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Farol da Barra.
A influência africana na conciliação
da cultura brasileira é prontamente visível,
desde os pratos picantes ainda
conhecidos por seus nomes africanos
(carurú, vatapá, acarajé), as cerimônias
de candomblé que honram as divindades
africanas nos feriados católicos, até
as escolas de Capoeira, única forma de
luta ritualista africana e ensinada.
Após um dia intenso de atividades
em terra conhecendo o Elevador Lacerda,
o Mercado Modelo, no Pelourinho as
igrejas, bares, restaurantes e lojas. Após
embarcamos novamente ao navio, partimos
às 23:00h com destino a Ilhéus em
um percurso de 110 milhas náuticas.
Às 05:00h passamos ao lado de Cabo
Tromba Grande, onde encontra-se a foz
do Rio das Contas, o qual é visível à direita
a uma distância de 4,5 milhas. Chegamos
ao porto de Ilhéus perto das 08:00.
A cidade está situada a leste de Itabuna,
perto da foz do rio Cachoeira de Ilhéus
na Bahia. Era um assentamento colonial
Português que foi originalmente chamado
de São Jorge dos Ilhéus em 1532 e
que recebeu o título de cidade em 1881.
A maior produção de cacau do Brasil é
cultivada nesta localidade. Durante muito
tempo foi uma das portas do mundo
do cacau, antes que a safra caísse em
declínio vertiginoso no Brasil durante o
século XX. Manteiga de cacau, borracha,
produtos químicos, móveis e madeira
são exportados. A cidade foi usada
como uma definição de sociedade brasileira
pelo escritor Jorge Amado em seus
romances. Em Ilhéus, o turista vai conhecer
alguns pontos pitorescos: o Bar Vesúvio,
desde a sua fundação, na primeira
década do século XX, era o lugar onde
os coronéis do cacau costumavam se
reunir para falar de suas conquistas, lutas
e amores proibidos.
Ao lado, de cima para baixo: Dependência interna da Igreja de São Francisco de Assis; Igreja do Senhor
do Bonfim; Visão interna da Igreja do Senhor do Bonfim; Praça do Cruzeiro de São Francisco, no
Pelourinho.