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SCMedia News | Revista | Setembro 2020

A revista dos profissionais de logística e supply chain.

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e não perecíveis”, explica a fonte. “Durante<br />

esse período, decidimos priorizar o tipo de<br />

artigos que chegavam às nossas lojas, com<br />

foco na disponibilização de bens alimentares,<br />

garantindo uma resposta mais assertiva<br />

às necessidades dos clientes”, uma medida<br />

temporária que procurou gerir melhor a<br />

disponibilidade da oferta destes produtos,<br />

respondendo à crescente procura inicial.<br />

Entre os produtos mais procurados no início<br />

da pandemia estiveram os bens alimentares<br />

passíveis de serem armazenados em casa, bem<br />

como bens alimentares não perecíveis e de<br />

higiene.<br />

“Registámos um aumento substancial da<br />

procura num primeiro momento, de pico<br />

pontual, no início de Março”, e garante que<br />

em momento algum houve falta de stock, mas<br />

nem sempre foi possível efectuar a reposição<br />

à velocidade da procura, apesar dos esforços<br />

feitos nesse sentido. Decretado o estado de<br />

Neste momento difícil,<br />

estamos conscientes<br />

da importância dos<br />

nossos compromissos<br />

perante um<br />

contexto adverso,<br />

permanecendo ao<br />

lado dos nossos<br />

fornecedores e<br />

encontrando soluções<br />

em conjunto<br />

Lidl<br />

emergência, e quando passou o momento de<br />

maior agitação pré-contingência e os cidadãos<br />

começaram a tomar consciência de que não<br />

havia realmente falta de stock nas lojas, os<br />

consumidores optaram por gerir melhor as<br />

suas reais necessidades.<br />

Importante para esse sucesso foi a<br />

proximidade ao fornecedor e produtor<br />

nacional, uma grande aposta do Lidl,<br />

privilegiando parcerias a longo prazo. “Neste<br />

momento difícil, estamos conscientes da<br />

importância dos nossos compromissos perante<br />

um contexto adverso, permanecendo ao<br />

lado dos nossos fornecedores, encontrando<br />

soluções em conjunto”, comenta a fonte do<br />

Lidl, e revela que entre os meses de Março<br />

e Abril aumentaram a compra de artigos<br />

nacionais em aproximadamente 25%, quando<br />

comparado com os dados do ano passado. Em<br />

apenas dois meses e meio, entre inícios de<br />

Fevereiro e meados de Abril, o Lidl exportou<br />

quase 400 toneladas de laranja<br />

do Algarve, tendo ainda arrancado<br />

com a exportação de limão<br />

também desta região.<br />

“Num período crítico como<br />

o actual, o sector e o Lidl, em<br />

particular, reagiram aos novos<br />

desafios de forma positiva e<br />

com enorme capacidade de<br />

adaptação de processos”, afirma<br />

a fonte, destacando ainda que<br />

o abastecimento foi totalmente<br />

garantido, através de uma gestão<br />

optimizada dos recursos, e lhes<br />

tem permitido ultrapassar desafios<br />

como o aumento pontual da<br />

procura. “Acreditamos que este<br />

período de incerteza veio valorizar<br />

a importância do sector do retalho<br />

no bem-estar social, reconhecido<br />

publicamente, trazendo daqui em diante um<br />

reconhecimento acrescido a todas as pessoas<br />

que o constituem e ao trabalho do Lidl”,<br />

conclui.<br />

Grupo DIA<br />

Para o Grupo DIA, detentor da cadeia de<br />

retalho Minipreço em Portugal, a pandemia<br />

resultou num aceleramento dos processos<br />

digitais que já se encontravam em testes<br />

internamente e prestes a ser implementadas,<br />

uma delas a plataforma online para a venda<br />

de produtos, que começou por ser testada<br />

ainda em 2019.<br />

Helena Guedes, directora comercial em<br />

Portugal, conta que este conjunto de medidas<br />

que já estava a ser implementado incluía<br />

uma reorganização de toda a cadeia de<br />

fornecimento, logística, operação e sortido em<br />

loja, pelo que a resposta à pandemia já estava<br />

por si a ser dada. “Eram mudanças estruturais<br />

que faziam parte do plano de transformação<br />

em curso na DIA como nova oferta de valor<br />

para todas as nossas lojas e que estão a ser<br />

muito bem acolhidas pelos nossos clientes”,<br />

explica.<br />

Durante o estado de emergência, quando<br />

se sentiu o maior impacto ao nível do<br />

e-commerce, a empresa ainda não contava<br />

com a plataforma, mas foi rapidamente<br />

evoluindo e estabelecendo parcerias nesse<br />

sentido. “Tirámos muitas ilações desse período<br />

o que nos permitiu uma preparação mais<br />

adequada para um desafio desta envergadura”,<br />

refere a responsável. A empresa, que até este<br />

ano não contava com plataformas de venda,<br />

entrou no final de Abril na Glovo, em Junho<br />

lançou a plataforma minipreço.pt, e um mês<br />

depois chegou ao DOTT.<br />

“Esta operação era fundamental para<br />

a DIA Portugal e temos como objectivo<br />

crescer solidamente num canal com enorme

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