SCMedia News | Revista | Abril 2020
A revista dos profissionais de logística e supply chain.
A revista dos profissionais de logística e supply chain.
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
64<br />
ABRIL <strong>2020</strong><br />
as entregas através de um documento CSV, ou<br />
manualmente através de um formulário, sendo<br />
possível escolher quando pretendem que o<br />
artigo seja recolhido, se de imediato ou nas<br />
48 horas seguintes. Também está disponível<br />
uma opção multi-entrega, em que o estafeta<br />
gere várias encomendas numa única viagem.<br />
Tanto o cliente como a empresa podem<br />
acompanhar o estado do envio através de um<br />
sistema de tracking de encomendas actualizado<br />
constantemente, onde também é visível o<br />
tempo estimado de chegada e o contacto do<br />
estafeta.<br />
Nesta época várias empresas do sector dos<br />
transportes também têm feito mais parcerias<br />
com empresas para entregarem as suas<br />
mercadorias, como o caso dos CTT com a<br />
Associação Nacional de Farmácia (ANF) para<br />
a distribuição de medicamentos à porta dos<br />
pacientes, como forma de evitar que as pessoas<br />
saiam de casa durante a pandemia para irem à<br />
farmácia.<br />
NOVAS MEDIDAS DE SEGURANÇA<br />
Com uma pandemia à solta, as empresas de<br />
transporte também tiveram de se adaptar e<br />
implementar diversas medidas de segurança<br />
de modo a poderem zelar pelo bem estar dos<br />
seus colaboradores e clientes. Entre as medidas<br />
mais comuns podiam-se ver a introdução de<br />
máscaras e luvas ao equipamento diário dos<br />
motoristas. Relativamente à entrega last mile,<br />
esta passou a ser feita a uma maior distância<br />
do cliente ou deixada à sua porta, e passou a<br />
ser o entregador o responsável por assinar a<br />
recepção, de modo a não haver sequer contacto<br />
entre os envolvidos.<br />
Apesar das medidas adoptadas, em muitos<br />
casos os transportadores foram impedidos<br />
de fazer os seus carregamentos dentro dos<br />
armazéns, passando este a ser um pouco mais<br />
dificultado. E mais ainda quando as fronteiras<br />
foram fechadas e foram criados grandes<br />
afunilamentos entre os países.<br />
No caso das matérias perigosas, em <strong>Abril</strong><br />
o sector do transporte de matérias perigosas<br />
também sofreu algumas alterações legislativas,<br />
promulgadas por Marcelo Rebelo de Sousa.<br />
Estas novas regras são para o transporte por via<br />
terrestre, rodoviária e ferroviária, aplicando-se<br />
“às operações de transporte de mercadorias<br />
perigosas, incluindo as operações de carga e<br />
de descarga, as transferências de um modo de<br />
transporte para outro e as paragens exigidas<br />
pelas condições do transporte, realizadas<br />
nas vias do domínio público, bem como em<br />
quaisquer outras vias abertas ao trânsito<br />
público, excluindo-se as operações realizadas<br />
unicamente dentro do perímetro de uma ou<br />
várias empresas sem utilização de vias abertas<br />
ao trânsito público”.<br />
Entre outros critérios que devem ser<br />
verificados no desempenho das funções do<br />
sector, fica estabelecido que os transportadores<br />
de mercadorias perigosas têm de receber<br />
formação profissional, a ser ministrada por<br />
entidades formadoras do Sistema Nacional<br />
de Qualificações e reconhecida pelo Instituto<br />
da Mobilidade e dos Transportes Terrestres<br />
(IMTT), ficando estas encarregues de informar<br />
previamente o IMTT de todas as acções de<br />
formação a realizar.<br />
“A FERROVIA É<br />
COMPROVADAMENTE O MEIO<br />
DE TRANSPORTE MAIS<br />
AMIGO DO AMBIENTE”<br />
Carlos Vasconcelos,<br />
presidente da Medway