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Untitled - Sociedade Brasileira de Estudos em Sexualidade Humana

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82<br />

R.B.S.H. 9(1):1998<br />

transmissíveis e a sua sexualida<strong>de</strong>. Em relação a esse aspecto, RIBEIRO<br />

(1990) (7) diz que:<br />

“Admitimos que é <strong>de</strong> competência <strong>de</strong> todo o profissional enfermeiros<br />

(seja atuante <strong>em</strong> pediatria, psiquiatria ou qualquer outra especialida<strong>de</strong>)<br />

prestar assistência integral ao paciente, incluindo a abordag<strong>em</strong><br />

sexual, já que a sensualida<strong>de</strong> in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong> das fases <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento<br />

do hom<strong>em</strong>, existindo <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o nascimento até a morte. Não basta, entretanto,<br />

esten<strong>de</strong>r ao enfermeiro a função <strong>de</strong> educador sexual s<strong>em</strong> antes<br />

lhe oferecer condições para se aperfeiçoar, diminuindo, assim, o risco<br />

<strong>de</strong> que este novo papel venha a incorrer no erro <strong>de</strong> exercer atitu<strong>de</strong>s<br />

doutrinadoras e reprodutivas da moral vigente”.<br />

Nesse sentido a psiquiatra e sexóloga FUCS (1984) (4) ressalta a<br />

importância <strong>de</strong> os profissionais que trabalham com o comportamento<br />

humano se esclarecer<strong>em</strong> e se conhecer<strong>em</strong>, <strong>de</strong>vendo ter sua sexualida<strong>de</strong><br />

b<strong>em</strong> formada e estruturada, questionando as influências da moral dominante,<br />

pois o conhecimento <strong>de</strong> si próprio <strong>de</strong>ve prece<strong>de</strong>r o trabalho com o<br />

outro.<br />

O psicólogo Garcia (apud RIBEIRO 1990) (7) parte do pressuposto<br />

<strong>de</strong> que não é necessário ser sexólogo para influir nos conhecimentos <strong>de</strong><br />

condutas do paciente. Recomenda a participação do enfermeiro para<br />

exercer certas funções, por consi<strong>de</strong>rar que a relação estreita entre este el<strong>em</strong>ento<br />

e o paciente facilita uma educação à saú<strong>de</strong> que inclua o componente<br />

sexual. O autor não crê que essa abordag<strong>em</strong> seja património exclusivo<br />

<strong>de</strong>sse profissional, cabendo estendê-la a outros profissionais, evitando,<br />

assim, um enfoque exclusivamente biológico, ina<strong>de</strong>quado à saú<strong>de</strong> global<br />

do cliente, por não aten<strong>de</strong>r os aspectos <strong>em</strong>ocionais e afetivos.<br />

Segundo MARCONDES (1993) (6):<br />

“Adolescência constitui a tíltinta fase do período <strong>de</strong> crescimento<br />

e <strong>de</strong>senvolvimento do ciclo vital caracterizando-se por marcantes<br />

transformações anatômicas e fisiológicas que culminam<br />

no corpo adulto com plena capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> reprodução”.<br />

OBJETIVOS<br />

Gerais<br />

I<strong>de</strong>ntificar as características da sexualida<strong>de</strong> da adolescente <strong>de</strong> Passo<br />

Fundo. Qualificar a formação <strong>de</strong> recursos humanos <strong>em</strong> Enfermag<strong>em</strong> para<br />

assistência à sexualida<strong>de</strong> da adolescente,

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