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com as técnicas de FISH, CMA, DAPI - IAC

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A técnica <strong>de</strong> hibridização in situ fluorescente (fluorescense in situ hybridization<br />

- <strong>FISH</strong>) difere da anterior HIS por utilizar corantes fluorescentes para <strong>de</strong>tectar os<br />

nucleotí<strong>de</strong>os marcados da sonda. Nesta técnica po<strong>de</strong>m ser usad<strong>as</strong> <strong>com</strong>o sonda,<br />

sequênci<strong>as</strong> únic<strong>as</strong> ou repetitiv<strong>as</strong> (organizad<strong>as</strong> em tan<strong>de</strong>m) ou ainda o DNA genômico<br />

total <strong>de</strong> um organismo, neste c<strong>as</strong>o <strong>de</strong>nominando-se a técnica <strong>de</strong> GISH (genomic in situ<br />

hybridization). Essa técnica vem sendo utilizada na construção <strong>de</strong> map<strong>as</strong> físicos <strong>de</strong><br />

cromossomos, na análise e investigação da estrutura, função e evolução dos<br />

cromossomos, e na <strong>de</strong>tecção <strong>de</strong> genom<strong>as</strong> (LEITCH et al., 1994).<br />

As sond<strong>as</strong> mais <strong>com</strong>umente utilizad<strong>as</strong> são aquel<strong>as</strong> <strong>de</strong> sequênci<strong>as</strong> repetitiv<strong>as</strong> por<br />

serem mais facilmente <strong>de</strong>tectad<strong>as</strong> e por isto proporcionam sinais mais evi<strong>de</strong>ntes. D<strong>as</strong><br />

sond<strong>as</strong> <strong>de</strong> sequênci<strong>as</strong> repetitiv<strong>as</strong>, uma d<strong>as</strong> mais aplicad<strong>as</strong> são <strong>as</strong> sequênci<strong>as</strong> <strong>de</strong> rDNA<br />

45S e 5S. A sonda <strong>de</strong> rDNA conhecida <strong>com</strong>o pTa71 possui 9,0 Kb e correspon<strong>de</strong> à<br />

sequência <strong>de</strong> DNA ribossômico <strong>de</strong> Triticum aestivum, que abrange <strong>as</strong> regiões 28S, 5.8S<br />

e 26S e foi clonada no pl<strong>as</strong>mí<strong>de</strong>o pUC19 (GERLACK & BEDBROOK, 1979) e a sonda<br />

<strong>de</strong> rDNA 5S conhecida <strong>com</strong>o pScT7 correspon<strong>de</strong> à sequência <strong>de</strong> DNA ribossômico 5S<br />

isolada <strong>de</strong> Secalle cereale, possui 300-500 pb e foi clonada no pl<strong>as</strong>mídio pUC8,<br />

(LAWRENCE & APPELS, 1986).<br />

Com a finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> construir uma árvore filogenética ADAMS et al. (2000)<br />

usaram a técnica <strong>de</strong> <strong>FISH</strong> para verificar a distribuição d<strong>as</strong> sequênci<strong>as</strong> <strong>de</strong> rDNA 5S e<br />

18S-5.8S-26S em 13 espécies <strong>de</strong> Aloe (Aspho<strong>de</strong>laceae). As espécies possuem vários<br />

níveis <strong>de</strong> ploidia, estão distribuíd<strong>as</strong> em vári<strong>as</strong> regiões geográfic<strong>as</strong> e apresentam uma<br />

gama <strong>de</strong> tipos morfológicos diferentes. Os autores constataram que a distribuição <strong>de</strong><br />

sinais <strong>de</strong> rDNA 5S era semelhante em posição em tod<strong>as</strong> <strong>as</strong> espécies analisad<strong>as</strong>, já a<br />

distribuição <strong>de</strong> sítios <strong>de</strong> rDNA 18S-5.8S-26S mostrou-se instável e variável em número,<br />

localização e tamanho. Os resultados <strong>de</strong>monstraram claramente que essa região <strong>de</strong><br />

rDNA 45S mudou ao longo da especiação nesse grupo <strong>de</strong> plant<strong>as</strong>.<br />

A fim <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminar a variabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> sítios <strong>de</strong> rDNA 5S e 45S em 20 espécies<br />

<strong>de</strong> P<strong>as</strong>siflora <strong>com</strong> vários níveis <strong>de</strong> ploidia, MELO & GUERRA (2003) usaram a técnica<br />

<strong>de</strong> hibridação in situ <strong>com</strong> sond<strong>as</strong> <strong>de</strong> rDNA 5S e 45S para investigar a origem da<br />

variação do número cromossômico básico, propostos para o gênero <strong>com</strong>o sendo x = 6,<br />

<strong>com</strong> x = 9, x = 10 e x = 12. O número e a localização dos sítios <strong>de</strong> rDNA 5S e 45S<br />

foram consistentes <strong>com</strong> a hipótese <strong>de</strong> x = 6 ser o provável genoma ancestral para o<br />

gênero.<br />

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