Revista Empresários Ediçao Especial Dezembro 2021
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Quem mexeu no meu emprego? Por - Silvia Leão, Consultora Organizacional (Desenhando fluxograma das
atividades, organograma ajuda na criação da Missão, Visão e Valores, Implantação do Assesment, Implantação
do RH Business Partner, mapeamento organizacional, pesquisa de clima, faço analise comportamental, apoio
a alta direção dentre outros). Coach de Carreira e Coach de Propósito, Mentora Profissional, Terapeuta(PNL
Clínica, EFT), Hipnóloga e hipnoterapeuta, ministra cursos e treinamento In Company e na modalidade
VIP, presencial e online. Foi docente do SENAC, Microlins, Evidence Qualidade, Vectory, Bios Company.
Esta é uma questão relacionada com
a Empregabilidade. É uma paráfrase
de título de um livro "Quem mexeu
no meu queijo" que narra a história
de dois ratinhos que descobriram um
lugar com muito queijo e voltaram lá
diariamente para fazer as suas refeições.
Como tinha muito queijo, se habituaram
a ir sem muita preocupação,
e estacionados sem zona de conforto,
assim ficaram sem perceberem que o
queijo estava acabando.
Um dia chegaram e não tinha mais
queijo por ali. Então se perguntaram:
Quem mexeu no meu queijo?
Mas ninguém tinha tirado o queijo deles.
A realidade é que mudou e eles não
se deram conta. Assim acontece com
todos. A realidade muda e a gente têm
que entender essa mudança e "pró agir"
em relação a esta mudança.
Não devemos esperar para tomar atitudes.
Não devemos estacionar em um
"lugarzinho confortável".
Isso também acontece com as pessoas
no aspecto profissional.
Principalmente com profissionais empregados
e que estacionam em zona de
conforto. Tendem a encarar a realidade
do mercado de trabalho e do mercado
de recursos humanos como os "ratinhos"
encararam a realidade de terem
muito queijo e não perceberam que
este estava acabando.
Existem ocorrências na realidade sócio,
cultural, econômica e política que
vão mudando as realidades das profissões,
dos profissionais, do marcado de
trabalho e de recursos humanos.
Uma mudança no comportamento
das pessoas que compõem um determinado
grupo social gera reflexos em
todas as outras esferas. Uma mudança
na tecnologia, no campo da cultura, da
economia ou política podem ir produzindo
alterações nas relações de causa
e efeito, que vai gerando modificações,
inclusive afetando e alterando os níveis
de emprego, colocando profissões em
alta ou diminuindo a procura de profissionais
num mercado de trabalho
que antes estava aquecido, extinguido
profissões, criando outras, numa dinâmica
que precisa ser bem acompanhada
pelos profissionais para que possam
se organizar e se preparar para fazer
adaptações em suas atuações profissionais
de forma a manter a sua empregabilidade
sempre num nível de otimização
suficiente para que continue a ser
um profissional requisitado pelo mercado
de trabalho, e manter seu nível de
competividade no mercado de Recursos
Humanos.
Assim, deve manter-se sempre atualizado
em termos de informações sobre
a sua profissão, realizar leituras constantes,
realizar, periodicamente, cursos
de atualização, reciclagem de conhecimentos,
aperfeiçoamento profissional
e aquisição de novas tecnologias
relacionadas com a sua atuação. Desta
forma não serão surpreendidos como
os "ratinhos" de "Quem mexeu no meu
queijo? " e não se verão sem respostas
diante da questão similar:
QUEM MEXEU NO MEU EMPREGO?
Nenhum profissional que se mantenha
atualizado, qualificado, que reveja sempre
o seu perfil profissional, enriqueça
seu currículo periodicamente, recicle
sua carreira profissional, mantenha um
bom marketing pessoal e dinamize sua
network, se depara com esta questão.
Ele mesmo é quem mexe no seu emprego
e gera sempre a empregabilidade
necessária para fazer mudanças que se
anunciam requeridas para que sua carreira
caminhe num sentido ascendente
com relação aos aspectos de satisfação
profissional, oportunidades de trabalho,
geração de renda dentro de um
mundo de possibilidades.
Pode-se mexer no queijo de um rato,
mas não se mexe no emprego de um
profissional preparado e que não estaciona
em zona de conforto mesmo
quando está bem empregado e remunerado.
Quem estaciona rapidamente fica para
trás!
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