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2º volume v.5 para impressão.pmd - União Neo-Teosófica

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O Grande Evangelho de João – Volume II<br />

411<br />

criatura, enquanto que <strong>para</strong> “noite”, morte, julgamento, prisão, pensamentos<br />

e ideias de Deus ainda não vivificados.<br />

2. Esta ordem também se vos de<strong>para</strong> em cada planta que apresenta<br />

até o surgimento do fruto nada além de treva ou morte, porquanto o<br />

Divino Espírito paira sobre as águas das profundezas antes do preparo<br />

vital dentro da matéria. Havendo, porém, uma base sólida, de sorte que o<br />

último anel na haste da Criação possa ser formado, dando início à verdadeira<br />

vida do espírito numa consciência própria, – é evidente a se<strong>para</strong>ção<br />

entre luz e treva, da vida liberta e imutável do seu julgamento temporário,<br />

idêntico à noite.<br />

3. A seguir, consta: “Da noite e do amanhecer fez-se o primeiro dia.”<br />

Que vem a ser isto? – A noite é semelhante às condições pre<strong>para</strong>tórias,<br />

onde a assimilação da vida do Amor Divino, pela influência da onipotente<br />

Vontade de Deus, concretizam-se como se pensamentos isolados se unissem<br />

a uma ideia. Uma vez firmados <strong>para</strong> a formação do último anel<br />

debaixo da espiga do trigo, a noite terá findado, dando início à ação livre e<br />

independente do fruto. Como as criaturas denominassem de “manhã” a<br />

passagem da noite <strong>para</strong> o dia, de modo idêntico se classifica o estado<br />

transitório de constrangimento do homem, antes de se libertar de sua mente.<br />

Moisés, portanto, não cometeu erro de lógica quando fez surgir o primeiro<br />

dia da noite e da manhã seguinte.<br />

4. A razão dele fazer seguir seis dias após o primeiro, baseia-se na<br />

observação segura de que cada coisa, desde o início até sua perfeição, terá<br />

de passar por seis períodos dentro da Ordem Divina, assim como acontece<br />

à espiga de trigo quando amadurece na haste seca.<br />

5. Da semeadura ao germinar dá-se o primeiro dia; até a formação da<br />

haste e das folhas protetoras, o segundo; daí ao último anel rente à base da<br />

espiga, o terceiro; da formação dos vasos respectivos, tal como os aposentos<br />

nupciais <strong>para</strong> a geração da vida independente até a flor, o quarto dia; daí<br />

à queda da flor, a formação do fruto vital e sua livre ação – embora ainda<br />

ligado aos estados primitivos de aprisionamento, dos quais uma parte nutritiva<br />

é absorvida <strong>para</strong> formar as películas, não obstante o alimento principal<br />

ser assimilado dos Céus de luz e calor – até o completo desenvolvimento

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