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2º volume v.5 para impressão.pmd - União Neo-Teosófica

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Jacob Lorber<br />

162<br />

ção me pode prejudicar!”<br />

4. Diz Jairo: “De minha parte me alegro do teu apetite e só tive boas<br />

intenções em minha reprimenda!”<br />

5. Enquanto tomamos alegremente a refeição, muitos comentários<br />

são feitos a respeito de Jerusalém. Os discípulos, entrementes, informamse<br />

acerca do menino, pois não sabem a sua origem. Tanto as perguntas<br />

feitas ao próprio menino, quanto a Jairo e aos dois jovens, de nada adiantam,<br />

pois ninguém lhes dá uma resposta satisfatória.<br />

6. Observando a impaciência dos apóstolos, Maria lhes diz: “Por que<br />

indagais coisas que não necessitais saber? Fazei o que Ele vos disser e assim<br />

agireis de acordo com a Sua Vontade, certos do prêmio eterno! Tudo,<br />

porém, que for contra a Vontade do Mestre, vosso Salvador, é pecado –<br />

físico e espiritual! Gravai bem isto!” Com esta advertência de Maria os<br />

discípulos deixam as indagações, confabulando entre si; Pedro, porém, dirige-se<br />

a Meu Amado João e lhe pergunta o que pensa daquele menino.<br />

7. João lhe diz: “Parece não teres ouvido as palavras meigas de Maria,<br />

tanto que não desistes de querer saber aquilo que o Senhor, por motivos mui<br />

sábios, não nos deseja transmitir? Vê, a mim isto não preocupa; basta saber o<br />

que sabemos! Se nossa curiosidade excede àquilo que devemos saber, cometemos<br />

uma tolice e merecemos tudo, menos sermos Seus discípulos!”<br />

8. Diz Pedro: “Sim, tens razão; no entanto, é a curiosidade uma dádiva<br />

implantada pelo Senhor no coração do homem, sem o que se assemelharia<br />

ao animal. A tendência divina da curiosidade consiste em ser a mesma<br />

comparável à sede que uma alma venha a sentir durante o sonho. Necessita<br />

ela de grande quantidade de água e vinho, que, no entanto, mais ainda estimulam<br />

sua vontade de beber. Nossa curiosidade insaciável demonstra, nitidamente<br />

que em Deus repousa uma Plenitude de Sabedoria que jamais<br />

será sondada por algum espírito pesquisador! Assim sou de opinião que<br />

esta minha curiosidade não será pecado.<br />

9. Vê, dá-se comigo e com meus irmãos o mesmo que acontece com<br />

crianças gulosas que, enquanto não veem as guloseimas, não sentem vontade<br />

de saboreá-las. Convida-as, porém, a uma mesa de doces e proíba-lhes<br />

de provar algo, – e em breve verás lágrimas em seus olhos e água em suas

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