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SCMedia News | Revista | Abril 2020

A revista dos profissionais de logística e supply chain.

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ABRIL <strong>2020</strong><br />

normal para a época do ano em que vivemos”,<br />

explica Luís Avides Moreira, administrador-<br />

-adjunto da Ramirez, ao ECO.<br />

Considerados também como bens essenciais,<br />

embora registem menos procura do que os<br />

enlatados, são a água e o leite. A Água de Luso<br />

diz ter sentido um aumento da procura por<br />

águas engarrafadas, como explica ao ECO Nuno<br />

Pinto Magalhães, director de Comunicação e<br />

Relações Institucionais da Sociedade Central<br />

de Cervejas e Bebidas, que detém a Sociedade<br />

Água de Luso “estamos a assistir a um pico<br />

de procura de águas engarrafadas, através do<br />

nosso canal de vendas de grande distribuição,<br />

nomeadamente de grandes formatos (acima<br />

de 1,5 litros), cujo crescimento dos números<br />

acumulados este ano face ao ano passado, em<br />

volume e para este canal de vendas, está acima<br />

dos 35%”.<br />

Já no caso do leite, desde o início do mês de<br />

Março que a Lactogal colocou no mercado 45<br />

mil toneladas de produtos como leite, queijos,<br />

iogurtes, bebidas lácteas, águas e sumos, o que<br />

representa “um crescimento de 13,8% face ao<br />

período homólogo, sendo que se verifica um<br />

crescimento de 14,5% em produtos lácteos<br />

não refrigerados (leites e bebidas lácteas) e 8%<br />

de produtos refrigerados (iogurtes e queijos)”,<br />

refere a fonte oficial da empresa ao ECO. No<br />

que toca à água, o crescimento é ainda mais<br />

notório registando um aumento de 50% face ao<br />

igual período de 2019.<br />

A Central de Cervejas também teve de<br />

adaptar a produção e distribuição ao contexto<br />

em que vivemos. À SCM, Nuno Jacinto, regional<br />

warehouse & distribution manager da Novadis,<br />

explica que numa primeira fase o foco passou<br />

por reforçar a produção e os enchimentos<br />

de forma a aumentar o nível de stock dos<br />

produtos essenciais que esperavam registar<br />

maior procura, o que ajudou “a conseguir dar<br />

resposta ao incremento de encomendas do<br />

canal off trade, principalmente nos nossos<br />

SKU’s de água”. Já no canal HORECA, houve<br />

uma grande quebra resultante do encerramento<br />

do mercado, apesar de continuarem a fornecer<br />

regularmente o pequeno retalho tradicional e<br />

os pontos de venda que estão a trabalhar em<br />

regime take-away ou home delivery.<br />

As prioridades entre todas as empresas neste<br />

momento são transversais: gerir o negócio da<br />

melhor maneira possível e garantir a segurança<br />

dos seus colaboradores e clientes, e a<br />

Sociedade Central de Cervejas não é excepção.<br />

“Temos clara noção que esta situação está a<br />

ser um enorme desafio para os nossos clientes,<br />

e por essa razão temos estado em constante<br />

contacto, apesar de remotamente, com o<br />

objectivo de colaborar e ajudar a ultrapassar<br />

algumas dificuldades pelas quais estão a<br />

passar”, refere Nuno Jacinto.<br />

E porque o futuro ainda se mostra incerto,<br />

o responsável salienta que é difícil prever o<br />

mercado nos próximos meses, mas tudo indica<br />

que se trate de uma recuperação lenta<br />

NESTE MOMENTO ESTAMOS<br />

A GERIR A ALTERAÇÃO DA<br />

PROCURA, O RISCO,<br />

A DESESTRUTURAÇÃO DA<br />

CADEIA DE ABASTECIMENTO<br />

E A GESTÃO DAS EQUIPAS…<br />

OS MEDOS, OS ANSEIOS,<br />

AS EXPECTATIVAS, O DIA-A-DIA<br />

Nuno Bastos,<br />

director de logística do Grupo Os Mosqueteiros

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