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2º volume v.5 para impressão.pmd - União Neo-Teosófica

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O Grande Evangelho de João – Volume II<br />

363<br />

<strong>para</strong> Deus muita coisa é possível!”<br />

6. Digo-lhe Eu: “Pois bem; evita, portanto, tagarelar coisas inúteis. Seria<br />

preferível te calares, – <strong>para</strong> não te assemelhares aos fariseus!”<br />

7. Defende-se Pedro: “Senhor, sabes o quanto Te amo; entretanto,<br />

recriminas meus erros de forma tal que não me atrevo a fazer perguntas!<br />

Tudo aceito com o máximo de paciência, não podendo todavia evitar uma<br />

pequena tristeza da alma por ser alvo de Tua Severidade!” Com isto vira-se<br />

<strong>para</strong> o mar, olhando-o com amargura.<br />

8. João aproxima-se dele, dizendo: “Irmão, te ressentes com a<br />

pequena reprimenda do Senhor, mas, observa: Seu Amor e Sabedoria<br />

conhecem a razão disso e, se analisares profundamente teu coração,<br />

descobrirás o “porquê”!<br />

9. Replica Pedro: “Mas, que será? Dize-me tu!”<br />

10. Explica-lhe João: “Vê, no que diz respeito ao conhecimento e à fé<br />

viva e inabalável, és entre nós, evidentemente, o mais forte e, pelo testemunho<br />

do Senhor, uma verdadeira rocha. Contudo, tens momentos em que<br />

te sobrevém uma espécie de amor-próprio, que não dista muito do orgulho!<br />

A fim de que te livres desta tendência o Senhor te submete a certas<br />

humilhações. Já por diversas vezes tenho observado isto, sem encontrar<br />

oportunidade propícia <strong>para</strong> te esclarecer. Espero, portanto, que não tomes<br />

a mal o que te falei?!”<br />

11. Diz Pedro: “Sim, tens toda a razão; apenas não compreendo<br />

por que Ele não nos adverte em tempo, pois nos habilitaria a uma<br />

conduta acertada.”<br />

12. Conclui João: “Também terá Seus motivos justos. Tenho a <strong>impressão</strong><br />

de Ele desejar que a criatura venha primeiro a conhecer a si própria,<br />

antes de tocá-la com Sua Mão aperfeiçoadora e tomar morada, com Sua<br />

Luz, no coração do homem. Eis por que Ele nunca aponta os defeitos<br />

vitais, senão por vias indiretas, isto é, por certos acontecimentos que obriguem<br />

a alma a um exame de consciência, reconhecendo seus erros através<br />

daquela Luz, livrando-se destarte das fraquezas que a impediam viver dentro<br />

da Ordem Divina. Eis minha opinião. Que te parece?”<br />

13. Responde Pedro, pensativo: “Sim, terás razão pois entre nós reco-

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