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2º volume v.5 para impressão.pmd - União Neo-Teosófica

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O Grande Evangelho de João – Volume II<br />

325<br />

fata: “Mas..., onde puseste o peixe enorme? Com esta capacidade poderias<br />

comer um monstro marinho sem mais nem menos!”<br />

4. Diz Rafael: “Não só um, mas milhares iguais àquele que me ofereceste.<br />

Poderia tê-lo comido como tu; isto, porém, levar-te-ia a crer que eu<br />

fosse uma criatura humana. Tal ideia seria nociva, porquanto poderias te<br />

apaixonar por mim! Se, portanto, eu, de quando em quando, te mostro que<br />

não sou o que supões, tu te assustas, permanecendo em teu lugar. Ainda<br />

verás outras peças minhas, pois, quando quero, sei também ser traquinas,<br />

mas sempre com motivo muito sábio!”<br />

5. Diz ela: “Não me agrada teu intento de querer conseguir algo de<br />

bom por uma traquinagem. O Senhor consegue tudo sem este meio. Por<br />

que não O imitas? Sou de parecer que apenas o bem fará o bem – e te<br />

advirto que não me trates deste modo! Sou um verme perto de ti; no meu<br />

coração, porém, habita o amor a Deus, nada suportando mesmo com<br />

simples aparência de maldade. – Compreendes isto, meu querido Rafael?”<br />

6. Diz ele: “Como não? Tua resposta demonstra nitidamente que tu é<br />

que não me compreendeste. Dou-te um pequeno exemplo, pelo qual verás<br />

que a travessura celeste também é virtude.<br />

7. Nós, espíritos, possuímos longa visão; teu pensamento não alcança<br />

esta percepção visual. Acontece que, principalmente neste orbe, a criatura se<br />

torna cheia de teimosia maldosa. Mais de cem vezes é afastada, por nosso<br />

intermédio, dum grande perigo, – mas em vão! Procura novamente o<br />

mesmo risco. Então deixamos que faça o que deseja, sofrendo duramente<br />

os resultados. Esta experiência dolorosa a corrige, tornando-a boa.<br />

8. Assim os pais advertem os filhos das brincadeiras perigosas, sem<br />

que sejam atendidos. Aí entramos com nosso jogo celeste, fazendo com<br />

que se prejudiquem e, às vezes, até deixamos que tal criança pague sua<br />

desobediência com a morte, <strong>para</strong> servir de exemplo às outras.<br />

9. Há anos já te apliquei certas traquinagens que te foram de grande<br />

valia, de sorte que te tornaste uma menina boa! Qual é agora tua opinião<br />

a respeito?”

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