUÊS DE ALTA VELOCIDADE<br />

QUADRO 9- MODELO DE IMPLEMENTAÇÃO DA REDE<br />

Infraestrutura<br />

Vertentes<br />

♦ <strong>Projeto</strong> <strong>de</strong> execução;<br />

♦ Gestão e fiscalização do <strong>Projeto</strong>;<br />

♦ Expropriações;<br />

Drenagens e<br />

terraplanagens;<br />

Construção civil<br />

(incluindo obras <strong>de</strong><br />

♦ Substrutura, arte, pontes, viadutos e<br />

túneis);<br />

Estações e<br />

infraestruturas <strong>de</strong><br />

manutenção<br />

Tipo <strong>de</strong> contratação para todos os eixos<br />

Cinco PPP para a conceção, construção, financiamento e<br />

manutenção da substrutura e superstrutura ferroviárias, por um<br />

período <strong>de</strong> 40 anos.<br />

MECANISMO DE PAGAMENTO: essencialmente com base na<br />

disponibilida<strong>de</strong>.<br />

INCLUI ALGUMAS ESTAÇÕES: Évora, Leiria e Aveiro: integradas<br />

nas PPP dos eixos<br />

♦ Superstrutura<br />

ferroviária<br />

Alocação da capacida<strong>de</strong> e <strong>de</strong> gestão da circulação<br />

Operação<br />

(passageiros e<br />

mercadorias)<br />

Fonte: DGTC; dados da RAVE<br />

♦ Aquisição material circulante<br />

♦ Operadores<br />

(passageiros e mercadorias)<br />

Via-férrea<br />

Catenária;<br />

Subestações <strong>de</strong> energia<br />

e linhas <strong>de</strong> alimentação<br />

Sistemas <strong>de</strong> sinalização<br />

e telecomunicações<br />

INVESTIMENTOS CONEXOS FORA DAS PPP:<br />

-Estações <strong>de</strong> Lisboa e do Porto a <strong>de</strong>senvolver<br />

diretamente pela REFER, por empreitada, em função da<br />

especial complexida<strong>de</strong> das intervenções a realizar,<br />

- Ota: a <strong>de</strong>senvolver pela concessionária do NAL<br />

- Coimbra e Braga: a <strong>de</strong>finir<br />

- Elvas/Badajoz: em avaliação conjuntamente com<br />

Espanha<br />

Uma PPP para a conceção, fornecimento, instalação,<br />

financiamento e manutenção dos sistemas <strong>de</strong> S&T, para a<br />

totalida<strong>de</strong> da extensão dos três eixos prioritários do <strong>Projeto</strong><br />

RAV, por um período <strong>de</strong> 20 anos e com um mecanismo <strong>de</strong><br />

pagamento assente exclusivamente na disponibilida<strong>de</strong><br />

Funções estratégicas <strong>de</strong> alocação da capacida<strong>de</strong> e <strong>de</strong> gestão da<br />

circulação ficarão a cargo da REFER, enquanto entida<strong>de</strong> gestora<br />

da infraestrutura ferroviária em Portugal;<br />

Ao nível da operação, perspetivou-se inicialmente que o Estado<br />

português viesse a proce<strong>de</strong>r à obtenção do material circulante,<br />

locando-o ao(s) futuro(s) operador(es). Nunca houve, no<br />

entanto, solução <strong>de</strong>finitiva.<br />

Passageiros: Previa-se que o mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong>finitivo para a operação<br />

só fosse <strong>de</strong>finido após 2010, aguardando-se por diretrizes<br />

europeias relativamente à possível liberalização do transporte<br />

internacional <strong>de</strong> longo curso <strong>de</strong> passageiros. Contudo, não<br />

houve solução <strong>de</strong>finitivamente estruturada.<br />

Mercadorias: Quanto à operação ferroviária <strong>de</strong> mercadorias, a<br />

mesma encontra-se liberalizada, não havendo qualquer <strong>de</strong>cisão<br />

específica a este respeito em termos <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> negócio.<br />

170 Este mo<strong>de</strong>lo seria aplicado aos três eixos prioritários 59 e era composto por seis PPP, em regime <strong>de</strong> concessão,<br />

para a execução da maioria das infraestruturas 60 :<br />

a) Uma PPP para os sistemas <strong>de</strong> sinalização e telecomunicações - (conceção, fornecimento, instalação,<br />

financiamento e manutenção) para toda a extensão dos três eixos prioritários do PAV (Lisboa –<br />

Madrid, Lisboa-Porto e Porto-Vigo), por um período <strong>de</strong> 20 anos e com um mecanismo <strong>de</strong> pagamento<br />

assente exclusivamente na disponibilida<strong>de</strong>;<br />

b) Cinco PPP para a infraestrutura (conceção, construção, financiamento e manutenção da substrutura<br />

e superstrutura ferroviárias, sem sinalização e telecomunicações), por um período <strong>de</strong> 40 anos e com<br />

um mecanismo <strong>de</strong> pagamento misto (essencialmente baseado na disponibilida<strong>de</strong>, mas com uma<br />

componente <strong>de</strong> procura e outra associada à manutenção da infraestrutura ferroviária).<br />

59<br />

60<br />

Lisboa-Madrid, Lisboa-Porto e Porto-Vigo.<br />

Estudo Estratégico PPP1.<br />

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