Comunicação Interna e Cultura Organizacional
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da Organização B e fora desta, geralmente numa<br />
atuação cultural ou desportiva relevante, na época<br />
da observação, tal qual seu irmão impresso, era<br />
um agente divulgador dos serviços da Organização<br />
B.<br />
Mais do que informar, sua função passava a<br />
ser formativa, como repassador de cultura e<br />
motivador de ações positivas do funcionalismo.<br />
Uma análise mais precisa pode ser vista na<br />
dissertação de Pontin (1989). Ali, além de avaliar<br />
a comunicação videográfica nos seus aspectos<br />
formais, nos informava que, para que a<br />
comunicação interna alcançasse seu objetivo de<br />
harmonizar os objetivos dos empregados aos da<br />
organização, os funcionários responsáveis pela<br />
elaboração dos códigos comunicativos, aqueles<br />
que trabalham nos veículos internos, precisavam<br />
estar conscientes dos limites impostos pela<br />
empresa, conscientes dos valores, costumes,<br />
hierarquia e outros fatores da cultura<br />
organizacional.<br />
Nos momentos de crise, a função<br />
mediadora da comunicação, como algo que<br />
permitia a livre informação, a discussão, mas<br />
também, e principalmente, reforçava o caráter<br />
coercitivo das regras, aflorava com muito maior<br />
nitidez nas páginas do BIP e de outras publicações<br />
internas já mencionadas. Vale ressaltar que a<br />
Organização B era das poucas empresas que, nos<br />
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