Revista Empresários Ediçao Especial Dezembro 2021
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Mercado de startups é mar azul para investidores – Por: Sofía Gancedo é COO
da Bricksave e licenciada em Administração de Empresas pela Universidade de
San Andrés e mestre em Economia pela Eseade.
mercado imobiliário cresceu 19,5% em
relação a 2020 e 235% se comparado ao
primeiro mapeamento, em 2017.
Os efeitos da pandemia da Covid-19
ainda refletem na economia global,
mas um setor ainda brilha aos
olhos dos investidores. Seja em nível
nacional ou global, as startups continuaram
divulgando captações recordes
no acumulado dos primeiros seis meses
de 2021 e deixam o mercado com
os olhos voltados à tecnologia.
De acordo com o relatório Inside Venture
Capital, divulgado pela Distrito,
US$ 5,2 bilhões foram investidos em
startups brasileiras apenas no primeiro
semestre. O montante representa um
recorde histórico, já com crescimento
de 45% em comparação ao ano de
2020. Na comparação isolada dos primeiros
seis meses do ano passado, a
alta soma 299%.
E neste mar azul, um destaque especial
são as fintechs, que despontaram como
líderes em número de operações – segundo
o relatório, foram 24, movimentando
US$ 249 milhões, número esse
que abarca também as proptechs.
Nos últimos anos, o crescimento das
fintechs vinculadas ao mercado imobiliário
deu origem ao termo “proptech”,
impulsionado pela pandemia.
Para se ter uma ideia do crescimento
exponencial desse segmento, de acordo
com a quinta edição do Mapa das
Construtechs e Proptechs, lançado pela
Terracotta Ventures, em abril de 2021,
o número de startups de tecnologias
voltadas aos setores de construção e
Essa maré de inovação aponta uma
aposta no setor imobiliário, que se
mostra consistente e seguro.
As proptechs atuam em todas as etapas
do ciclo de vida deste setor, seja
em produtos ou nos serviços, inclusive
oferecendo oportunidades de investimento
imobiliário no exterior – com
rendimentos que chegam a 9% ao ano.
É o caso da Bricksave, plataforma de
crowdfunding imobiliário mundial,
que já conta com mais de 100 imóveis
distribuídos em cidades como Miami,
Chicago, Detroit, Viena, Barcelona e
Lisboa. Após um ano de início das operações
no Brasil, o foco está na venda
de imóveis individuais a serem adquiridos
por compradores e, em breve, a
partir da obtenção das autorizações regulatórias
necessárias, expandir localmente
seu modelo de negócios para o
crowdfunding.
Em 2021, a proptech ultrapassou 100
imóveis e US$ 10 milhões sob gestão,
uma grande meta alcançada para recompensar
a confiança do investidor.
Este crescimento sustentado responde
à automatização e transparência dos
processos, que incluem atendimento
personalizado e serviços-chave na mão
de profissionais com experiência em
empresas como JP Morgan e Citibank.
Com mais de 6 mil usuários registrados
de 19 nacionalidades diferentes, a
plataforma registra taxa de reinvestimento
em torno de 70%.
Os bons números demonstram que a
democratização do mercado imobiliário
é uma realidade, onde as proptechs
são o caminho para um investimento
acessível, descomplicado e transparente.
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