STF na Mídia - Para a pasta superior
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Mile<strong>na</strong> Lopes<br />
O Sindicato dos Bancários de Brasília reagiu à<br />
denúncia de servidores do Banco do Brasil que<br />
fizeram greve este ano, que teriam recebido uma carta<br />
em que a instituição cobra comprometimento com a<br />
compensação das horas. Em comunicado, a entidade<br />
pede para que os bancários não assinem o<br />
documento, porque, no texto, o "banco tenta fragilizar<br />
a luta coletiva, individualizando a responsabilidade<br />
pelo movimento".<br />
Sem obrigação<br />
O sindicato esclarece que "nenhum funcionário é<br />
obrigado a assi<strong>na</strong>r o documento, uma vez que a<br />
compensação está regulada <strong>na</strong> Convenção Coletiva<br />
de Trabalho (CCT), de que o Banco do Brasil é<br />
sig<strong>na</strong>tário".<br />
Lobby<br />
Na sema<strong>na</strong> passada, o se<strong>na</strong>dor Romero Jucá (PMDB-<br />
RR) esteve no Supremo ouvindo as reivindicações dos<br />
magistrados durante audiência da qual participaram<br />
presidentes de tribu<strong>na</strong>is e de entidades<br />
representativas de juízes.<br />
Também estiveram <strong>na</strong> reunião o ministro Joaquim<br />
Barbosa e o então presidente do Supremo, Carlos<br />
Ayres Britto.<br />
Até 15 de dezembro<br />
O sindicato argumenta que, <strong>na</strong> carta enviada pelo<br />
banco, a própria instituição reconhece que as horas de<br />
greve poderão ser compensadas até o dia 15 de<br />
dezembro, reafirma o sindicato, que promete "tomar as<br />
devidas providências junto aos órgãos competentes"<br />
em relação ao que chamou de "práticas antissindicais,<br />
retaliações e perseguições contra os funcionários que<br />
participam da paralisação".<br />
Foi parar <strong>na</strong> Espla<strong>na</strong>da<br />
O pleito dos bancários foi levado ao Ministério do<br />
Trabalho. Ontem, a deputada federal Erika Kokay (PT-<br />
DF/foto) se reuniu com o ministro Brizola Neto,<br />
representantes do Sindicato dos Bancários de Brasília<br />
e da Associação Nacio<strong>na</strong>l dos Funcionários do Banco<br />
do Brasil (A<strong>na</strong>bb). A deputada disse repudiar a<br />
"postura de retaliação do Banco do Brasil contra<br />
bancários que entraram em greve".<br />
JORNAL DE BRASÍLIA / DF - ECONOMIA - pág.: 28. Qua, 21 de Novembro de 2012<br />
Não à "perseguição"<br />
Promessa<br />
SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL<br />
De acordo com a deputada, o ministro "recebeu as<br />
denúncias e prometeu um encaminhamento".<br />
Só 5%?<br />
O novo vice-presidente do Supremo Tribu<strong>na</strong>l<br />
Federal, ministro Ricardo Lewandowski, e dirigentes<br />
de entidades representativas de juízes criticaram a<br />
decisão da Comissão de Orçamento de aprovar<br />
parecer que prevê aumento de 5% para o<br />
funcio<strong>na</strong>lismo, inclusive o Judiciário, desconsiderando<br />
reivindicações da magistratura que pediam índices<br />
mais elevados. "São seis anos sem aumento",<br />
observou Lewandowski.<br />
Abaixo da expectativa<br />
O presidente da Associação dos Juízes Federais do<br />
Brasil (Ajufe), Nino Toldo, afirmou que o reajuste de<br />
5% está abaixo da expectativa. "A magistratura já tem<br />
perdas acumuladas de quase 30%. O que se pretende<br />
é uma recomposição do valor", disse.<br />
Atualmente, o salário de ministro do <strong>STF</strong>, que é o teto<br />
do funcio<strong>na</strong>lismo público, está em R$ 26,7 mil.<br />
Projetos em tramitação no Congresso propõem que os<br />
vencimentos subam para R$ 32,1 mil.<br />
Até o último instante<br />
Toldo afirmou ainda que a entidade vai continuar<br />
trabalhando para tentar convencer o Congresso a<br />
aprovar índices maiores de reajuste salarial. "A<br />
decisão não é definitiva.<br />
Agora tem os relatórios setoriais e depois a chance de<br />
se incluir no parecer fi<strong>na</strong>l ou até mesmo no plenário",<br />
afirmou. "Vamos lutar até o fim do processo. Até o<br />
ultimo instante vamos trabalhar isso."<br />
Até a Constituição "desrespeitaram"<br />
O presidente da Associação dos Magistrados<br />
Brasileiros (AMB), Nelson Calandra (foto), afirmou<br />
que a entidade já comunicou ao ministro Luiz Fux, do<br />
<strong>STF</strong>, sobre a decisão da comissão de não seguir a<br />
proposta do Judiciário. Recentemente, Fux determinou<br />
ao Congresso que apreciasse a proposta de<br />
orçamento do Poder Judiciário para o ano de 2013.<br />
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