com as técnicas de FISH, CMA, DAPI - IAC
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4.1.4 Hibridação in situ fluorescente (<strong>FISH</strong>)<br />
A hibridação in situ (<strong>FISH</strong>), <strong>com</strong> a sonda pTa71, ou sequência <strong>de</strong> rDNA 45S,<br />
nos cromossomos <strong>de</strong> A. cunha resultou na i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> vinte e três sítios,<br />
distribuídos entre os 8 pares <strong>de</strong> cromossomos (Figura 5C).<br />
No par 1 metacêntrico foram i<strong>de</strong>ntificados dois sinais, cada um <strong>de</strong>les localizados<br />
n<strong>as</strong> regiões terminais dos diferentes braços. Este par apresentou-se dimórfico em relação<br />
a um <strong>de</strong>stes sinais que foi observado em apen<strong>as</strong> um dos cromossomos do par (Figur<strong>as</strong><br />
5C – seta e 16A).<br />
O par cromossômico 2 caracteriza-se por apresentar 3 sinais, o maior número <strong>de</strong><br />
sítios <strong>de</strong> hibridação <strong>de</strong> rDNA 45S registrado para esta espécie. Neste cromossomo o<br />
sinal terminal do braço maior apresenta-se geralmente <strong>com</strong>o sinal quádruplo, ou seja,<br />
um sinal em cada uma d<strong>as</strong> cromáti<strong>de</strong>s já duplicad<strong>as</strong> (cromonem<strong>as</strong>) (Figur<strong>as</strong> 5C e 6C).<br />
Todos os cromossomos telocêntricos (pares 3, 4, 5, 6) apresentam sinais <strong>de</strong> hibridação<br />
na região centromérica, <strong>com</strong> exceção do par 3 que apresenta adicionalmente um sinal na<br />
extremida<strong>de</strong> do braço longo. No par 4 o sítio <strong>de</strong> hibridação para a sequência 45S se<br />
apresenta polimórfico, <strong>com</strong> tamanhos diferentes nos cromossomos homólogos (Figur<strong>as</strong><br />
5C, 6C, 6E e 16A). Os pares 7 e 8 apresentam igualmente os sinais <strong>de</strong> hibridação<br />
exatamente na região do centrômero, sendo que o sinal do par 8 é extremamente<br />
pequeno e <strong>com</strong>parativamente igual em tamanho a um dos sinais do par 4.<br />
O uso da sonda pScT7 resultou na visualização <strong>de</strong> sítios <strong>de</strong> hibridação em três<br />
pares cromossômicos. No par cromossômico metacêntrico 1 os sinais estão situados na<br />
região terminal <strong>de</strong> um dos braços. Nos pares cromossômicos 2 (submetacêntricos) e 3<br />
(telocêntricos) os sinais estão localizados n<strong>as</strong> regiões centroméric<strong>as</strong>, sendo o sítio <strong>de</strong><br />
hibridação do par 2, extremamente pequeno e <strong>de</strong> difícil visualização (Figura 5D - seta).<br />
A aplicação <strong>de</strong> <strong>FISH</strong> <strong>com</strong> sequênci<strong>as</strong> <strong>de</strong> rDNA 45S e 5S é inédita para esta espécie.<br />
4.1.5 Bandamento AgNOR<br />
Com relação ao bandamento <strong>com</strong> nitrato <strong>de</strong> prata para a espécie A. cunha, a<br />
visualização <strong>de</strong> band<strong>as</strong> indicador<strong>as</strong> <strong>de</strong> regiões NOR foi positiva em pouc<strong>as</strong> célul<strong>as</strong>.<br />
Nest<strong>as</strong> célul<strong>as</strong>, embora <strong>com</strong> band<strong>as</strong> visíveis, não foi possível <strong>de</strong>finir o número e a<br />
localização exata d<strong>as</strong> mesm<strong>as</strong> nos respectivos cromossomos. Verificou-se apen<strong>as</strong> que<br />
são numeros<strong>as</strong> (Figur<strong>as</strong> 17A e 17B). Este resultado também é inédito para esta espécie.<br />
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