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ed 32

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A CONQUILIOMANIA E O MUSEU<br />

As conchas sempre exerceram um<br />

grande fascínio sobre o homem. Já foram<br />

utilizadas como mo<strong>ed</strong>a, especialmente na<br />

África e na Ásia e em atividades religiosas<br />

até hoje. Atualmente, o número de colecionadores<br />

é impressionante em todo o<br />

mundo, bem como o número de clubes<br />

e associações de conquiliófilos.<br />

Existem muitas empresas que trabalham<br />

o assunto com finalidades puramente<br />

comerciais, pois afinal, certas conchas<br />

podem valer até alguns milhares de dólares.<br />

A criação de tais moluscos em condições<br />

especiais pode ser extremamente<br />

rentável.<br />

Deixando de lado a parte gastronômica<br />

que envolve as ostras, mariscos, mexilhões,<br />

lulas, polvos, além da exploração e<br />

produção de pérolas, falemos apenas da<br />

conquiliomania. As conchas são realmente<br />

grandes obras de arte da natureza.<br />

Quase todo mundo já andou pela<br />

praia, encontrou e apanhou uma concha.<br />

Parece um momento de sorte ou prazer. A<br />

idéia de fazer uma pequena coleção passa<br />

pela cabeça e se tivermos uma criança<br />

ao lado para assumir a responsabilidade,<br />

uma coleção já é provisoriamente estabelecida.<br />

Em fevereiro de 2009, o Museu de<br />

História Natural de Taubaté, com o apoio<br />

do Prof. Dr. Luiz Ricardo Simone, do Museu<br />

de Zoologia da USP, um dos maiores<br />

nomes da malacologia (estudo dos moluscos)<br />

mundial e com o apoio de duas<br />

grandes empresas brasileiras em conquiliomania,<br />

inicia a reestruturação de uma<br />

pequena coleção de conchas.<br />

Atualmente, depois de um ano, os<br />

resultados começam a aparecer. Para começar,<br />

o museu está organizando uma<br />

exposição com pouco mais de 600 conchas,<br />

pertencentes à cerca de 70 famílias<br />

de moluscos de todo o mundo; cheia de<br />

detalhes e ainda inacabada, essa coleção<br />

já é mais um destaque do Museu. Por falta<br />

de espaço, o museu não pode se referir<br />

às outras importâncias dos moluscos,<br />

mas salienta as espécies que transmitem<br />

doenças como a Esquistossomose entre<br />

outras.<br />

Para aqueles que se apaixonarem pelo<br />

assunto (o que é fácil), recomendamos<br />

consultar os sites: www.maramar.ind.br<br />

e www.femorale.com.br, duas empresas<br />

brasileiras de grande envergadura.<br />

Acima: Clangulus, bastante pequeno, porém rico<br />

em cores e detalhes. Abaixo, da esquerda para<br />

direita: O Dendropoma, um caramujo primitivo<br />

que parece ainda não ter aprendido a se enrolar.;<br />

Parte da exposição de conchas sendo organizada<br />

no MHNT; Xenophora, uma concha que<br />

enquanto cresce, acrescenta outras conchas ou<br />

fragmentos na sua própria.<br />

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