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VISÃO JUDAICA agosto de 2007 Elul 5767 / Tishrei 5768<br />
CSW pede anulação do acordo<br />
do PT com partido Baath da Síria<br />
Centro Simon Wiesenthal,<br />
organização judaica de defesa<br />
dos direitos humanos,<br />
pediu a anulação do acordo<br />
assinado entre o PT e o partido<br />
Baath da Síria. O CSW alertou<br />
em carta para as tendências totalitárias<br />
do compromisso petista.<br />
“O PT assinou em maio, em Damasco,<br />
um acordo de cooperação com o<br />
Partido Baath Árabe Socialista da Síria,<br />
para trocar idéias e pontos de vista<br />
a respeito de causas comuns e coordenar<br />
posições em congressos e fóruns<br />
internacionais. O partido Baath<br />
encabeça há décadas em seu país um<br />
regime autoritário que desconhece o<br />
respeito pelos direitos humanos”, disse<br />
o centro, que tem sede em Los Angeles,<br />
numa correspondência ao presidente<br />
do PT, deputado Ricardo Berzoini<br />
(SP), e ao secretário de relações<br />
internacionais petista, Valter Pomar.<br />
“Causa profunda decepção que um<br />
partido como o PT, que se valeu das<br />
regras do Estado de Direito para ascender<br />
à Presidência do Brasil, omita<br />
a promoção da democracia dos valores<br />
indispensáveis no momento de estabelecer<br />
seus acordos de cooperação em<br />
nível internacional”, afirmou o grupo<br />
judaico na carta.<br />
O PT, entretanto, não deu ouvidos<br />
ao CSW e afirma que vai manter o acordo.<br />
“O Centro Wiesenthal é respeitável,<br />
mas usa argumentos primários e cínicos.<br />
O PT não tem interesse em participar<br />
das operações de isolamento da<br />
Síria. O que uniu os dois partidos foi a<br />
crítica à política norte-americano no<br />
Oriente Médio”, declarou Valter Pomar.<br />
O protocolo de cooperação prevê o<br />
intercâmbio de experiências entre os<br />
partidos PT do Brasil e Partido Baath<br />
da Síria. Uma das intenções do pacto é<br />
promover o intercâmbio de idéias...”. O<br />
que poderia servir do modelo Baath para<br />
o PT? Só se a troca de experiências e<br />
Um kuwaitiano<br />
a favor de Israel<br />
No dia 7 de maio, o jornal<br />
kuwaitiano A-Siasa publicou um<br />
artigo assinado por Ajmed Bagdadi,<br />
jornalista e analista local, intitulado:<br />
“Coisas que nunca ocorrem<br />
– salvo em Israel”. O artigo é<br />
muito favorável ao Estado de Israel,<br />
ao seu povo, seu sistema e<br />
sua democracia. A seguir, um resumo<br />
do artigo.<br />
Há coisas que não podem<br />
ocorrer num país árabe ou muçulmano,<br />
mas que são muito normais<br />
nesse lugar que os árabes denominam<br />
“O ente judaico – Estado<br />
de Israel”. Desejaríamos que isso<br />
acontecesse em nossos países,<br />
mas simplesmente não pode ser<br />
porque nós, árabes, não temos o<br />
valor para fazê-lo. Eis aqui o que<br />
acontece em Israel:<br />
O povo escolhe os seus governantes,<br />
ou seja, o Primeiro Ministro,<br />
em eleições livres e diretas.<br />
O país é o único no qual os ministros<br />
têm a coragem de exigir a<br />
renúncia do Primeiro Ministro por<br />
ter cometido um erro com relação<br />
aos direitos do povo.<br />
É o único país onde o governo<br />
não pode impedir que seus cidadãos<br />
investiguem sobre qualquer<br />
tomada de decisões para inteirarse<br />
sobre a verdade.<br />
É o único país que pode fazer<br />
renunciar o Presidente por<br />
assédio sexual.<br />
O único país em que os intelectuais<br />
ou os líderes de opinião<br />
não são encarcerados por opinar<br />
sobre política ou religião.<br />
O único país cujas universidades<br />
são reconhecidas em<br />
todo o mundo por seu alto nível<br />
acadêmico.<br />
O único país em que o setor<br />
religioso não funciona arbitrariamente<br />
em detrimento da liberdade<br />
de opinião.<br />
O único país que pede as<br />
contas, todos os anos, a cada<br />
um dos seus cidadãos, incluindo<br />
o Presidente e o Primeiro<br />
Ministro, por lei: De onde provêm<br />
seus rendimentos?<br />
É o único país que admite os<br />
palestinos como imigrantes, dotando-lhes<br />
de serviços sociais<br />
e econômicos.<br />
É o único país onde há verdadeira<br />
liberdade jornalística,<br />
sem que se leve ninguém aos tribunais<br />
por expressar suas idéias.<br />
Israel é o único país de uma<br />
nação que deu ao mundo os<br />
maiores cientistas e músicos,<br />
pensadores e filósofos.<br />
Ajmed Bagdadi culmina seu artigo<br />
desafiando os leitores para<br />
que indiquem um só país árabe com<br />
um quarto destas condições. (Fonte:<br />
www.porisrael.org).<br />
idéias for para entender como se tornar<br />
mais autoritário e ditatorial. O acordo<br />
parece ser um claro retorno às raízes<br />
históricas do stalinismo petista.<br />
O Centro Simon Wiesenthal, que<br />
combate o anti-semitismo no mundo,<br />
deixou bem claro ao Partido dos Trabalhadores:<br />
“O partido Baath encabeça há<br />
décadas em seu país um regime autoritário<br />
que desconhece o respeito pelos<br />
direitos humanos... Causa profunda<br />
decepção que um partido como o PT,<br />
que se valeu das regras do Estado de<br />
Direito para ascender à Presidência do<br />
Brasil, omita a promoção da democracia<br />
dos valores indispensáveis no momento<br />
de estabelecer seus acordos de<br />
cooperação em nível internacional”.<br />
Segundo Valter Pomar, secretário<br />
de relações internacionais do PT, “a<br />
crítica à política norte-americana no<br />
Oriente Médio foi o que motivou o<br />
acordo entre o PT e o Baath”. De acordo<br />
com o crítico e blogueiro José Papo<br />
Nahool, a abelha, cuja aparição<br />
seguiu-se ao “assassinato” de Farfur,<br />
estreou no programa “Os Pioneiros do<br />
Amanhã” da TV Hamas, com a seguinte<br />
mensagem às crianças árabes: “Eu<br />
e meus amigos devemos continuar o<br />
caminho de Farfur... O caminho do<br />
martírio, o caminho dos guerreiros da<br />
Jihad... e em seu nome nós nos vingaremos<br />
dos inimigos de Alá... até<br />
que a Al-Aksa (mesquita em Jerusalém)<br />
seja liberada de suas sujeiras”<br />
(referência aos judeus). Recentemente,<br />
foram mostradas gravações na TV<br />
Hamas de crianças árabes graduando-se<br />
em um jardim de infância em<br />
Gaza. No vídeo, as crianças são vistas<br />
marchando em formação segurando<br />
metralhadoras e se jogando no chão,<br />
rastejando e jurando tornarem-se terroristas<br />
quando crescerem. Em outro<br />
(http://josepapomisc.blogspot.com),<br />
“essa resposta deixa óbvia a verdadeira<br />
face do PT. Não interessa para<br />
o Partido a defesa dos direitos humanos.<br />
O que importa é fazer oposição<br />
aos Estados Unidos, mesmo que seja<br />
aliando-se a grupos decididamente autoritários<br />
e que promovem a desestabilização<br />
de todo o Oriente Médio. A<br />
Síria, através de seus dirigentes do<br />
Partido totalitário Baath, realiza assassinatos<br />
de opositores políticos (inclusive<br />
em outro país, o Líbano) e ainda<br />
promove organizações terroristas<br />
como o Hamas e o Hezbolá”. Sobre o<br />
comentário de Valter Pomar de que<br />
“O Centro Wiesenthal é respeitável,<br />
mas usa argumentos primários e cínicos,<br />
Papo observou: “Se a defesa dos<br />
direitos humanos e da democracia é<br />
um argumento primário, então fico<br />
cada vez com mais receio do nosso<br />
atual governo e de suas políticas cada<br />
vez mais autoritárias”.<br />
Após a “morte” de Farfur, a TV<br />
Hamas apresenta a abelha Jihad<br />
trecho, duas meninas conversam...<br />
Saraa: “Sim amiguinhos, nós perdemos<br />
nosso querido amigo, Farfur.<br />
Farfur se tornou um mártir ao proteger<br />
sua terra. Ele se tornou um mártir nas<br />
mãos dos criminosos e assassinos. Os<br />
assassinos de crianças inocentes... Você<br />
viu que os judeus deixaram Farfur morrer<br />
como um mártir. O que você quer<br />
dizer aos judeus?”.<br />
Shaimaa, de 3 anos: “Nós não gostamos<br />
dos judeus porque eles são cães!<br />
Nós lutaremos contra eles!”.<br />
Saraa: “Está correto. Os judeus são<br />
criminosos e inimigos, nós temos que<br />
expulsá-los de nossa terra”.<br />
É assim que se envenena a mente<br />
das pequenas crianças palestinas, ensinando-lhes<br />
ódio, preconceito e niilismo,<br />
dificultando a coexistência e a paz<br />
no Oriente Médio.<br />
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