25.08.2015 Views

10 de Julho de 2009

Livro de Resumos_miolo - Línguas & Educação - Universidade de ...

Livro de Resumos_miolo - Línguas & Educação - Universidade de ...

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

62que as aprendizagens escriturais estão longe <strong>de</strong> se esgotar no 1º Ciclo <strong>de</strong>Ensino Básico.iii.formular e adoptar alguns princípios <strong>de</strong> actuação pedagógico-didáctica paraensinar a escrever: a) apren<strong>de</strong>-se e ensina-se a escrever, no contexto <strong>de</strong>diferentes disciplinas, através <strong>de</strong> géneros <strong>de</strong> textos, ancorados a contextos<strong>de</strong> comunicação específicos (autênticos, forjados, simulados ou imaginados naescola), dirigidos a <strong>de</strong>terminados <strong>de</strong>stinatários; b) progri<strong>de</strong>-se naaprendizagem da escrita se o(s) processo(s) <strong>de</strong> escrever for(em)acompanhado(s), em sala <strong>de</strong> aula, pelo professor e colegas - escritacolaborativa -, contribuindo para que cada escrevente aumente a suaconsciência do que está em jogo quando escreve certo texto, construasaberes transferíveis para outras situações <strong>de</strong> escrita e, consequentemente,se torne mais autónomo e se sinta mais seguro e capaz <strong>de</strong> escrever melhor;c) apren<strong>de</strong>-se a avaliar o processo <strong>de</strong> (re)escrita, juntamente com oscolegas e professores, passando a avaliação a ter a finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> reguladorae auto-reguladora <strong>de</strong> aprendizagens, isto é, ajudando o professor a perceberque aspectos ainda terão <strong>de</strong> ser ensinados/trabalhados e consciencializando oaluno sobre o que é que ainda tem <strong>de</strong> apren<strong>de</strong>r, mas também perceber osaspectos em que progrediu - e não classificar, somente, o produto final <strong>de</strong>escrita, <strong>de</strong>volvendo-o ao aluno com correcções em que não participou e que,muitas vezes, não será capaz <strong>de</strong> compreen<strong>de</strong>r sozinho; d) a escrita é umacompetência que <strong>de</strong>ve ser ensinada e trabalhada autonomamente, sem,contudo, ignorar a sua ligação à leitura, oralida<strong>de</strong> e conhecimento explícitoda língua (mas assumindo que a aprendizagem da escrita não se efectua, <strong>de</strong>forma natural e espontânea, a partir da oralida<strong>de</strong> e da leitura, nem tão-poucoatravés do domínio <strong>de</strong> algum vocabulário e regras gramaticais).Uma vez que, no grupo, estavam professores <strong>de</strong> diferentes disciplinas <strong>de</strong> Línguas –Português, Francês e Inglês –, foi premente <strong>de</strong>smistificarmos a i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> que, “em línguasestrangeiras (LE), o trabalho com a escrita tem <strong>de</strong> ser, necessariamente, redutor”. Afinal, osaber escrever comporta uma complexida<strong>de</strong> e uma transversalida<strong>de</strong> que colocam <strong>de</strong>safios eproblemas a qualquer apren<strong>de</strong>nte, requerendo um trabalho processual, o que é comum aqualquer língua. Fala-se, neste sentido, <strong>de</strong> tratamento integrado no ensino-aprendizagem <strong>de</strong>línguas, reconsi<strong>de</strong>rando-se, assim, o papel da língua escrita como factor que, em si, contribuipara a aprendizagem da nova língua. Deste modo, apesar das especificida<strong>de</strong>s da escrita

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!