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Revista dos Pneus 51

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Editorial<br />

Diretor<br />

João Vieira<br />

joao.vieira@apcomunicacao.com<br />

Editor executivo<br />

Bruno Castanheira<br />

bruno.castanheira@apcomunicacao.com<br />

Redação<br />

Jorge Flores<br />

jorge.flores@apcomunicacao.com<br />

Diretor comercial<br />

Mário Carmo<br />

mario.carmo@apcomunicacao.com<br />

Gestor de clientes<br />

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paulo.franco@apcomunicacao.com<br />

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e contabilidade<br />

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Bimestral<br />

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Nos termos legais em vigor, é totalmente<br />

interdita a utilização ou a reprodução desta<br />

publicação, no seu todo ou em parte, sem a<br />

autorização prévia e por escrito da REVISTA<br />

DOS PNEUS<br />

IMPRESSÃO<br />

FIG, Indústrias Gráficas, S.A.<br />

Rua Adriano Lucas - 3020 - 265 Coimbra / Tel.:<br />

239 499 922 N.º de Registo no ERC: 124.782<br />

Depósito Legal n.º: 201.608/03<br />

TIRAGEM<br />

5.000 exemplares<br />

Proprietário/Editor:<br />

João Vieira - Publicações Unipessoal, Lda.<br />

Contribuinte:<br />

<strong>51</strong>0447953<br />

Sede:<br />

Bela Vista Office, sala 2-29<br />

Estrada de Paço de Arcos, 66 - 66A<br />

2735 - 336 Cacém - Portugal<br />

Tel.: +3<strong>51</strong> 219 288 052/4<br />

Fax: +3<strong>51</strong> 219 288 053<br />

Email: geral@apcomunicacao.com<br />

GPS: 38º45’<strong>51</strong>.12”N - 9º18’22.61”W<br />

Consulte o Estatuto Editorial<br />

no site www.revista<strong>dos</strong>pneus.com<br />

Inevitavelmente,<br />

os pneus<br />

JOÃO VIEIRA, Diretor<br />

maior parte <strong>dos</strong> condutores<br />

considera a segurança um fator<br />

adquirido e não faz, geralmente,<br />

o mínimo esforço para<br />

garanti-la. Esta atitude decorre<br />

tanto de uma sobrevalorização de si próprio<br />

enquanto condutor, elemento humano falível,<br />

como do veículo, que está sujeito a desgaste e<br />

desafinações constantes. Os comportamentos<br />

de risco ocorrem, regra geral, depois de muitos<br />

meses e até vários anos sem problemas,<br />

nos quais as situações mais complicadas de<br />

condução vão sendo ultrapassadas e resolvidas.<br />

A auto confiança instala-se e o condutor<br />

assume que a segurança está garantida. No<br />

entanto, tanto ele, o condutor, como o veículo,<br />

estão sujeitos a inúmeras falhas. Da parte do<br />

condutor, temos o cansaço, stress, preocupações,<br />

esta<strong>dos</strong> de ânimo exalta<strong>dos</strong>, euforia provocada<br />

por alguma bebida ou conversa mais<br />

animada e problemas de saúde, entre outros.<br />

Tudo isso altera profundamente os tempos<br />

de reação e a capacidade de concentração<br />

do condutor, indispensáveis para avaliar e<br />

resolver rapidamente situações mais difíceis.<br />

Da parte do veículo, temos os principais sistemas<br />

de segurança ativa (travões, direção,<br />

suspensão e pneus), aos quais se terá de juntar<br />

a iluminação durante a condução noturna.<br />

To<strong>dos</strong> estes sistemas têm desgaste e desafinações,<br />

mais ou menos rápi<strong>dos</strong> ou progressivos,<br />

dependendo da condução e das condições<br />

de utilização do veículo. Quando se verifica a<br />

convergência de uma situação muito crítica<br />

de condução, com um condutor em baixo<br />

de forma e um veículo muito desafinado, o<br />

acidente é praticamente inevitável, principalmente<br />

se houver a conjugação de excesso de<br />

velocidade e fraca aderência da via.<br />

Na base desta pirâmide de sistemas de segurança<br />

ativa está, inevitavelmente, o pneu. Ele<br />

,<br />

é, na realidade, o pivot de to<strong>dos</strong> os sistemas<br />

de segurança e de controlo do veículo. O<br />

seu estado é, no entanto, permanentemente<br />

ignorado (a pressão esquecida, por exemplo).<br />

O mesmo se passando com o equilíbrio das<br />

rodas. Portanto, alguém tem de estar, constantemente,<br />

a fazer lembrar os cuida<strong>dos</strong> que<br />

o pneu deve ter e ninguém está mais habilitado<br />

a fazê-lo do que os profissionais que<br />

trabalham nas casas de pneus.<br />

Para que os pneus possam proporcionar a<br />

segurança e a vida útil que lhes é exigível,<br />

têm de beneficiar de cuida<strong>dos</strong> de manutenção<br />

e verificação regulares. O principal <strong>dos</strong><br />

quais é manter a pressão de ar interior dentro<br />

<strong>dos</strong> valores especifica<strong>dos</strong> pelo construtor. A<br />

pressão incorreta <strong>dos</strong> pneus, especialmente<br />

abaixo do especificado, prejudica a condução,<br />

tem um impacto negativo nos elementos da<br />

roda (cubo, rolamento, suspensão, direção) e<br />

provoca a deterioração prematura do pneu,<br />

devido, essencialmente, ao seu aquecimento,<br />

maior nível de deformação e flexão, assim<br />

como ao desgaste irregular do desenho da<br />

banda de rolamento.<br />

O desgaste do pneu, em toda a superfície<br />

da banda de rolamento, deve ser verificado,<br />

igualmente, de forma regular, para detetar<br />

sinais de desgaste irregular, desgaste excessivo<br />

e outros problemas, como fissuras, golpes,<br />

deformações e objetos estranhos. Quando<br />

o pneu está perto do seu limite máximo de<br />

desgaste legal (1,6 mm de profundidade) o<br />

seu desempenho e nível de segurança é já<br />

bastante inferior ao normal, especialmente<br />

em piso molhado.<br />

Aproveitamos para desejar a to<strong>dos</strong> os leitores<br />

umas excelentes férias em segurança... com<br />

os pneus em bom estado!<br />

www.revista<strong>dos</strong>pneus.com | 03

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