SCMedia News | Revista | Junho 2020

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Junho 2020
as cadeias de abastecimento a funcionar
com a menor perturbação possível, e
procurar “assegurar aos nossos clientes e
consumidores o melhor nível de serviço, e
neste aspecto não há ‘novo normal’”, pois é a
missão da Renova.
Os produtos de desinfecção também
escassearam rapidamente nos primeiros
meses do COVID-19 em Portugal. Tanto
álcool-gel como lixívia desapareceram
devido ao açambarcamento.
Caroline Choisnet, supply chain director da
Freudenberg Home and Cleaning Solutions
(FHCS), empresa que detém a marca Vileda,
refere quais os desafios que marcaram este
período: “tivemos rupturas de stock devido
ao fecho de fábricas nossas ou fornecedores,
e atrasos no transporte, especialmente,
desde Itália, pela dificuldade de arranjar
motoristas”. Confessa ainda que, em
determinadas categorias de produto em que
a procura cresceu, ainda têm dificuldade em
repor o stock.
Uma vez que a empresa tem operações na
China, foi necessário implementar, desde cedo,
medidas para proteger os colaboradores na
área de produção e também nos escritórios. A
FHCS conseguiu evitar contaminações em todas
as suas fábricas na Ásia e na Europa.
A nível da supply chain, o volume de trabalho
tem sido “intenso”. Numa primeira fase para
perceber o impacto no aprovisionamento e
encontrar alternativas, bem como informar a
organização. Nesta altura o desafio prende-se
mais na gestão diária de pedidos de clientes
devido à falta de stock, especialmente na gama
de luvas. A responsável refere que a procura
está muito instável, pois existem categorias
a crescer e outras a cair e, desta forma, o
planeamento torna-se difícil. •
tivemos rupturas de stock
devido ao fecho de fábricas
nossas ou fornecedores,
e atrasos no transporte,
especialmente, desde Itália,
pela dificuldade de arranjar
motoristas
Caroline Choisnet, Freudenberg Home and Cleaning Solutions