com as técnicas de FISH, CMA, DAPI - IAC
com as técnicas de FISH, CMA, DAPI - IAC
com as técnicas de FISH, CMA, DAPI - IAC
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
5 DISCUSSÂO<br />
O número cromossômico diplói<strong>de</strong> <strong>de</strong> 2n = 2x = 16 para <strong>as</strong> espécies, A. cunha, A.<br />
inodora, A. longistaminea e A. psittacina constatado neste trabalho, corrobora os dados<br />
<strong>de</strong> número cromossômico, registrados na literatura, para <strong>as</strong> espécies A. inodora<br />
(BUITENDIJK & RAMANA, 1996; BUITENDIJK et al., 1997; KUIPERS et al., 1997;<br />
KAMSTRA et al., 1999), e A. psittacina (TSUCHIYA & HANG, 1987; TSUCHIYA &<br />
HANG, 1989; HUNZIKER & XIFREDA, 1990; BUITENDIJK & RAMANA, 1996;<br />
BUITENDIJK et al., 1997; SANSO & HUNZIKER, 1998).<br />
Para <strong>as</strong> espécies A. cunha e A. longistaminea não existem relatos <strong>de</strong> número<br />
cromossômico, sendo <strong>as</strong>sim, a contagem cromossômica para ess<strong>as</strong> espécies é inédita, e<br />
está sendo registrado pela primeira vez no presente trabalho.<br />
De modo geral, o número <strong>de</strong> cromossomos 2n = 2x = 16 é constante para o<br />
gênero Alstroemeria não tendo sido relatad<strong>as</strong> variações <strong>de</strong> números cromossômicos<br />
para <strong>as</strong> espécies conhecid<strong>as</strong> até o momento. Para <strong>as</strong> espécies chilen<strong>as</strong> e argentin<strong>as</strong> foi<br />
registrado igualmente 2n = 2x = 16 (TSUCHIYA et al., 1987; KUIPERS et al., 1997;<br />
BUITENDIJK et al., 1998; SANSO & HUNZIKER, 1998; ISHIKAWA et al., 1999;<br />
ISHIKAWA & ISHIZAKA, 2002; SANSO, 2002; BAEZA et al., 2006; BAEZA et al.,<br />
2007) <strong>com</strong> exceção <strong>de</strong> poliplói<strong>de</strong>s resultantes <strong>de</strong> duplicação cromossômica induzida<br />
(LU & BRIDGEN, 1997; ISHIKAWA et al., 1999; LIN et al., 2000) ou da formação <strong>de</strong><br />
híbridos interespecíficos sintéticos (BUITENDIJK et al., 1995; DE JEU & JACOBSEN,<br />
1995; ISHIKAWA et al., 1997) ou híbridos ao ac<strong>as</strong>o (TSUCHIYA & HANG, 1987,<br />
HANG & TSUCHIYA, 1988).<br />
Os <strong>com</strong>plementos cromossômicos d<strong>as</strong> quatro espécies aqui estudad<strong>as</strong>, A. cunha,<br />
A. inodora, A. longistaminea e A. psittacina apresentaram a mesma fórmula cariotípica<br />
2m + 1sm + 1st + 4T-sat (Figur<strong>as</strong> 4A, 4B, 4C, 7A, 7B, 7C, 10A, 10B, 10C, 13A, 13B e<br />
13C e Tabel<strong>as</strong> 4, 5, 6, 7 e 8) concordando <strong>com</strong> a fórmula cariotípica <strong>de</strong>scrita para a<br />
espécie argentina A. psittacina (SANSO & HUNZIKER, 1998) e para <strong>as</strong> espécies<br />
br<strong>as</strong>ileir<strong>as</strong> A. inodora e A. psittacina (BUITENDIJK & RAMANA, 1996). Embora <strong>as</strong><br />
quatro espécies aqui analisad<strong>as</strong> tenham apresentado igual fórmula cariotípica, esta<br />
característica não é <strong>com</strong>um para <strong>as</strong> espécies do gênero. Diferentemente do número<br />
cromossômico, algum<strong>as</strong> espécies do gênero Alstroemeria apresentam diversida<strong>de</strong> na<br />
fórmula cariotípica sendo que para a espécie argentina A. pygmaea SANSO (2002)<br />
<strong>de</strong>terminou 2m + 1sm + 1 sm-st + 4t. No c<strong>as</strong>o <strong>de</strong> A. pygmaea a diferença está presente<br />
58