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Sem título-1 - Visão Judaica

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22 (com<br />

VISÃO JUDAICA agosto de 2007 Elul 5767 / Tishrei 5768<br />

VISÃO<br />

Parlamentares brasileiros em Israel<br />

Os deputados federais Carlos Eduardo<br />

Vieira da Cunha e Gustavo Fruet, estiveram<br />

em Israel onde participaram, em<br />

julho, do III <strong>Sem</strong>inário para Parlamentares<br />

Latino-Americanos. O objetivo é<br />

reforçar as relações entre congressistas<br />

de Israel, do Brasil e de toda América<br />

Latina, além de propiciar contato direto<br />

com a realidade israelense e conhecimento<br />

sobre temas considerados relevantes<br />

para a região do Oriente Médio.<br />

Durante o evento, promovido pelo<br />

Ministério das Relações Exteriores e o<br />

Parlamento de Israel (Knesset), os participantes<br />

se encontraram com a ministra<br />

Tzipi Livni e a vice-presidente do<br />

Parlamento, Colette Avital, com autoridades,<br />

parlamentares e acadêmicos<br />

israelenses. Visitaram Jerusalém, Tel<br />

Aviv e o norte de Israel. Os seminários<br />

anteriores aconteceram em 2003 e<br />

2005. (Embaixada de Israel/Conib).<br />

Pedida demissão de padre polonês<br />

O Centro Simon Weisenthal (CSW) solicitou<br />

ao Papa Bento XVI para que intervenha<br />

contra um padre polonês por<br />

seu manifesto anti-semita, que vem provocando<br />

polêmica no governo do conservador<br />

Lech Kaczynski. Conhecido<br />

mundialmente por sua luta contra o<br />

anti-semitismo, o CSW pediu ao Papa<br />

a demissão de Tadeusz Rydzyk, diretor<br />

da emissora católica polonesa Maryja,<br />

que acusou o chefe de Estado, o conservador<br />

Lech Kaczynski, de ser favorável<br />

às reivindicações dos judeus em<br />

relação à Polônia, conforme o semánario<br />

Wprost. “(...) A questão é que a<br />

Polônia deve dar aos judeus 65 milhões<br />

de dólares. Eles virão até nós e<br />

pedirão: ‘’Me dê esta casa! Pague estas<br />

calças! Me dê estes sapatos!’”,disse<br />

Rydzyk, citado pelo jornal. O comunicado<br />

do Centro Weisenthal cita as mesmas<br />

declarações do padre, qualificadas<br />

como ‘’escandalosas’’ pelo rabino Marvin<br />

Hier, fundador do CSW. (AFP).<br />

Munique quer mudar nome de rua<br />

panorâmica<br />

Um projeto municipal de Munique, capital<br />

da Bavária, no sul da Alemanha,<br />

pretende trocar o nome da Meiserstrasse,<br />

rua que homenageia o bispo protestante<br />

Hans Meiser (1881-1956), conhecido<br />

por resistir ao nazismo, mas<br />

que se recusou a ajudar judeus perseguidos.<br />

As autoridades da cidade —<br />

governada por uma coalizão Social Democrata<br />

e Verdes — propuseram rebatizar<br />

a rua. Medidas semelhantes já foram<br />

adotadas em outras cidades bávaras,<br />

como Nuremberg. “As declarações<br />

anti-semitas tornam seu nome indigno<br />

de uma rua em Munique”, disse o líder<br />

local dos Verdes, Siegfried Benker. Con-<br />

informações das agências AP, Reuters,<br />

AFP, EFE, jornais Alef na internet, Jerusalem<br />

Post, Haaretz e IG)<br />

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Yossi Groisseoign<br />

tra a decisão da prefeitura manifestouse<br />

o bispo protestante regional Johannes<br />

Friedrich, cuja igreja fica exatamente<br />

na Meiserstrasse. Para ele, a prefeitura<br />

foi “demasiado politicamente correta”.<br />

Meiser nos anos 30 colocou-se em<br />

defesa da igreja evangélica da Bavária<br />

contra o regime nazista e contra os planos<br />

de aquisição por parte dos “Cristãos<br />

Alemães”, movimento que apoiava<br />

as idéias racistas do nacional-socialismo.<br />

Ao mesmo tempo, o bispo escrevia<br />

artigos anti-semitas, afirmando que “a<br />

mentalidade dos judeus tem qualquer<br />

coisa de corrosiva e caustica”. (ANSA)<br />

Austríaco anti-nazista beatificado<br />

Em 26 de outubro será beatificado<br />

Franz Jägerstätter, camponês que desafiou<br />

Adolf Hitler e reconhecido como<br />

mártir por Bento XVI. A beatificação<br />

será presidida pelo cardeal José Saraiva<br />

Martins, prefeito da Congregação<br />

para as Causas dos Santos, na catedral<br />

da diocese austríaca de Linz. Jägerstätter,<br />

casado e pai de três filhos, foi<br />

guilhotinado em 9 de agosto de 1943,<br />

aos 36 anos, por sua oposição pública<br />

a Hitler e ao nazismo em nome de sua<br />

fé. Foi recrutado pelo exército do Terceiro<br />

Reich, mas se opôs citando as<br />

palavras de São Pedro: “Há que se obedecer<br />

a D-us antes que aos homens”.<br />

Em seu testamento escreveu: “Escrevo<br />

com as mãos atadas, mas prefiro esta<br />

condição a ter encadeada minha vontade”.<br />

Em 1º de junho Bento XVI autorizou<br />

a publicação do decreto que reconhece<br />

seu martírio e que abriu as<br />

portas a sua beatificação. (Zenit)<br />

Peça de 2.700 anos volta a Jerusalém<br />

As autoridades turcas querem devolver<br />

a Jerusalém uma tabuleta de 2.700 anos<br />

de idade, de grande valor simbólico<br />

para o povo judeu e atualmente exposta<br />

no Museu Arqueológico de Istambul.<br />

O prefeito de Jerusalém, Uri Lupolianski,<br />

obteve o compromisso do embaixador<br />

turco em Israel, Namik Tan, de fazer o<br />

possível para devolver a tabuleta à cidade,<br />

onde foi encontrada por arqueólogos<br />

britânicos em 1880 e a entregaram<br />

ao Império Otomano, que controlava<br />

Jerusalém na época. A tabuleta<br />

contém a denominada inscrição de Siloam,<br />

onde se descreve a época do primeiro<br />

Templo de Jerusalém, destruído<br />

por Nabucodonosor em 586 a.C., e a<br />

construção pelo rei Ezequias do túnel<br />

em que foi localizada. Esta construção,<br />

que é mencionada no Antigo Testamento,<br />

permitia transportar água para Jerusalém<br />

de um arroio situado fora das<br />

muralhas da cidadela em torno de 700<br />

d.C. Lupolianski comprometeu-se a<br />

construir um monumento em homenagem<br />

aos soldados turcos mortos no atual<br />

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Estado de Israel (então Palestina) durante<br />

a Primeira Guerra Mundial. (The<br />

Jerusalem Post)<br />

Amia: Dia de Luto Nacional<br />

O governo argentino declarou 18 de<br />

julho como “Dia de Luto Nacional”,<br />

marcando assim o 13º aniversário do<br />

atentado que destruiu a sede da Associação<br />

Mutual Israelita Argentina<br />

(Amia), deixando 85 mortos e 150 feridos.<br />

O atentado terrorista “foi um<br />

ataque direto à soberania da nação”,<br />

diz o decreto do presidente Néstor Kirchner,<br />

que determina que, neste dia,<br />

a bandeira argentina fique a meio mastro<br />

em edifícios e espaços públicos<br />

para expressar luto - uma homenagem<br />

às vítimas e o “permanente repúdio e<br />

condenação” a “uma agressão aos valores<br />

éticos e jurídicos dos argentinos<br />

e a seu sistema democrático”. O<br />

ataque à Amia, localizada num dos<br />

bairros mais populosos de Buenos Aires,<br />

foi o mais sangrento perpetrado<br />

por terroristas na história do país. Os<br />

22 argentinos acusados de cumplicidade<br />

no atentado, a maioria deles expoliciais,<br />

foram absolvidos por falta<br />

de provas depois de um julgamento<br />

em 2004, quando começou um processo<br />

pelo qual, mais tarde, foi destituído<br />

o juiz Juan José Galeano, que<br />

realizou as primeiras investigações.<br />

Também permanece impune o atentado<br />

que destruiu, em março de 1992,<br />

a embaixada de Israel em Buenos Aires,<br />

deixando 29 mortos e mais de cem<br />

feridos. (Jornal Alef).<br />

Condolências pelo acidente aéreo<br />

"O governo, o povo do Estado de Israel<br />

e a Embaixada de Israel no Brasil<br />

se solidarizam com o povo brasileiro e<br />

com as famílias em luto pelo trágico<br />

acidente aéreo, ocorrido em 17 de julho<br />

de 2007, diz a mensagem do presidente<br />

de Israel", Shimon Peres, encaminhada<br />

ao presidente Lula por causa<br />

da tragédia do acidente da Tam no<br />

aeroporto de Congonhas. Segue o texto:<br />

“É em choque e com profundo pesar<br />

que ouvi sobre o terrível acidente<br />

aéreo no aeroporto de São Paulo com<br />

aproximadamente 200 pessoas, deixando<br />

desoladas suas famílias e a população<br />

do Brasil, por essa horrível tragédia.<br />

Nós em Israel lamentamos junto a<br />

vocês pela perda de vidas inocentes, e<br />

eu gostaria de oferecer meus sinceros<br />

sentimentos nestes dias de luto. Com<br />

muito pesar, Atenciosamente, Shimon<br />

Peres". (B’nai B’rith do Brasil).<br />

Museu em campo de concentração<br />

O presidente da Ucrânia, Viktor<br />

Yushchenko, e o ministro de Assuntos<br />

Exteriores da Alemanha, Frank-<br />

Walter Steinmeier, inauguraram em 22/<br />

7 um museu no antigo campo de concentração<br />

de Flossenbürg, na Alemanha,<br />

como um apelo contra o esquecimento<br />

dos crimes e da barbárie nazista.<br />

“É impossível explicar a morte<br />

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de milhões de pessoas. O importante<br />

é que a história não se repita”, disse<br />

Yushchenko, que foi com a família ao<br />

lugar em que seu pai, Andrej, passou<br />

seis meses confinado como prisioneiro<br />

de guerra. “Estamos num local que<br />

representa a vergonha da Alemanha”,<br />

afirmou Steinmeier, com relação ao<br />

campo de concentração que reuniu<br />

100 mil pessoas presas, das quais 30<br />

mil morreram. Flossenbürg, no sul da<br />

Alemanha, foi aberto em 1938 pelos<br />

nazistas, e seus prisioneiros foram libertados<br />

pelas tropas americanas em<br />

23 de abril de 1945. Até 1990, o local<br />

quase não era conhecido, apesar<br />

do monumento erguido em 1946, em<br />

memória das vítimas do nazismo. Durante<br />

décadas, o campo de concentração<br />

foi considerado um mero cemitério,<br />

até a construção do novo museu,<br />

que possui uma exposição permanente<br />

que documenta o destino daqueles<br />

que permaneceram confinados<br />

no local. (Efe).<br />

Arafat morreu de Aids<br />

Uma nova versão para a misteriosa morte<br />

de Yasser Arafat, em novembro de<br />

2004 foi apresentada: ele teria sido<br />

vítima de Aids, segundo o fundador da<br />

Frente Para a Libertação da Palestina<br />

(FPLP), Ahmad Jibril. A declaração,<br />

feita em entrevista à televisão Al-Manar,<br />

baseia-se num relatório do hospital<br />

francês onde Arafat ficou internado<br />

antes de morrer. O documento, segundo<br />

Jibril, foi entregue ao presidente<br />

palestino Mahmoud Abbas, que teria<br />

confirmado a informação. Apesar de<br />

Arafat ter se casado e ter tido uma filha,<br />

eram freqüentes as especulações<br />

de que ele era homossexual. Um livro<br />

publicado em 2005 por repórteres do<br />

jornal israelense Haaretz afirma que o<br />

médico do líder palestino confirmou<br />

que ele tinha Aids. Muitos palestinos<br />

porém, apontam Israel como responsável<br />

pela morte de Arafat. Entre as<br />

versões mais citadas é a de que ele foi<br />

envenenado. Na entrevista à TV Al Manar,<br />

Jibril diz que cobrou de Abbas uma<br />

investigação séria sobre a morte de<br />

Arafat. Segundo ele, o presidente palestino<br />

respondeu então que “o relatório<br />

dos franceses é muito claro e esclarecia<br />

que a Aids foi a causa da morte<br />

de Arafat”. (Globo Online).<br />

Não ao boicote britânico<br />

Parece que os esforços na reprovação<br />

aos britânicos que lançaram o boicote<br />

contra Israel na Inglaterra não foram<br />

em vão. Os resultados de uma pesquisa<br />

de opinião realizada pelo British Medical<br />

Journal com mais de 27 mil pessoas<br />

participando, mostram que mais de<br />

76% disseram não ao boicote. A pesquisa,<br />

divulgada em 26/7 pelo jornal<br />

britânico especializado em medicina,<br />

observa que 76,4% dos entrevistados<br />

consideram injusto o a boicote a Israel,<br />

e só 23,6% disseram sim a ele. Ou<br />

seja, o boicote é fracasso total. (British<br />

Medical Journal).

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