UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PERNAMBUCO PRÓ ... - Unicap
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Os nossos pais querem que a gente vista roupa de florzinha... escute músicas<br />
ciranda-cirandinha... e... viva uma vidinha tristinha... sem graça... que a gente já sabe o<br />
final. Eu quero mais liberdade para minha vida... quero uma vida onde eu possa<br />
escolher meus próprios caminhos... onde eu possa ter meus próprios pensamentos... e<br />
não pensar como toda a sociedade pensa; e, o metal nos dá muita liberdade... ele tem<br />
uma proposta libertária. (Antígona)<br />
Há muito preconceito... sinto muito quando vou para cidades do interior do<br />
estado e desejo ouvir minhas músicas... até porque lá só escutam forró o dia inteiro...<br />
então quando começo a ouvir minha música... a chamam de coisa de doido; falam que<br />
isto não é música... perguntam se já usei alguma droga e coisas do tipo. (Hércules)<br />
Sofremos preconceito quando precisamos procurar emprego... nossas roupas<br />
pretas... nosso cabelo comprido... e... nossas tatuagens são sempre mal vistas.(Gaia)<br />
Muitos meninos do metal quando vão procurar emprego costumam cortar os<br />
cabelos. (Antígona)<br />
Por mais que saibamos que somos capacitados... inteligentes e totalmente aptos<br />
para desenvolver o trabalho, para o qual estamos nos candidatando... ainda, assim as<br />
pessoas nos olham diferente por causa da nossa aparência.(Gaia)<br />
Na escola onde estudei só eu e um colega gostávamos de Heavy Metal... os<br />
outros ficavam nos chamando de roqueiros... mas sempre levei tudo no bom humor...<br />
sem levar nada para o lado pessoal... eu até saia com eles para lugares onde o que se<br />
ouvia era pagode... sem problemas... não tenho preconceitos quanto a isso. (Teseu)<br />
No colégio... por eu vestir roupas pretas... me chamavam de bruxa; no colégio...<br />
quando eu comecei a me vestir de preto... meus amigos de verdade, continuaram a ser<br />
meus amigos; eles viram a mudança, mas outros se afastaram de mim... me chamavam<br />
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