com as técnicas de FISH, CMA, DAPI - IAC
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também em Brachys<strong>com</strong>e (HOUBEN et al., 2000), Allium (MAGGINI & CARMONA,<br />
1981; SCHUBERT & WOBUS, 1985), Boronia (SHAN et al., 2003) e Hypochaeris<br />
(RUAS et al., 2005).<br />
Analisando-se o <strong>com</strong>primento total da cromatina (CTC) d<strong>as</strong> quatro espécies<br />
verificou-se que o mesmo apresentou gran<strong>de</strong> variação, <strong>de</strong> 216,41 ± 15,82 µm em A.<br />
cunha a 240,13 ± 26,87 µm em A. longistaminea (Tabela 8), sendo o valor <strong>de</strong>sta ultima<br />
espécie o maior, em relação às <strong>de</strong>mais, pelo fato <strong>de</strong>sta espécie possuir cromossomos<br />
maiores (9,38 a 33,38 µm). As espécies, A. cunha, A. inodora e A. psittacina possuem<br />
valores <strong>de</strong> CTC próximos variando <strong>de</strong> 216,41 ± 15,82 µm a 220,97 ± 28,64 µm. Para <strong>as</strong><br />
espécies A. inodora e A. psittacina o <strong>com</strong>primento total da cromatina, obtida nesse<br />
trabalho, respectivamente <strong>de</strong> 220,97 ± 28,64 µm e 218,75 ± 22,34 µm, é maior do que o<br />
apresentado por BUITENDIJK & RAMANA (1996) para genom<strong>as</strong> haplói<strong>de</strong>s d<strong>as</strong><br />
espécies br<strong>as</strong>ileir<strong>as</strong> A. inodora (78 ± 1 µm) e A. psittacina (78 ± 3 µm). O valor aqui<br />
obtido para A. psittacina (218,75 ± 22,34 µm) também é maior do que o registrado por<br />
SANSO & HUNZIKER (1998) que foi <strong>de</strong> 183,14 ± 1,76 µm.<br />
Segundo KUIPERS et al. (1998) <strong>as</strong> espécies do gênero Alstroemeria possuem<br />
um genoma extenso, fato confirmado por BUITENDIJK et al. (1997) b<strong>as</strong>eando-se no<br />
valor 2C <strong>de</strong> DNA que variou <strong>de</strong> 36.5 a 78.9 pg (17600-38000Mb). Com b<strong>as</strong>e nest<strong>as</strong><br />
afirmações, acredita-se que <strong>as</strong> espécies <strong>de</strong> Alstroemeria apresentam gran<strong>de</strong> quantida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> DNA repetitivo, sendo que <strong>as</strong> sequênci<strong>as</strong> repetitiv<strong>as</strong> po<strong>de</strong>m ser resultados <strong>de</strong><br />
transposons que aumentam o DNA através da inserção <strong>de</strong> copi<strong>as</strong> <strong>de</strong> sequênci<strong>as</strong><br />
existentes no DNA <strong>de</strong> diferentes regiões do genoma.<br />
O índice <strong>de</strong> <strong>as</strong>simetria (TF%) para <strong>as</strong> quatro espécies estudad<strong>as</strong> (Tabela 8)<br />
apresentou pouca variação, <strong>de</strong> 22,40 a 22,66%, valores estes menores que 50%, o que<br />
<strong>com</strong>prova que os cariótipos d<strong>as</strong> espécies estudad<strong>as</strong> são <strong>as</strong>simétricos, pois cariótipos<br />
<strong>as</strong>simétricos apresentam valores <strong>de</strong> TF% menores que 50%, enquanto cariótipos<br />
simétricos têm valores <strong>de</strong> TF% maiores e próximos a 50%; semelhante aos valores<br />
encontrados para espécies <strong>de</strong> Sapindaceae (LOMBELLO & FORNI-MARTINS, 1998),<br />
Fabaceae (LOMBELLO & FORNI-MARTINS, 1998), Ph<strong>as</strong>eolus (MERCADO-<br />
RUARO & DELGADO-SALINS, 1998).<br />
Segundo STEBBINS (1971) cariótipos simétricos são <strong>com</strong>postos por<br />
cromossomos <strong>com</strong> tamanhos aproximadamente iguais e <strong>com</strong> posição centromérica<br />
mediana ou submediana. Já nos cariótipos <strong>as</strong>simétricos, o <strong>com</strong>plemento cromossômico<br />
é constituído <strong>de</strong> cromossomos <strong>com</strong> centrômeros em posição mediana a subterminal ou<br />
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