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com as técnicas de FISH, CMA, DAPI - IAC

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<strong>DAPI</strong> visíveis, est<strong>as</strong> não foram propriamente utilizad<strong>as</strong> na diferenciação linear<br />

cromossômica ou ainda para caracterizar <strong>as</strong> espécies chilen<strong>as</strong> estudad<strong>as</strong> no trabalho.<br />

Os dados aqui obtidos para o bandamento <strong>com</strong> o fluorocromo <strong>DAPI</strong>/AMD,<br />

embora restritos a quatro espécies <strong>de</strong> Alstroemeria, po<strong>de</strong>m ser consi<strong>de</strong>rados <strong>com</strong>o um<br />

fator <strong>de</strong> diferenciação entre <strong>as</strong> mesm<strong>as</strong> e po<strong>de</strong>rão servir <strong>com</strong>o marcadores<br />

cromossômicos <strong>com</strong>parativos para novos estudos citogenéticos <strong>com</strong> diferentes espécies<br />

e populações visando uma possível caracterização evolutiva no gênero, ou até mesmo<br />

<strong>com</strong>o marcadores <strong>de</strong> espécies a serem usad<strong>as</strong> em program<strong>as</strong> <strong>de</strong> melhoramento genético.<br />

Trabalhos envolvendo análises <strong>com</strong> a técnica <strong>de</strong> hibridação in situ para o gênero<br />

Alstroemeria, também são esc<strong>as</strong>sos na literatura e <strong>de</strong>vido a isto, não existem dados <strong>de</strong><br />

espécies do gênero suficientes para <strong>com</strong>parar <strong>com</strong> os resultados obtidos no presente<br />

estudo.<br />

Os resultados advindos da aplicação da técnica <strong>de</strong> hibridação in situ,<br />

correspon<strong>de</strong>ntes às sequênci<strong>as</strong> <strong>de</strong> rDNA 45S e 5S, quando analisados isoladamente d<strong>as</strong><br />

<strong>de</strong>mais técnic<strong>as</strong> utilizad<strong>as</strong> neste trabalho, permitiram a diferenciação d<strong>as</strong> espécies A.<br />

cunha e A. inodora, não sendo efetivos porém para discriminar A. longistaminea <strong>de</strong> A.<br />

psittacina. A espécie A. cunha é diferenciada facilmente d<strong>as</strong> <strong>de</strong>mais por possuir maior<br />

número <strong>de</strong> sítios <strong>de</strong> rDNA 45S distribuídos entre os oito pares cromossômicos <strong>de</strong> seu<br />

conjunto cromossômico (Figur<strong>as</strong> 5C, 6C e 6E). As espécies A. cunha e A. inodora são<br />

<strong>as</strong> únic<strong>as</strong> a apresentarem sítios <strong>de</strong> rDNA 45S no par cromossômico 1. Em amb<strong>as</strong> <strong>as</strong><br />

espécies estes sítios <strong>de</strong> rDNA 45S do par 1 coinci<strong>de</strong>m em número e na localização, além<br />

<strong>de</strong> serem ambos os pares polimórficos em relação a um dos dois sinais (Figur<strong>as</strong> 16A e<br />

16B). No entanto, est<strong>as</strong> du<strong>as</strong> espécies se diferenciam entre si não somente pelo fato da<br />

espécie A. cunha apresentar maior número <strong>de</strong> sítios <strong>de</strong> hibridação, relativos ao rDNA<br />

45S, m<strong>as</strong> pelo fato dos pares 2, 4 e 8 <strong>de</strong> A. inodora não apresentarem sítios <strong>de</strong><br />

hibridação 45S (Figur<strong>as</strong> 5C, 6C, 6E, 8C, 9C e 9E). Já <strong>as</strong> espécies A. longistaminea e A.<br />

psittacina não po<strong>de</strong>m ser diferenciad<strong>as</strong> pelos sítios <strong>de</strong> hibridação <strong>de</strong> rDNA 45S, pois<br />

amb<strong>as</strong> possuem igual número <strong>de</strong> sinais <strong>com</strong> mesma localização nos quatro pares<br />

telocêntricos (Figur<strong>as</strong> 11C, 12C, 12E, 14C, 15C e 15E). Portanto, os sítios <strong>de</strong> hibridação<br />

in situ, <strong>com</strong> a sonda <strong>de</strong> rDNA 45S, isoladamente não po<strong>de</strong>m ser usados na diferenciação<br />

<strong>de</strong>st<strong>as</strong> du<strong>as</strong> últim<strong>as</strong> espécies.<br />

Quanto aos números <strong>de</strong> sítios obtidos e relacionados às sequênci<strong>as</strong> <strong>de</strong> rDNA<br />

45S, que correspon<strong>de</strong>m às regiões responsáveis pela organização do nucléolo <strong>de</strong>ntro dos<br />

<strong>com</strong>plementos d<strong>as</strong> quatro espécies, verifica-se que há um número b<strong>as</strong>tante variável <strong>de</strong><br />

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