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Revista Elas por Elas 2018

A revista sobre gênero Elas por Elas foi criada, em 2007, com o objetivo de dar voz às mulheres e incentivar a luta pela emancipação feminina. A revista enfatiza as questões de gênero e todos os temas que perpassam por esse viés. Elas por Elas traz reportagens sobre mulheres que vivenciam histórias de superação e incentivam outras a serem protagonistas das mudanças, num processo de transformação da sociedade. A revista aborda temas políticos, comportamentais, históricos, culturais, ambientais, literatura, educação, entre outros, para reflexão sobre a história de luta de mulheres que vivem realidades diversas.

A revista sobre gênero Elas por Elas foi criada, em 2007, com o objetivo de dar voz às mulheres e incentivar a luta pela emancipação feminina. A revista enfatiza as questões de gênero e todos os temas que perpassam por esse viés. Elas por Elas traz reportagens sobre mulheres que vivenciam histórias de superação e incentivam outras a serem protagonistas das mudanças, num processo de transformação da sociedade. A revista aborda temas políticos, comportamentais, históricos, culturais, ambientais, literatura, educação, entre outros, para reflexão sobre a história de luta de mulheres que vivem realidades diversas.

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Em uma manhã ensolarada, chego<br />

ao Hospital Sofia Feldman, na região<br />

norte de Belo Horizonte. Já no pátio<br />

de entrada, onde há abrigos sombreados<br />

em que pessoas descansam, é possível<br />

ver muitas mulheres, grávidas,<br />

trabalhadoras, mães com crianças de<br />

colo, um movimento intenso de pessoas<br />

que anuncia a vida que pulsa incessantemente<br />

nesse lugar. Vidas que<br />

nascem, que esperam, que acolhem,<br />

que acariciam, vidas que sorriem!<br />

Reconhecido nacionalmente como<br />

maternidade de referência na assistência<br />

humanizada ao parto, o Sofia,<br />

como é conhecido, atende mulheres<br />

de todo o estado, de todos os cantos<br />

do país, migrantes, imigrantes, enfim,<br />

qualquer mulher que precise de um<br />

pouso para fazer a vida nascer. Por<br />

ser um hospital “<strong>por</strong>ta aberta”, atende<br />

a todas as mulheres, antes, durante e<br />

após o parto, sem restrições, além de<br />

atender também bebês recém-nascidos<br />

em seus leitos e na UTI Neonatal.<br />

Na fachada do hospital, uma placa<br />

grande anuncia: 100% SUS, ou seja,<br />

todo o atendimento do Sofia é pelo<br />

Sistema Único de Saúde e voltado para<br />

a população em geral. Assim, a maternidade<br />

não distingue seu público<br />

<strong>por</strong> renda ou origem social. Com isso,<br />

é a maior maternidade do Brasil em<br />

número de partos. São mais de 900<br />

<strong>por</strong> mês, 11 mil <strong>por</strong> ano. Da <strong>por</strong>taria<br />

para dentro, são todas mulheres, dignas<br />

de uma assistência humanizada,<br />

protagonistas de seus partos e de suas<br />

histórias. “Com 34 anos de existência,<br />

nós abraçamos o SUS desde o início.<br />

Todas são atendidas da mesma forma.<br />

E isso não é favor, é direito, é cidadania<br />

plena”, afirma o médico Ivo Lopes,<br />

que é um dos diretores fundadores<br />

do Sofia.<br />

“<br />

Da <strong>por</strong>taria para dentro,<br />

são todas mulheres,<br />

dignas de uma assistência<br />

humanizada,<br />

protagonistas de seus<br />

partos e de suas histórias.”<br />

Cecília Alvim<br />

32 <strong>Revista</strong> <strong>Elas</strong> <strong>por</strong> <strong>Elas</strong> - Outubro <strong>2018</strong>

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