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2º volume v.5 para impressão.pmd - União Neo-Teosófica

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Jacob Lorber<br />

14<br />

vossos termos jurídicos – não deixa de se tornar mortal; se for mais<br />

ameno, porém mais prolongado, o criminoso não sentirá muito mais do<br />

que sentirias, caso uma mosca te importunasse. A alma, cega de conhecimentos<br />

espirituais, apavora-se com a morte certa do seu corpo e se retrai<br />

<strong>para</strong> dentro de sua morada mais recôndita; começa de livre e espontânea<br />

vontade a se libertar do invólucro material, que não lhe proporciona mais<br />

estada, tornando-o deste modo completamente insensível. Poderás<br />

martirizá-lo à vontade, que ele pouco ou nada sentirá. Se, de outro modo,<br />

lhe aplicares uma dor muito intensa, a psique não a suportará por muito<br />

tempo, rompendo o laço; poderás, então, queimá-lo ou assá-lo, que ele<br />

nada disto sentirá.<br />

7. Por isto sou contra a pena de morte, porque não tem valor <strong>para</strong> o<br />

sentenciado e, muito menos, serve de escudo ou utilidade à justiça; terás<br />

matado um – e milhares jurarão vingança! Sou a favor de que um criminoso<br />

deva ser tratado com a maior severidade, até que se regenere completamente!<br />

Um açoite em época oportuna é melhor do que dinheiro e ouro<br />

puro, pois a alma deste modo se liberta mais e mais de sua matéria e,<br />

finalmente, acaba se dirigindo <strong>para</strong> o seu espírito; assim, ela é salva da perdição<br />

e a criatura da morte eterna!<br />

8. Eis a razão por que juiz algum deveria castigar o maior criminoso<br />

com a morte física, que de nada vale, mas sempre com o açoite, de acordo<br />

com o crime cometido. Se assim fizer, será juiz das criaturas <strong>para</strong> o Céu, –<br />

em caso contrário – <strong>para</strong> o inferno, pelo que jamais terá recompensa de<br />

Deus, mas sim daquele reino, pelo qual julgou os criminosos! Agora sabes<br />

bastante e podes mandar guardar os tesouros! Amanhã também chegarão<br />

os de Chorazim e então se iniciará a distribuição e os despachos de toda<br />

esta imundície de Satanás. – Agora, porém, entremos no refeitório, que o<br />

jantar já nos espera! Realmente, este caso está Me aborrecendo e é tempo<br />

de Me apressar <strong>para</strong> Nazareth!”<br />

9. Diz Fausto: “Senhor, reconheço que tudo isto Te incomoda,<br />

mas que fazer? Peço-Te, meu Senhor e meu melhor e maior amigo, que<br />

não partas daqui antes de mim. Em primeiro lugar, nada poderei sem<br />

Ti, e além disto, morreria de enfado sem Tua Presença, não obstante a

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