22.07.2018 Views

TRIBUNAL CONTAS PORTUGAL.: Projeto Ferroviário Português de Alta Velocidades

24. Continuação da linha convencional de mercadorias 91 Com o cancelamento do projeto de alta velocidade, a linha ferroviária convencional de mercadorias, incluída no objeto do contrato de concessão Poceirão-Caia, passou a ser desenvolvida diretamente pela REFER, após a recusa de visto ao contrato. 92 Prevê-se que esta linha venha a ter tráfego misto (mercadorias e passageiros). 93 Um dos objetivos da linha Évora-Elvas/Fronteira é melhorar as ligações ao porto de Sines.

24. Continuação da linha convencional de mercadorias
91 Com o cancelamento do projeto de alta velocidade, a linha ferroviária convencional de mercadorias, incluída no objeto do contrato de concessão Poceirão-Caia, passou a ser desenvolvida diretamente pela REFER, após a recusa de visto ao contrato.
92 Prevê-se que esta linha venha a ter tráfego misto (mercadorias e passageiros).
93 Um dos objetivos da linha Évora-Elvas/Fronteira é melhorar as ligações ao porto de Sines.

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

RELATÓRIO DE AUDITORIA N.º 24/14 - 2.ª SECÇÃO<br />

565 No contrato reformado, os custos <strong>de</strong> financiamento representariam 21,9% do total 220 , apurados na ótica <strong>de</strong><br />

financiamento da concessionária e incluem os custos relativos à remuneração acionista (juros <strong>de</strong> empréstimos<br />

subordinados e divi<strong>de</strong>ndos), financiamento do BEI (juros, comissões e custos com a garantia) e financiamento<br />

da banca comercial (juros e comissões). Antes do processo <strong>de</strong> reforma, os custos <strong>de</strong> financiamento<br />

representavam cerca <strong>de</strong> 18,7% 221 do total dos custos do projeto.<br />

12.8. Origens <strong>de</strong> fundos<br />

566 O quadro seguinte apresenta as principais origens dos fundos que financiariam o contrato Poceirão-Caia.<br />

QUADRO 43- ORIGENS DE FUNDOS NA CONCESSÃO POCEIRÃO-CAIA<br />

%<br />

Milhões <strong>de</strong><br />

€<br />

Acionistas 3,96% 85,34<br />

Financiamento bancário 24,17% 521,47<br />

Milhões <strong>de</strong> €<br />

Componentes<br />

(VAL@2008)<br />

Capital social, prestações suplementares,<br />

divida subordinada e empréstimos<br />

acionistas 85,34<br />

BEI 457,46<br />

Banca comercial 64,01<br />

Estado português - disponibilida<strong>de</strong> 681,41<br />

REFER pela Manutenção 220,52<br />

Contribuições públicas 71,39% 1.540,04<br />

Receitas comerciais 0,48% 10,42<br />

Estado português - subsídio 91,39<br />

REFER- subsídio 44,88<br />

União Europeia - Fundo <strong>de</strong> Coesão 357,01<br />

União Europeia - RTE-T<br />

Outras responsabilida<strong>de</strong>s públicas 144,83<br />

Receitas tarifárias 0<br />

receitas <strong>de</strong> natureza não financeira -<br />

exploração <strong>de</strong> estações 1,57<br />

receitas <strong>de</strong> natureza financeira -<br />

juros <strong>de</strong> tesouraria 8,86<br />

Total 100,00% 2.157,27 2.157,27<br />

Fonte: REFER, com base nos valores constantes no mo<strong>de</strong>lo financeiro.<br />

567 A figura seguinte representa, graficamente, o peso relativo das principais componentes financeiras atrás<br />

referidas:<br />

0,48%<br />

71,39%<br />

QUADRO 44- ORIGENS DE FUNDOS (%)<br />

3,96%<br />

24,17%<br />

Acionistas<br />

Financiamento bancário<br />

Contribuições públicas<br />

Receitas comerciais e financeiras<br />

Fonte: DGTC com base em informação prestada pela RAVE.<br />

220<br />

221<br />

359.262.748 euros / 1.643.470.379 euros. VAL@2008.<br />

297.119.008 euros / 1.592.045.576 euros. VAL@2008.<br />

82

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!