Revista Empresários Ediçao Especial Dezembro 2021
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
ANCEV apresenta primeiro censo 2021 do setor de coworkings e destaca destaca
otimismo e peso dos pequenos e médios
Segundo pesquisa da Associação Nacional
dos Coworkings e Escritórios
Virtuais, o perfil dos clientes mudou
com a pandemia, consolidando o
hibridismo no formato de trabalho, e o
mercado está otimista e com
perspectivas de crescimento
A Associação Nacional dos Coworkings
e Escritórios Virtuais (ANCEV)
acaba de divulgar o primeiro censo
2021 do segmento de coworkings e
escritórios compartilhados no Brasil.
O Censo ANCEV 2021 apresenta
dados referentes aos últimos 12 meses
e destacou um universo de 1.647
coworkings localizados nas 100 maiores
cidades do país, e a pesquisa
descritiva exploratória teve com meta
amostral 206 correspondentes.
O relatório inédito, realizado pela Painel
Pesquisas e Consultoria,
ressalta um setor otimista (quase 50%
teve lucro acima ou dentro do
esperado) e que não se abalou estruturalmente
mesmo diante da pandemia,
com 75% dos respondentes mantendo
ou ampliando investimentos em
infraestrutura e serviços no último
ano, por entender o potencial de
crescimento existente.
O que houve foi uma aceleração de tendências
e adaptação do mercado para
oferecer novos serviços e atender diferentes
perfis de clientes. Dos
escritórios consultados, quase 30%
afirmaram que pelo menos metade dos
seus clientes, antigos ou novos, adotaram
o formato hibrido. “A chegada
da pandemia concretizou tendências
do setor como o trabalho híbrido que
é uma realidade estabelecida, pois as
empresas entenderam que há muito
benefícios em estar instalado numa estrutura
pronta, repleta de
conveniências e na qual ele pode diminuir
ou crescer o número de
posições com agilidade e sem pegadinhas
contratuais”, explica Mari
Gradilone, diretora da ANCEV.
Como reflexo do impacto da pandemia
nos ambientes de trabalho, os
coworkings se fixaram como escolha
de empresas de pequeno, médio e
grande porte, como uma alternativa
para controlar gastos e ainda manter
uma eficiência operacional de seus negócios
e processos, oferecendo aos
colaboradores um ambiente mais favorável
à concentração, ao bem-estar e
ao networking. O resultado dessa mudança
foi um lucro de até 5 milhões
em 2020 para 99,4% das empresas consultadas,
sendo os planos mensais e
anuais os mais procurados.
A pesquisa ainda revela que o mercado
é, sobretudo, movimentado
economicamente pelos pequenos e
médios coworkings, já que 73,3% possuem
apenas uma unidade, e 15%, duas.
O investimento inicial da maioria dos
consultados variou de 200 a 500 mil reais,
sendo que 80,1% iniciaram o
negócio com capital próprio.
“O dado de que 87% dos coworkings
tiveram
um lucro de até 250 mil reais no último
ano, reforça o fato de que o
mercado brasileiro de coworkings e escritórios
virtuais é baseado nessas
empresas nacionais, pequenas e médias,
que tem serviço de excelência e
com potencial de crescimento para
atender a demanda crescente”, completa
Mari Gradilone.
Nesse cenário, a região que ainda oferece
maior demanda para o setor é o
Sul do Brasil, que se destaca como destino
preferido para os Coworkings
que desejam expandir o negócio e abrir
uma segunda unidade – 23,6%,
dividido entre os estados de Santa Catarina,
Paraná e Rio Grande do Sul.
Sobre a ANCEV
Associação Nacional dos Coworkings e
Escritórios Virtuais é a única
associação oficial no Brasil que reúne e
congrega coworkings,
escritórios virtuais e demais empresas
similares do setor no cumprimento
de suas atividades na oferta de escritórios
compartilhados. A associação
atua em parceria com associados, instituições
nacionais e internacionais
e nas diversas esferas do governo, com
a meta de promover o segmento e
aprimorar a qualidade dos serviços
prestados.
31