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com as técnicas de FISH, CMA, DAPI - IAC

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A espécie é conhecida na Bahia (BA) <strong>com</strong>o salsaparrilha e no Sergipe (SE)<br />

<strong>com</strong>o Bico-<strong>de</strong>-nanbu.<br />

A. longistaminea (Figura 1C) é facilmente i<strong>de</strong>ntificável por su<strong>as</strong> flores pêndul<strong>as</strong>,<br />

su<strong>as</strong> tépal<strong>as</strong> extern<strong>as</strong> elíptic<strong>as</strong> a obovad<strong>as</strong>, filetes e estiletes papilosos e seu hábito<br />

vegetativo <strong>com</strong> folh<strong>as</strong> membranáce<strong>as</strong> glabr<strong>as</strong> e patentes (ASSIS, 2001).<br />

2.3.4 Alstroemeria psittacina Lehm.<br />

A espécie A. psittacina foi <strong>de</strong>scrita por Lehman (1826 apud ASSIS, 2001). Além<br />

do Br<strong>as</strong>il esta espécie é encontrada também na Argentina, Uruguai e Paraguai. No<br />

Br<strong>as</strong>il a espécie é encontrada em locais sombreados no interior ou na orla <strong>de</strong> mata nos<br />

Estados <strong>de</strong> Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Paraná e Rio Gran<strong>de</strong> do Sul<br />

(ASSIS, 2001) e apresenta porte herbáceo.<br />

Seu florescimento ocorre nos meses <strong>de</strong> novembro, <strong>de</strong>zembro, fevereiro e maio e<br />

frutifica em novembro.<br />

A. psittacina (Figura 1D) é caracterizada pel<strong>as</strong> flores vermelh<strong>as</strong>, <strong>com</strong> o terço<br />

distal ver<strong>de</strong>, e também por apresentar tod<strong>as</strong> <strong>as</strong> tépal<strong>as</strong> rubro-maculad<strong>as</strong>. Esta espécie se<br />

<strong>as</strong>semelha muito a A. inodora (Figura 1B) da qual se diferencia pel<strong>as</strong> flores que em A.<br />

inodora se apresentam <strong>com</strong> <strong>as</strong> tépal<strong>as</strong> extern<strong>as</strong> rubro-variegad<strong>as</strong> e intern<strong>as</strong> rubro-<br />

linead<strong>as</strong> e não rubro-maculad<strong>as</strong> <strong>com</strong>o ocorre <strong>com</strong> <strong>as</strong> flores <strong>de</strong> A. psittacina (ASSIS,<br />

2001).<br />

2.4 Estudos citogenéticos para o gênero Alstroemeria L.<br />

As primeir<strong>as</strong> contagens cromossômic<strong>as</strong> para o gênero Alstroemeria foram<br />

realizad<strong>as</strong> por TSUCHIYA et al. (1987). Estudando nove cultivares e dois híbridos <strong>de</strong><br />

A. ligtu, estes autores <strong>de</strong>terminaram para dois dos cultivares e para os dois híbridos um<br />

número cromossômico diplói<strong>de</strong> (2n = 16); para seis cultivares um número triplói<strong>de</strong> (2n<br />

= 24) e para apen<strong>as</strong> um dos cultivares, um número tetraplói<strong>de</strong> (2n = 2x + 1 = 33).<br />

Posteriormente, TSUCHIYA & HANG (1987) <strong>de</strong>terminou o número cromossômico<br />

para nove espécies (A. aurantiaca, A. psittacina, A. pulchella, A. pelegrina, A.<br />

versicolor, A. haemantha, A. chilensis, A. caryophyllaea e A. hookeri) e mais 25<br />

cultivares. Tod<strong>as</strong> <strong>as</strong> espécies apresentaram cariótipo diplói<strong>de</strong> <strong>com</strong> 2n = 2x = 16<br />

cromossomos. Dos cultivares, quatro <strong>de</strong>les apresentaram número diplói<strong>de</strong> (2n = 16), 13<br />

eram triplói<strong>de</strong>s (2n = 24) e oito eram tetraplói<strong>de</strong>s (2n = 32).<br />

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