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Comunicação Interna e Cultura Organizacional

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Essa introdução temática acerca do dilema<br />

ainda vivido pela empresa (social/mercado)<br />

traduz, em suma, a mudança que se está<br />

operando na empresa. A seguir, tentaremos<br />

descrever algumas mudanças estruturais e<br />

gerenciais e as reações geradas nos funcionários.<br />

Em duas pesquisas de clima organizacional<br />

realizadas em 1995 e 1996, os funcionários, pelo<br />

menos no discurso manifesto, mostram-se<br />

conscientes da necessidade de mudança e<br />

aparentemente concordam com as consequências<br />

que certamente sofrerão: redução do número de<br />

funcionários e mudança de atitude voltada, agora,<br />

para uma maior profissionalização. A<br />

competitividade também é introduzida e assumida<br />

nos discursos oficiais.<br />

Mas perguntamos: os funcionários e suas<br />

subculturas aceitam isso?<br />

Ao mesmo tempo em que uma parcela de<br />

funcionários, segundo os dados de pesquisas<br />

realizadas pela empresa, passa a perceber um<br />

novo banco e a assumir nova postura diante da<br />

empresa e dos clientes, outro segmento<br />

expressivo dos funcionários assume a figura que<br />

Rocha (1995, p. 50) denomina renunciador,<br />

identificando-se com a face negativa do modelo<br />

corporativo/burocrático. É o típico funcionário que<br />

desiste, se encosta, se aposenta, renuncia. Essa<br />

imagem, semelhante ao desenho do vilão<br />

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