Comunicação Interna e Cultura Organizacional
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inspirar. Afinal, a guarda de dinheiro 4 ou da<br />
informação do dinheiro 5 requer segurança. As<br />
pessoas, portanto, depositam não só o dinheiro,<br />
mas a confiança em ter o que ele representa<br />
seguro, guardado e disponível para eventuais<br />
necessidades.<br />
Hoje, com a consolidação do processo de<br />
automação bancária iniciado na década de 60, o<br />
modelo de banco com grandes prédios começa a<br />
dar lugar a outro que prima pela funcionalidade.<br />
Segundo Accorsi (1992, p. 41), "com a<br />
racionalização e a automatização dos serviços<br />
bancários a agência transformou-se em uma loja<br />
de todas as empresas do conglomerado,<br />
aumentando em muito o seu número de<br />
transações. Passou a ter um modelo de agência de<br />
atendimento, contando com muitos caixas, maior<br />
número de gerentes, agora expostos, e maior área<br />
de atendimento. A retaguarda, encarregada dos<br />
serviços contábeis, foi deslocada para núcleos que<br />
centralizam várias agências". Havia uma<br />
tendência, que já começava a se firmar, de<br />
transformação das agências e prédios bancários<br />
em pontos de venda, verdadeiros supermercados<br />
4<br />
Mercadoria que para os bancos é um fetiche, um fim em si mesmo;<br />
mas para o cliente bancário incorpora outros significados como a<br />
realização material dos sonhos, por exemplo.<br />
5<br />
A informação se materializa nas aplicações financeiras, nas<br />
transferências automáticas, em que o dinheiro não aparece mais como<br />
mercadoria tangível, mas como simples dado informativo.<br />
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